«Mystic River», de Dennis Lehane, reeditado pela Sextante

sex-mysticA Sextante recuperou aquele que é na minha opinião o melhor romance do norte-americano Dennis Lehane, Mystic River, que não por acaso resultou também num excelente filme homónimo, realizado por Clint Eastwood e protagonizado por Sean Penn. O livro sai a 30 de agosto e segue-se ao recentemente editado Viver na Noite. Lehane é também o autor de obras notáveis como Shutter Island  (ler aqui a minha opinião) e Gone, Baby, Gone (sobre o qual escrevi aqui aqui).

Sinopse de Mystic River: «Sean Devine, Jimmy Marcus e Dave Boyle são três amigos de infância. Um dia, um estranho carro parou na rua onde brincavam. Dave é levado pelos homens do carro, os outros ficam no passeio e algo de terrível vai acontecer que acabará com a amizade dos três e mudará as suas vidas para sempre. Vinte e cinco anos mais tarde, Sean é detetive de homicídios, Jimmy é um ex-presidiário dono de uma loja e Dave está a tentar controlar os seus demónios. Quando a filha mais velha de Jimmy aparece assassinada, Sean é um dos detetives encarregados do caso.
Mystic River é um thriller psicológico excecional que serviu de base ao notável filme homónimo de Clint Eastwood.»

Nobel em dose dupla com William Faulkner e Herman Hesse

O Lobo das EstepesMosquitosO norte-americano William Faulkner e Herman Hesse, nascido na Alemanha mas com nacionalidade suíça, têm algo em comum, e que partilham com outros grandes escritores, ambos venceram o Nobel da Literatura. O primeiro conquistou-o em 1949 e o segundo três anos antes, em 1946.
A Dom Quixote em boa hora decidiu recuperar obras destes autores e no mês de setembro serão editados Mosquitos, de Faulkner (dia 10), e O Lobo das Estepes, de Hesse (dia 30).

Mosquitos – William Faulkner
«Uma surpresa maliciosamente deliciosa, o segundo romance de Faulkner, originalmente publicado em 1927, apresenta-nos um colorido grupo de passageiros num cruzeiro em Nova Orleães. A viagem torna-se numa verdadeira feira de vaidades, onde escritores e artistas diletantes, indivíduos insignificantes e entediantes parasitas passam o tempo a picar o próximo, sendo retratados por Faulkner tanto como mosquitos quanto como encantadores beija-flores. Uma sátira mordaz e bem-humorada sobre a condição humana que oferece um fascinante vislumbre de Faulkner enquanto jovem artista.

O Lobo das Estepes – Herman Hesse
«Harry Haller é o Lobo das Estepes: selvagem, estranho, tímido e alienado da sociedade. O seu desespero e desejo pela morte atraem-no para um submundo encantado e sombrio.
Através de uma série de encontros obscuros – al­ternadamente românticos, bizarros e selvagens –, o misantropo Haller começa gradualmente a re­descobrir os sonhos perdidos da sua juventude.
Este retrato acelerado de um homem que se sente ele próprio meio-humano, meio-lobo tornou-se a bíblia da contracultura da década de 1960, capturando o humor de uma geração descontente e continua, até hoje, a ser uma his­tória de alienação e redenção humana.»

Novidades Editoriais de Setembro

O Tímido e as MulheresO Tímido e as Mulheres – Pepetela (Dom Quixote)
«O novo livro de Pepetela remete-nos para uma Luanda nos dias de hoje.
Acompanhamos Heitor, um escritor em início de carreira, o tímido.
Ouvimos a quente voz de Marisa, responsável por um programa de rádio de grande audiência, que a todos encanta e seduz.
Conhecemos Lucrécio, seu marido, uma mente brilhante aprisionada numa cadeira de rodas.
É este o trio que une as diversas histórias e personagens deste romance.
Com a sua habitual mestria, Pepetela volta a surpreender-nos, desenhando uma paisagem imparcial e objectiva da actual sociedade angolana, fruto de muitas mutações culturais e políticas derivadas da sua história recente.»
10 de Setembro

Índice Médio de FelicidadeÍndice Médio  de Felicidade – David Machado (Dom Quixote)
«Daniel tinha um plano, uma espécie de diário do futuro, escrito num caderno. Às vezes voltava atrás para corrigir pequenas coisas, mas, ainda assim, a vida parecia fácil – e a felicidade também. De repente, porém, tudo se complicou: Portugal entrou em colapso e Daniel perdeu o emprego, deixando de poder pagar a prestação da casa; a mulher, também desempregada, foi-se embora com os filhos à procura de melhores oportunidades; os seus dois melhores amigos encontram-se ausentes: um, Xavier, está trancado em casa há doze anos, obcecado com as estatísticas e profundamente deprimido com o facto de o site que criaram para as pessoas se entreajudarem se ter revelado um completo fracasso; o outro, Almodôvar, foi preso numa tentativa desesperada de remendar a vida. Quando pensa nos seus filhos e no filho de Almodôvar, Daniel procura perceber que tipo de esperança resta às gerações que se lhe seguem. E não quer desistir. Apesar dos escombros em que se transformou a sua vida, a sua vontade de refazer tudo parece inabalável. Porque, sem futuro, o presente não faz sentido.»
3 de Setembro

O Botequim da LiberdadeO Botequim da Liberdade – Fernando Dacosta (Casa das Letras)
«A última grande tertúlia de Lisboa – que marcou cultural e politicamente várias décadas portuguesas – teve lugar no Botequim, bar do Largo da Graça criado e projectado por Natália Correia.
Nele fizeram-se, desfizeram-se revoluções, governos, obras de arte, movimentos cívicos; por ele passaram presidentes da República, gover­nantes, embaixadores, militares, juízes, revolucionários, heróis, escritores, poetas, artistas, cientistas, assassinos, loucos, amantes em madrugadas de vertigem, de desmesura.
A magia do Botequim tornava-se, nas noites de festa, feérica. Como num iate de luxo, navegava-se delirantemente (é uma viagem assim que neste livro se propõe) em demanda de continentes venturosos, de ilhas de amores a encontrar.
O futuro foi ali, como em nenhuma outra parte do País, festivamente antecipado nunca houve, nem por certo haverá, nada igual entre nós.
10 de Setembro

A Segunda Morte de Anna KaréninaA Segunda Morte de Anna Karénina – Ana Cristina Silva (Oficina do Livro)
«Violante tinha, desde criança, um talento raro para a representação e, com a ajuda de Luís Henrique, um grande actor com quem acabou por se casar, tornou-se uma das mais aplaudidas actrizes portuguesas do princípio do século XX. Contudo, os que a vêem brilhar e afirmar o seu génio no palco dos maiores teatros nacionais desconhecem o terrível segredo que minou a sua vida e levou para longe o marido numa noite que podia ter acabado em tragédia.
A Segunda Morte de Anna Karénina é um romance sobre o amor sem limites, a traição e os custos da vingança – e também uma obra arrojada sobre as tensões homossexuais reprimidas, sobre as vidas desperdiçadas de tantos portugueses na Primeira Guerra Mundial e sobre as diferenças – se é que existem – entre o teatro e a vida real.»
17 de Setembro

O Jogo do Reverso e Pequenos Equívocos Sem ImportânciaO Jogo do Reverso e Pequenos Equívocos Sem Importância – António Tabucchi (Dom Quixote)
«A D. Quixote, no âmbito do seu plano de publicações da obra de António Tabucchi, reuniu em dois volumes a totalidade dos contos do autor. O primeiro, que agora é lançado, junta dois dos seus títulos mais emblemáticos: O Jogo do Reverso e Pequenos Equívocos sem Importância. Neles, com a sua escrita tão singular, Tabucchi, que recebeu alguns dos mais importantes prémios internacionais e está traduzido em mais de quarenta países, aborda questões que atravessam toda a sua obra: o outro lado das coisas, os equívocos, o que está para lá das aparências.
17 de Setembro

A Infância de JesusA Infância de Jesus – J. M. Coetzee (Dom Quixote)
«Depois de cruzarem oceanos, um homem e um rapaz chegam a uma nova terra. Recebendo ali um nome e uma idade, são alojados num campo do deserto enquanto aprendem espanhol, a língua do novo país. Agora chamados Simón e David, dirigem-se ao centro de realojamento da cidade de Novilla, onde os funcionários são corteses, mas não necessariamente prestáveis. Simón assume então a incumbência de localizar a mãe do rapaz.
Embora, como todos os que chegam a este novo país, pareça estar completamente limpo de todos os vestígios de recordações, tem a convicção de que a reconhecerá quando a vir. E, de facto, ao passear pelo campo com o rapaz, Simón vislumbra uma mulher que tem a certeza de tratar-se da mãe dele, persuadindo-a a assumir esse papel.
E será a nova mãe de David a aperceber-se de que esta é uma criança excepcional, um rapaz inteligente e sonhador, com ideias muito invulgares sobre o mundo.»
17 de Setembro

AmericanahAmericanahChimamanda Ngozi Adichie (Dom Quixote)
«Ainda adolescentes, Ifemelu e Obinze apaixonam-se. A Nigéria vive dias sombrios sob o jugo de uma ditadura militar e quem pode abandonar o país fá-lo rapidamente. Ifemelu, bela e ousada, vai estudar para os Estados Unidos. Para trás, deixa o país que limita os seus sonhos, a família que adora e Obinze, a quem chama Teto, um nome que testemunha uma intimidade absoluta e irrepetível.
Obinze, introvertido e meigo, planeava juntar-se-lhe, mas a América do pós-11 de setembro fecha-lhe as portas. Sem nada a perder, ele arrisca uma vida como imigrante ilegal em Londres.
Anos mais tarde, na recém-formada democracia nigeriana, Obinze é um homem rico e poderoso. Nos Estados Unidos, Ifemelu é autora de um blogue de culto.»
24 de Setembro

Relatório do InteriorRelatório do Interior – Paul Auster (Asa)
«Nome maior da literatura mundial, Paul Auster escreveu no notável Diário de Inverno as memórias do seu “eu” físico. Em Relatório do Interior, vai mais além ao explorar a sua mente, a sua memória e as influências que fizeram dele o homem que actualmente é.
Episódios marcantes da sua infância, adolescência e início de idade adulta, os livros, filmes e acontecimentos que acompanharam o seu crescimento e um vislumbre das primeiras tentativas de escrita pintam um retrato vívido do autor e do meio que o rodeava.
Do mundo pequeno e protegido da sua infância ao mundo grande que ainda hoje está a descobrir, Paul Auster revela-se corajosamente na sua mais profunda intimidade.»
10 de Setembro

CulpaCulpa – Ferdinand von Schirach (Dom Quixote)
«Um homem recebe no Natal uma dentadura nova, em vez de cumprir uma pena de prisão. Um rapaz é torturado quase até à morte em nome dos Illuminati. Os nove “cidadãos respeitáveis” de uma banda de metais destroem a vida de uma jovem, e nenhum deles tem de expiar o crime…
Ferdinand von Schirach transformou meros processos penais em literatura de qualidade, com uma intensidade penetrante, de uma forma discreta mas sempre assertiva, num estilo entre o lírico e o lacónico. São as questões intemporais como o bem e o mal, a culpa, a inocência e a responsabilidade que cada um de nós tem de assumir que se destacam.
Compassivo e revelando a mesma elegância e contenção que levou o livro de estreia de von Schirach, Crimes, às listas de best-sellers, Culpa é a impressionante segunda obra de um dos melhores novos talentos da literatura alemã.»
3 de Setembro

asa-saprksUma Vida ao Teu Lado – Nicholas Sparks (Edições Asa)
«Quando Sophia Danko conhece Luke, algo dentro dela muda para sempre. Luke é muito diferente dos homens ricos e privilegiados que a rodeiam. Através dele, Sophia conhece um mundo mais genuíno e puro do que o seu, mas também mais implacável. Ela tem uma vida protegida. Ele vive no limite. À medida que se descobrem e apaixonam, Sophia encara a possibilidade de um futuro diferente do que tinha imaginado. Um futuro que Luke tem o poder de reescrever… se o segredo que o atormenta não os destruir a ambos.
Não muito longe, algures numa estrada escura, um desconhecido está em apuros. Ira Levinson tem 90 anos e acabou de sofrer um acidente de carro. Ao tentar manter-se consciente, Ira sente a presença de Ruth, a sua mulher que morreu há 9 anos, materializar-se a seu lado. Ela encoraja-o a lutar pela vida, relembrando a história de amor que os uniu. Ira sabe que Ruth não pode estar no carro com ele mas agarra-se às suas delicadas memórias, revivendo as tristezas e alegrias que definiram a sua paixão.
Ira e Ruth. Sophia e Luke. Dois casais com pouco em comum, cujas vidas vão cruzar-se com uma intensidade inesperada nesta celebração do poder do amor e da memória. Uma viagem extraordinária aos limites mais profundos do coração humano pela mão de Nicholas Sparks.»
17 de setembro

babel-ratoDentes de Rato Agustina Bessa-Luís (texto) e Mónica Baldaque (ilustrações) (reedição Guimarães)
Sinopse: «É pela voz de Lourença que surgem as memórias familiares e as aventuras próprias da infância nesta quase-autobiografia de Agustina Bessa-Luís. Levemente ficcionados, os tempos de infância da autora ou da narradora (que se cruzam em cada linha) são aqui oferecidos ao leitor com ilustrações de Mónica Baldaque. Um livro que já se tornou um clássico da literatura infantil portuguesa.
Tinham-lhe posto o nome de “Dentes de Rato”, porque os dentes dela eram pequenos e finos, e pela mania que ela tinha de morder a fruta que estava na fruteira e deixar lá os dentes marcados.»

Novidades Editoriais de Agosto

pe-barao

O Barão – Sveva Casati Modignani (Porto Editora)
«Bruno Brian di Monreale, o Barão, como é conhecido, é o último descendente de uma antiga e nobre família siciliana. Bruno cresce na Califórnia, com um pai severo e distante e uma mãe dividida entre um casamento precipitado, onde não existe amor, e uma paixão deixada na sua Sicília longínqua. Mas são as raízes sicilianas que levam Bruno a regressar à sua ilha natal, ao seu avô, um velho aristocrata, e a Calò, o padrinho sempre presente. Serão estas duas figuras que lhe irão transmitir o saber ancestral das velhas famílias da nobreza e da sua ética e código de justiça. Bruno di Monreale envolve-se nos negócios do petróleo e das grandes multinacionais, tornando-se num homem poderoso e fascinante. Os amores inconsequentes e os casos fortuitos sucedem-se na sua vida glamorosa mas dominada pela insatisfação, até que se cruza com Karin, uma mulher reservada e misteriosa – o desafio por que Bruno ansiava e que lhe irá trazer o equilíbrio há tanto desejado.»
30 de agosto

ca-NBNoites Brancas – Fiódor Dostoiévski (Clube do Autor)
«Numa noite luminosa, numa ponte sobre o rio Neva, um jovem sonhador depara-se com uma mulher em lágrimas. Petersburgo está mergulhada em mais uma das suas noites brancas, um fenómeno que faz as noites parecerem tão claras quanto os dias e que confere à cidade a atmosfera onírica ideal para o encontro entre essas duas almas perdidas.
Ao longo de quatro noites, o tímido jovem e a ingénua rapariga estabelecem laços intensos, mas o desenrolar romântico deste fugaz encontro pode estar ameaçado… Mas será isso realmente o mais importante?
Meu Deus! Um momento de felicidade! Sim! Não será isso o bastante para preencher uma vida?»
29 de agosto

Quinta feira no parqueQuinta-feira no Parque – Hilary Boyd (Clube do Autor)
«Numa quinta-feira, Jeanie conhece Ray no parque e, aos poucos, vão cimentando uma amizade tranquila. Conversam, riem-se, partilham esperanças e segredos, e até desgostos de amor. Oferecem um ao outro uma nova oportunidade na vida e no amor, mas será que vão ter coragem de a agarrar?
Por que razão não posso encontrar-me com um homem no parque, enamorar-me e ter relações sexuais com ele? – pergunta Hilary Boyd. Lá por não ser jovem uma mulher não deixa de gostar de sexo, acrescenta. Neste sentido, Boyd acaba por incitar as mulheres a assumirem a sua liberdade de escolha e a não temerem julgamentos. Porque, afinal, o amor não tem prazo de validade.»
29 de agosto

ca-sonoSono Soninho – José Jorge Letria e Pedro Serapicos (Clube do Autor)
«Sono Soninho é um livro especial para as horas de ternura que aproximam os mais crescidos dos mais pequeninos através da ponte dos afetos que pode durar vidas inteiras. As palavras de José Jorge Letria e as imagens de Pedro Serapicos combinam-se neste livro destinado a todos quantos nele queiram entrar para se sentirem mais próximos daqueles que, entrando no sono soninho, entram também no universo mágico dos sonhos e de tudo o que de fantástico neles cabe.
Como numa canção de embalar, Sono Soninho apresenta rimas simples e melodiosas para adormecer até o mais reguila dos pequenos grandes leitores de José Jorge Letria.»
29 de agosto

pe-aguiaO Dia da Águia – Robert Muchamore (Porto Editora)
«Final do verão, 1940.
Hitler conquistou França. Agora, tenciona atravessar o Canal e derrotar a Grã-Bretanha antes da chegada do inverno.
Um grupo de jovens refugiados comandados pelo espião britânico Charles Henderson enfrenta uma escolha difícil: partir para sul em direção à segurança da Espanha neutral ou seguir para norte numa missão arriscada para sabotar os planos de invasão dos alemães? Para efeitos oficiais, estas crianças não existem.»
30 de agosto

capaCurar em Minutos – Louise Fannon (Matária-Prima Edições)
«Conheça o fenómeno de que todos falam. A autoterapia é um caso de sucesso sem precedentes nos Estados Unidos, com centenas de milhares de adeptos.
Sente dores físicas recorrentes?
Quer emagrecer mas não consegue controlar o apetite?
Vive em ansiedade e stresse?
Vive com medos e fobias que não consegue ultrapassar?
Não gosta da vida que tem mas não sabe como mudá-la?
Comece hoje a ter uma vida melhor. As respostas aos nossos problemas estão dentro de nós.
Esta técnica, inspirada na medicina tradicional chinesa – a acupressão – e na psicologia moderna, actua sobre o sistema energético do nosso corpo. Todos a podem aplicar em si próprios. É simples, fácil de aprender e rápida de executar.»
29 de agosto

qe-wardÊxtase – J.R. Ward (Quinta Essência)
«Redenção não é uma palavra que Jim Heron conheça muito bem. A sua especialidade é a vingança e, para ele, o pecado é relativo. Mas tudo muda quando se torna um anjo caído e é incumbido da tarefa de salvar sete pessoas dos sete pecados mortais… e o fracasso não é permitido.
Mels Carmichael, jornalista do Caldwell Courier Journal, apanha o maior choque da sua vida quando um homem se atravessa à frente do seu carro junto ao cemitério local. Depois do acidente, a amnésia dele é o tipo de mistério que ela gosta de solucionar, mas em breve descobre que o passado é demasiado misterioso… e que está a apaixonar-se pelo estranho. Enquanto as sombras oscilam entre a realidade e o outro mundo, e a memória do seu amante começa a voltar, os dois aprendem que nada está realmente morto e enterrado. Em especial quando se está preso numa guerra entre anjos e demónios. Com a alma em jogo, e o coração de Mels em risco, o que irá ser preciso para salvar ambos?»
27 de agosto

aa-pardasCasas Pardas – Maria Velho da Costa (Assírio & Alvim – reedição)
«
Casas Pardas cartografa Lisboa no final dos anos sessenta, em plena agonia do regime salazarista: crise política e social, rumores das guerras coloniais e dos tumultos estudantis. O Portugal pardacento à espera do terramoto que virá em 1974, enquanto se escreve o caos afetivo em comunidade, por dentro das casas do amor e desamor de Elisa, Mary, Elvira e companhia. Mas Casas Pardas é acima de tudo a casa da língua portuguesa e dos seus vários linguajares, aqui em jubiloso processo de miscigenação com outras falas do mundo, através do grande virtuosismo da escrita de Maria Velho da Costa.»
30 de agosto

«Inferno» – Dan Brown

ber-infernonDepois de O Símbolo Perdido, que pareceu pouco mais ser do que um lembrete aos seus fãs de que ainda andava por aí, Dan Brown consegue com Inferno (edição Bertrand) voltar a entusiasmar quase ao nível de O Código Da Vinci. O mesmo efeito será praticamente impossível de alcançar tendo em conta que mantém a fórmula, recorrendo ao mesmo protagonista (Robert Langdon) e à mesma estrutura (descodificar enigmas, passo a passo, até à solução final). O Código Da Vinci, apesar de toda a onda mediática criada, surpreendeu os leitores que nunca tinham contactado com a obra de Dan Brown. Agora, para conseguir surpreender de novo, o escritor norte-americano terá de fazer algo completamente original, mas provavelmente neste momento ele desejará isso tanto quanto os seus fiéis seguidores, ou seja, nada.
Assim, o que se pode esperar de Inferno? Uma história trepidante, desenvolvida logo a partir de um início a cem à hora, cujo ritmo nunca abranda e com uma bem doseada série de voltas e reviravoltas. Uma coisa ninguém pode negar: Dan Brown é um profissional e cumpre como poucos a sua missão (prender o leitor). Eu fui «apanhado», e ainda bem, por uma história que me levou a Florença, depois, na altura certa, a Veneza e, por fim, a Istambul, não por acaso todas elas cidades históricas e carismáticas, onde o leitor se sente envolvido não apenas pelo enredo como também pela paisagem. Terá sido aí que, em parte, O Símbolo Perdido, patinou. Washington, por muito interessante que possa ser, a um português, ou europeu, pouco mais diz do que o facto de ser a capital dos Estados Unidos, e, se virmos bem, não há leitor que não aprecie um cenário que o envolva. E Dan Brown por norma aproveita bem os cenários que escolheu (e isso verifica-se em Inferno), servindo de guia ao descrever pormenorizadamente os locais, tanto ao nível estético como histórico, encaixando bem essas descrições no enredo, em doses bem ponderadas.
Resolvido esse problema a contento, até porque é sabido que os americanos adoram as históricas cidades europeias, passemos ao enredo em si, mais uma vez bem montado e estruturado, com tudo a funcionar muito bem a partir do momento em que encontramos um Langdon sem memória num hospital de Florença.
Tendo por pano de fundo o problema da sobrepopulação da Terra, e uns fanáticos defensores de medidas radicais para pôr fim a essa «enfermidade», Inferno ainda assim é uma companhia descontraída para umas horas de leitura bem passadas.
Já deu para perceber que o livro tem os condimentos todos para dar certo. Não há aqui grandes rasgos de imaginação, mas também, confessem lá, não era disso que estavam à espera, pois não? Então aproveitem e desçam ao Inferno com Dan Brown e Robert Langdon.

Sinopse: «“Procura e encontrarás.” É com o eco destas palavras na cabeça que Robert Langdon, o reputado simbologista de Harvard, acorda numa cama de hospital sem se conseguir lembrar de onde está ou de como ali chegou. Também não sabe explicar a origem de certo objeto macabro encontrado escondido entre os seus pertences. Uma ameaça contra a sua vida irá lançar Langdon e uma jovem médica, Sienna Brooks, numa corrida alucinante pela cidade de Florença. A única coisa que os pode salvar das garras dos desconhecidos que os perseguem é o conhecimento que Langdon tem das passagens ocultas e dos segredos antigos que se escondem por detrás das fachadas históricas. Tendo como guia apenas alguns versos do Inferno, a obra-prima de Dante, épica e negra, veem-se obrigados a decifrar uma sequência de códigos encerrados em alguns dos artefactos mais célebres da Renascença – esculturas, quadros, edifícios –, de modo a poderem encontrar a solução de um enigma que pode, ou não, ajudá-los a salvar o mundo de uma ameaça terrível… Passado num cenário extraordinário, inspirado por um dos mais funestos clássicos da literatura, Inferno é o romance mais emocionante e provocador que Dan Brown já escreveu, uma corrida contra o tempo de cortar a respiração, que vai prender o leitor desde a primeira página e não o largará até que feche o livro no final.»

Autor:
 Dan Brown
Título Original: Inferno
Editora: Bertrand
Tradução: Fernanda Oliveira, Ana Lourenço e Tânia Ganho
Ano de Edição: 2013
Páginas: 551

«Morte na Arena» – Pedro Garcia Rosado

Morte-Na-Arena_af capa_001Gosto de livros assim, que «arrancam» logo no início. Pedro Garcia Rosado tem esse hábito nos seus policiais e faz muito bem. Morte na Arena, uma edição Topseller (o livro sai a 29 de agosto), é mais um bom exemplo disso.
E tem outro hábito, o autor: não se atrapalha em fazer jorrar sangue e criar cenários horríveis e macabros. E nem sequer gosta de deixar as coisas apenas subentendidas. É tudo muito claro. Vai direto ao assunto e com isso ganha o leitor, que assim tem nas mãos um livro vivo, trepidante e, em consequência, envolvente e irresistível.
Neste Morte na Arena não há tempo para o leitor pensar em coisas tipo: “E se avançasse umas tantas páginas, será que perderia o fio à meada?” É que por vezes deparamo-nos com livros tão grandes e rebuscados que a sensação que persiste é que há ali páginas desnecessárias. Servem, essas páginas excedentes, aparentemente, apenas um propósito, convencer quem as escreve que se trata de um autor credível, pois persiste entre muitos a ideia de que livro com poucas páginas é livro pouco profundo.
Mas com Pedro Garcia Rosado não será a poupança de palavras a impedir-nos de refletir, pois Morte na Arena deixa muito em que pensar, nomeadamente em relação à sociedade portuguesa e aos respetivos podres, principalmente ao nível das forças policiais e da Justiça, e até do poder político.
Para este romance/thriller Pedro Garcia Rosado recorre aos seus habituais «convidados»: Gabriel Ponte, o ex-PJ, a sua ex-mulher Patrícia, inspetora coordenadora da PJ, e a ex-amante de Gabriel, Filomena, a jornalista.
É com bastante interesse que se acompanha as investigações, tanto a oficial como a de Gabriel, que se completam mutuamente, relativas ao aparecimento em Lisboa de partes do corpo de uma rapariga (filha de um líder partidário) desaparecida uns meses antes e dos corpos de quatro agentes da polícia, que foram encontrados em circunstâncias e locais suspeitos.  Descemos, literalmente, ao submundo de Lisboa, um mundo de túneis e esconderijos debaixo de terra onde coabitam ratos e os rejeitados da sociedade, assim como uma nova classe, vinda do alto, que resolve divertir-se e fazer dinheiro às custas das vidas dos oprimidos e mais debilitados, com um total desprezo pelo valor de uma vida humana.
Gabriel Ponte e os seus «amores» baixam ao Inferno, onde se debatem com o próprio Diabo e outros semelhantes a este. É essa descida aos infernos que nos leva a um cenário hiperviolento, brutal, sangrento, chocante! Atadas todas as pontas, mergulham num poço de podridão e imundície, de onde, como é costume nas obras de Pedro Garcia Rosado, as elites não escapam imunes, prontas que estão, sempre, a aproveitar-se dos mais fracos, que desprezam e tratam como seres inferiores, ali presentes apenas para servir de objeto de entretenimento, de um meio para atingir um fim, enfim, meras marionetas, mas de usar e literalmente deitar fora.
O que Morte na Arena nos revela é um verdadeiro submundo no subsolo de Lisboa, os alicerces podres e corrompidos de uma cidade aparentemente luminosa e límpida. Leva-nos a pensar no que estará por debaixo das aparências, do que se vê.
Este policial, tal como os anteriores do autor, é, ao fim e ao cabo, uma obra de denúncia onde não é poupada a nossa sociedade. Um livro muito atual que se lê num ápice, como qualquer bom policial, e perante o qual se percebe que o autor sabe o que faz, não só por dominar sem mácula este género literário como por, a nível de enredo, dar a ideia de saber muito bem em que meios se movimenta, o que não deixa de ser assustador.
Se a nossa sociedade é mesmo assim…

Boas férias, boas leituras e até já!

O Porta-Livros vai de férias – regressará «algures» na última semana de Agosto –, mas não quis partir sem deixar aqui umas quantas sugestões de leitura de entre lançamentos ou reedições recentes que ainda não tinham sido divulgadas neste blogue. A quem for, ou estiver de férias, desejo um bom descanso, se possível com um livro entre as mãos. Aos outros, arranjem também tempo para umas leituras, que só faz bem!
As férias do Porta-Livros poderão ser momentaneamente interrompidas se entretanto quiser deixar aqui a minha opinião sobre algum livro entretanto lido.
Cumprimentos, abraços e beijos, e até já.
Boas leituras.
Rui Azeredo

O Que Morre no Verao_FinalO que Morre no Verão – Tom Wright (Bertrand)
«“Fiz o que fiz, e assumo-o.”
Desde a primeira frase do livro, Tom Wright envolve-nos numa história de inocência perdida. Jim tem um toque da Visão. Nada de muito assustador, e geralmente bastante inútil, pelo menos até ao verão em que a sua prima, L. A., se muda para a casa onde ele vive com a avó. Quando Jim e L. A. descobrem o cadáver de uma rapariga no campo, brutalmente violada e assassinada, dá-se início a uma investigação que porá em perigo a vida de ambos. O que Morre no Verão é um romance que enfeitiça o leitor logo na primeira página e deixa nele uma marca indelével.»

chamempolicia_capa.inddInferno e Paraíso – Peter S. Hawkins (Saída de Emergência)
«Onde acaba a realidade? Onde começa a ficção? Saiba todos os segredos da vida de Dante. O criador da obra mais épica de todos os tempos.
Durante mais de sete séculos, Dante e a sua obra-prima, A Divina Comédia, ocuparam uma posição especial na cultura ocidental. O poema é simultaneamente uma viagem vívida através do Inferno até alcançar o Paraíso, uma tocante história de amor e um retrato do relacionamento da humanidade com Deus. É tão ricamente imaginativo que uma primeira leitura poderá ser avassaladora. Em resposta, Peter Hawkins escreveu uma introdução inspirada ao poeta, à sua maior obra e à sua influência continuada. O seu conhecimento de Dante e o entusiasmo sentido pela sua visão tornam-no um guia exímio para o leitor interessado.»

DC_filhosdojacarandaOs Filhos do Jacarandá – Zahar Delijani (Divina Comédia)
«Neda nasceu na prisão de Evin, em Teerão. A mãe cuidou dela durante alguns meses, até ao dia em que apareceu um guarda e a levou.
Aos três anos, Omid estava sentado à mesa da cozinha, a comer iogurte, e assistiu à detenção dos pais, activistas políticos.
Mais de vinte anos após a sangrenta purga levada a cabo nas prisões de Teerão, Sheida descobre que o pai foi uma das vítimas da chacina.
Estes são Os Filhos do Jacarandá.
Situado no período pós-revolucionário do Irão (1983 – 2011) e baseado na dolorosa experiência da autora, da sua família e amigos, Os Filhos do Jacarandá é um magnífico romance que acompanha três gerações de homens e mulheres movidos pelo amor, inspirados pela poesia e motivados por sonhos de justiça e liberdade.
Um olhar surpreendente e evocativo sobre o lado intimidante da revolução e uma extraordinária homenagem a quem soube responder ao apelo da História.»

asa-herdeiraA Herdeira Acidental – Vikas Swarup (Edições Asa)
«A jovem Sapna está destroçada. Obrigada a abandonar a universidade para se dedicar a um emprego medíocre como vendedora de eletrodomésticos em Nova Deli, ela é agora a única responsável pelo sustento da mãe doente e da fútil irmã mais nova. Mesmo para um coração otimista como o seu, é cada vez mais difícil acreditar num futuro melhor… até que um dia, quando o seu desespero é absoluto, algo insólito acontece: um milionário excêntrico quer fazer dela sua herdeira. Sapna pode vir a receber mais dinheiro do que alguma vez sonhou e, com ele, mudar a sua vida e a de todos os que ama. Em troca, terá “apenas” de superar os sete testes do “livro da vida”. Sete testes sobre os quais o seu estranho benfeitor mantém segredo absoluto.
Assim começa uma viagem rocambolesca que vai testar o seu caráter, a sua coragem e o seu coração. Pelo caminho, conhece pessoas inesquecíveis. De um casal de noivos em fuga a um sex symbol de Bollywood ou a uma insuspeita cleptomaníaca, todos vão, de alguma forma, transformá-la. E quando se depara com o sétimo e último teste – aquele para o qual a vida não a preparara –, Sapna questiona até que ponto será capaz de se sacrificar por um sonho.»

pe-lunaContos de Eva Luna – Isabel Allende (Porto Editora)
«
Em Eva Luna, o seu romance mais ambicioso até à data, Isabel Allende narra a vida aventureira de uma jovem latino-americana que encontra a amizade, o amor e o sucesso no mundo graças às suas qualidades como contadora de histórias. Em Contos de Eva Luna, a autora volta a presentear-nos com um valioso tesouro. Nesta memorável coletânea de histórias, reencontramos várias das personagens bem conhecidas dos leitores dessa obra magistral, como Rolf Carlé, o fotógrafo marcado pelos horrores da guerra, Riad Halabí, o árabe de coração compassivo, a professora Inês ou o Benfeitor. Narrados com prodigiosa imaginação e ternura, estes contos confirmam Isabel Allende como uma das escritoras mais admiradas em todo o mundo.»

PrintOs Anéis de Saturno – W. G. Sebald (Quetzal)
«Como outros livros de W.G. Sebald, Os Anéis de Saturno é de impossível classificação: é ficção, viagem, biografia, mito, enciclopédia. Uma viagem a pé pelo litoral inglês de Suffolk e um relato autorreferencial transformam-se numa longa romagem melancólica por lugares da literatura, da arte e da história, as grandiosas (ou malfadadas) construções do espírito humano. Aqui, como em outros livros, Sebald conduz um paciente trabalho de arqueólogo, resgatando do esquecimento dos homens os prodígios da natureza e da criação lado a lado com a destruição, o horror do holocausto, da guerra, da escravatura.
O movimento exploratório do individual para o universal (e vice-versa), os grandes temas recorrentes do tempo, da memória e da identidade (inesgotáveis em si mesmos e na inimaginável riqueza de manifestações que Sebald observa) mantêm-se em Os Anéis de Saturno. Mas este será talvez o seu livro mais sombrio, mais arrebatador – e mais belo.»

PrintAcqua Toffana – Patrícia Melo (Quetzal)
«Uma mulher suspeita que o marido a trai e procura a polícia, convencida de que ele é também o brutal assassino de mulheres que habita as manchetes dos jornais.
O funcionário de um cartório, pai de família aparentemente exemplar, vê a sua vida transformar-se diante do ódio incontrolável que o faz aproximar-se de uma vizinha para planear minuciosamente a sua morte.
Ciúme e ódio, testemunha e perpetrador, em duas narrativas paralelas – que se cruzam de forma inesperada – e em que o sexo surge como o poderoso elo entre o assassino e a vítima.»

Preces_AtendidasTudo o que Nunca Te Disse – Romana Petri (Bertrand)
«Mario e Cristiana já passaram os sessenta anos e estão divorciados há quinze. Ele é engenheiro hidráulico, acabado de se mudar para o Rio de Janeiro com a sua jovem mulher e o filho com pouco mais de um ano. Ela vive em Roma, com os dois filhos já crescidos e um segundo casamento, feliz.
Certo dia, Cristiana recebe uma carta estranha de Mario, do Brasil. Escreve-lhe dizendo que se sente velho, que gostaria de re-encontrar um pouco da juventude trocando cartas com ela. Diz que só assim, voltando atrás com quem se foi jovem, se pode continuar a sê-lo. Mas quais serão verdadeiramente as suas intenções? Através das respostas de Cristiana, o leitor verá desfilarem diante dos seus olhos, ao mesmo tempo que a história de um amor naufragado, os tiques e os mal-estares de toda uma geração: as falsas utopias, a crise das relações entre homens e mulheres, a revolução fracassada, o terrorismo, os muitos ideais que se esfumaram, deixando espaço apenas para a realidade banal. E depois os rancores, as traições mútuas, todas as coisas nunca ditas que finalmente vêm ao de cima de maneira violenta, brutal, impiedosa. Até se chegar a um verdadeiro ajuste de contas, no qual todas as cartas são postas na mesa.»

jardim AlfazemaDeslumbrante – Madeline Hunter (Edições Asa)
«Ela acredita não ter limites.
Numa época em que a reputação de uma mulher é o seu bem mais precioso, Audrianna desafia todas as convenções. Ela é uma jovem determinada, independente… e disposta a tudo para aniquilar o seu adversário, o altivo Lord Sebastian Sommerhayes. A uni-los está um homem: o pai de Audrianna, que morreu envolto nas malhas de uma conspiração. Para Audrianna, essa tragédia significou o fim da sua inocência. Para Sebastian, que liderou a investigação, foi apenas uma morte merecida. Audrianna jurou limpar o nome do pai, mas nunca esperou sentir um desejo tão avassalador pelo homem que o arrasou.
A busca pela verdade vai levá-la demasiado longe numa sociedade que é implacável perante a ousadia feminina. Ao ver-se mergulhada num escândalo que pode ser-lhe fatal, Audrianna tem apenas uma inconcebível opção…»

ber-servaA História de Uma Serva
– Margaret Atwood (Bertrand)
«Extremistas cristãos de direita derrubaram o governo norte-americano e queimaram a Constituição. A América é agora Gilead, um estado policial fundamentalista onde as mulheres férteis, conhecidas como Servas, são obrigadas a conceber filhos para a elite estéril. Offred é uma Serva na república de Gilead e acaba de ser transferida para casa do enigmático Comandante e da sua ciumenta mulher. Pode ir uma vez por dia aos mercados, cujas tabuletas agora são imagens, porque as mulheres estão proibidas de ler. Tem de rezar para que o Comandante a engravide, já que, numa época de grande decréscimo do número de nascimentos, o valor de Defred reside na sua fertilidade e o fracasso significa exílio nas Colónias, perigosamente poluídas. Defred lembra-se de um tempo, antes de perder tudo, incluindo o nome, em que vivia com o marido e a filha e tinha um emprego. Essas memórias vão-se agora misturando com ideias perigosas de rebelião e amor.»

ME_darcyAs Cinquenta Sombras de Mr. Darcy  William Codpiece Thwackery (Máquina de Escrever)
«As Cinquenta Sombras de Mr. Darcy desata o espartilho da própria literatura, numa paródia cómica e empolgante ao bestseller que está a deixar toda a gente “em brasa”.
Lizzy Bennet foi educada para ser uma dama ― de boas maneiras, hábil na conversa e uma referência na comunidade. Mas quando Elliot Bingley vem fazer a corte à sua irmã, surge a oportunidade a Lizzy de aprender um conjunto de habilidades um pouco diferentes, ao ser apresentada a Fitzwilliam Darcy, amigo de Bingley. Um encontro apenas com este homem intrigante atrai Lizzy para o mundo secreto de Darcy, de práticas lascivas e impulsos luxuriosos. Darcy não faz declarações de amor, na verdade, as suas intenções eram claras desde o início. Mas mesmo a mais inocente e bem-educada das jovens tem impulsos… Lizzy descobre que um chicote não é apenas usado para apressar o seu pónei – é um novo mundo que se lhe revela.
Este é um livro hilariante, que recupera, apimentando, o clássico Orgulho e Preconceito, de Jane Austen.

capaOs Teus Desejos São Ordens – M. L. Castro (Matéria-Prima)
«
Verónica abandona o seu país, à procura de segurança, depois de sucessivas ameaças de morte. A jornalista foge para o outro lado do mundo, contrariando aquilo que o coração e o corpo pediam. Deixa para trás um trabalho promissor, amizades inabaláveis e uma paixão arrebatadora.
No seu novo destino, Verónica acaba se deixar levar pela vertigem do desejo e da sedução, vivendo tudo o que nem a sua imaginação ousava arriscar. Entre tórridas noites e festas exuberantes, a jornalista transforma-se: muda de nome, de visual, de pele. Mas quando tudo parecia distante e um novo caminho se começava a desenhar, o melhor e o pior do seu passado decidem voltar à sua vida.
Confrontada com a maior das tentações e também com o maior dos perigos, Verónica vive momentos de sobressalto, repletos de desejo e luxúria, em que os corpos falam mais alto do que razão. Sem nunca pensar que a maior surpresa ainda estava por acontecer.
Em Os Teus Desejos São Ordens, deixe-se levar para um destino exótico, numa espiral de emoções à flor da pele. Viva um verdadeiro teste aos limites do amor e do prazer, como nunca os imaginou.»

dc-vence-osSe não podes juntar-te a eles, vence-os – Filipe Homem Fonseca (Objectiva)
«
Podia ter acontecido por causa de um desastre natural, o terramoto. À falta dele, aconteceu o que bem sabem, está a passar em todos os canais.
Acabam-se os sítios para ocupar, que os sítios estão a deixar de ser sítios, estão a desaparecer os lugares do mundo. Sente-se o tempo a doer-nos sem darmos por ele a passar. Tudo está perfeito como está, por pior que esteja, o futuro não é coisa que se leve até ao fim.
Folhagem que rasga o asfalto, explosões da alma e do coração. Sol a fugir do fumo e uma mulher manchada de sangue. Um bebé protesta antes de nascer. Dois homens abandonam uma irrepreensível vontade de ter medo da mudança.
Portugal está cheio de crimes violentos, paixões loucas e boa pastelaria. A Europa, o mundo inteiro, é isto: as pessoas vão morrendo aos poucos, às vezes morrem muitas de uma vez.
O mundo acaba com um encolher de ombros.»

Capa Portugueses IlustresPortugueses Ilustres – Pinheiro Chagas (Vogais)
«Este clássico do final do século xix é um compêndio de pequenas biografias dos portugueses mais ilustres de sempre, escrito num tom de exaltação dos grandes feitos nacionais.
Começando em Viriato e terminando em Almeida Garrett, Portugueses Ilustres apresenta aos leitores as vidas e conquistas de 133 personalidades, tais como D. Afonso Henriques, D. Dinis, Fernão de Magalhães, Vasco da Gama, Marquês de Pombal, Camões, Padre António Vieira ou Gil Vicente — exemplos de esperança que vêm da História.
Escrito numa linguagem simples e acessível, esta é uma obra indispensável para adultos e crianças conhecerem  algumas das personalidades mais importantes da História de Portugal. Em tempo de descrença nas elites nacionais, este é um livro que recorda os feitos dos grandes Portugueses, exemplos de esperança que vêm da História.»

CapaLaços Familiares – Danielle Steel (Bertrand)
«
Annie era uma jovem e brilhante arquiteta de Manhattan. Cheia de talento, bonita, a começar o primeiro emprego, apartamento e namorado novos, tinha o mundo na palma da mão – até que um único telefonema mudou a sua vida para sempre. Do dia para a noite, tornou-se a mãe dos três filhos da irmã, agora órfãos. Annie manteve a promessa que nunca se arrependeu de ter feito, apesar de isso significar que a sua própria vida ia ficar em suspenso.
Agora com 42 anos, mais independente que nunca, com uma boa carreira e uma família que é tudo para ela, Annie sente-se confortável sendo solteira, e assim planeia ficar. Com o sobrinho e as sobrinhas agora adultos e a depararem com os seus próprios desafios, Annie encontra-se naquela fase de transição em que tem simultaneamente de lhes dar uma mão e de os deixar partir, vendo-se subitamente obrigada a enfrentar uma casa vazia.
Liz, de 28 anos, uma editora na Vogue que trabalha de mais, nunca deixou que nenhum homem se aproximasse dela o suficiente para a poder magoar. Aos 24 anos, Ted, sério e trabalhador, estuda Direito e sente-se cativado por uma mulher muito mais velha e já com filhos. E a mais nova, Katie, de vinte e um anos, impulsiva, artística e rebelde, estuda arte e está prestes a tomar uma decisão que a conduzirá a um mundo totalmente diferente, que quer abraçar, mas para o qual não está minimamente preparada.
É então que, quando menos se espera, um encontro muda novamente a vida de Annie, no mais inesperado dos sentidos.
De Manhattan a Paris e Teerão, Laços Familiares relembra-nos como a vida é imprevisível e um constante desafio e que os laços de família são os mais fortes de todos.»

????????????????E Depois, a Paulette… – Barbara Constantine (Bertrand)
«
Ferdinand vive sozinho na sua grande quinta vazia, coisa que não o deixa muito feliz. Um dia, depois de uma violenta tempestade, passa com os netos pela vizinha e descobre que o teto da casa dela está a ponto de desabar. Claramente, a vizinha não tem para onde ir. E com grande naturalidade, os meninos, de seis e oito anos, sugerem ao avô que a convide para ficar na quinta. Mas a realidade não é assim tão simples, há certas coisas que se fazem, e outras que não…
Depois de uma longa noite de reflexão, ele acaba por ir procurá-la na mesma. Uma coisa leva à outra e a quinta começa a encher-se, a agitar-se, recomeça a funcionar. Um amigo de infância agora velho, duas senhoras muito velhas em estado de pânico, estudantes que andam um pouco perdidos, um amor que nasce, animais. E depois, a Paulette…»

Preces_AtendidasEstereótipas – Luz Sánchez-Mellado (Bertrand)
«
Engenhosas, contundentes, sem misericórdia, brutalmente divertidas, as estereotipas provocam gargalhadas enquanto contam as suas vidas. Riem-se de todos e de todas, mas riem-se sobretudo delas próprias.
Aproveitar todas as ofertas e promoções e transformar-se numa Lady Ganga; retirar o maior proveito do próprio corpo, nem que seja com artifícios para se autoproclamar Miss Próteses; celebrar o aniversário em estilo e debater-se com as novas tecnologias para que não lhe chamem Velha Patética; mudar-se para os subúrbios e sobreviver como uma espécie de Lady Piscinas; divorciar-se e regressar ao mercado das Predadoras e Presas; atirar-se à jugular da melhor amiga, à ex do namorado ou à sogra de sempre como uma boa Irmã Loba; combater o stress com a armadura da Conciliadora, a super-heroína que concilia o trabalho com a família, e poder contá-lo com todos os pormenores, glórias e misérias, orgulhosas de serem Incontinentes Verbais, com muita honra – assim é o mundo bipolar dos estereótipos.
Disseram-lhes desde o berço que têm de ser perfeitas e o pior é que acreditaram nisso sem reservas. Lutam corpo a corpo na selva da vida e saem a perder quase sempre, mas com dignidade e com estilo. Contraditórias e coerentes, mesquinhas e sublimes, cobardes e audazes, capazes do melhor e do pior para salvar a pele e as aparências. Divinas, mas muito humanas.»

sde-sagracaoA Sagração da Primavera – Alejo Carpentier (Saída de Emergência)
O conhecido ballet de Stravinski A Sagração da Primavera, com os seus motivos de morte e renascimento como ritos de passagem da natureza, dá título a uma das mais ambiciosas obras literárias de Alejo Carpentier (1904 – 1980), cuja trama gira em torno de dois personagens: Vera, bailarina russa que fugiu do seu país após os acontecimentos de 1917, que atua na companhia de Diaghilev, e Enrique, membro de uma família cubana endinheirada, que, por sua militância contra a ditadura de Gerardo Machado, se vê obrigado a exilar-se no Paris boémio dos anos 30.
Uma obra na qual o autor aprofunda alguns dos mais destacados acontecimentos sociais e políticos do século XX, desde a guerra civil espanhola até à revolução cubana, refletindo-se nela o processo de iniciação artística de Carpentier e onde se exalta o vigor colossal das forças da arte e da revolução para renovar e rejuvenescer os processos históricos.»

Capa_Espada_e_Cimitarra.aiEspada e Cimitarra – Simon Scarrow (Saída de Emergência)
«Uma batalha entre dois continentes
No ano de 1565, a Europa ameaça desmoronar-se. Dividida, não consegue fazer frente a um implacável Império Otomano em expansão.
Quando uma gigantesca frota turca se aproxima, toda a esperança de um continente caído em desgraça está numa minúscula ilha no meio do Mediterrâneo: Malta. E para a defender apenas restam os Cavaleiros da Ordem de Malta.
Um homem dividido
Entre os convocados para resistir e morrer está o veterano caído em desgraça, Sir Thomas Barrett. O instinto de honra força-o a colocar a Ordem acima de tudo, mas o seu desejo secreto é o de voltar a ver a mulher que sempre amou. Para piorar tudo, é incumbido de uma missão secreta pela rainha Isabel, que vê nos Cavaleiros uma ameaça ao seu reino.
Um dia para mudar a História
Enquanto sir Thomas confronta o passado que lhe custou a honra, um grandioso exército inimigo lança o cerco à ilha. No meio de gritos e morte tudo se decidirá: o destino da fé cristã, o fim ou a glória dos Cavaleiros de Malta, e o futuro de uma Europa que nunca esteve tão próxima da aniquilação total.»

alfaguara o legadoO Legado – C.J. Daugherty (Alfaguara)
«Passou um ano desde que Allie entrou na Academia Cimmeria, onde encontrou novos amigos, um novo amor e, sobretudo, um porto de abrigo. Mas dentro dos muros de Cimmeria existe um grave perigo. Um grupo misterioso e perverso está a tentar destruir a academia e tudo quanto esta representa. Os alunos correm perigo e, como se não bastasse, a família de Allie está no centro da tempestade. Consciente de que os segredos podem destruir até a relação mais forte, a rapariga terá de escolher entre salvar a família e confiar nos amigos. A vida de Allie transformou-se numa perigosa encruzilhada, onde tudo está em jogo. Até o amor…
O Legado é o 2º volume da série A Escola Noturna»

asa-katie

Coração sem Limites – Katie Davis (Edições Asa)
«Uma história de amor incondicional.
O que levou uma jovem americana de 18 anos a desapontar os pais, afastar-se do irmão, desistir da universidade, perder a maior parte dos amigos e terminar a relação com o amor da sua vida? Tudo para se mudar para um país africano, onde só conhecia uma pessoa e não falava a língua nativa. Para Katie, a resposta foi simples: O desejo profundo de ajudar o próximo e contribuir para um mundo melhor.
Katie Davis era uma das raparigas mais populares do liceu e tinha uma vida familiar invejável. O seu namorado era um atleta de sucesso e adorava-a. Mas antes de cumprir o sonho de entrar numa das melhores universidades americanas, Katie decide fazer uma pausa e dedicar-se a uma missão humanitária de curta duração em África. A sua vida nunca mais seria a mesma.
A bondade e simplicidade das pessoas que conheceu no Uganda tocaram fundo no seu coração. Perante aquele povo abandonado à sua sorte e privado dos bens mais essenciais, Katie percebeu que a sua missão não seria breve. Aquela seria, sim, a missão da sua vida. A pouco e pouco, ela tem contribuído ativamente para fazer do Uganda um país melhor e está, atualmente, no processo de adotar treze crianças. A sua coragem e abnegação abalaram o mundo e granjearam-lhe o epíteto de Mulher do Ano 2012 pela revista Glamour.
Coração sem Limites leva o leitor numa jornada inesquecível pelos caminhos do coração humano. Porque é possível mudar o mundo, uma pessoa de cada vez.»

pe-asasO Império das Asas – Claire Corbett (Porto Editora)
«
Voar deixou de ser um sonho impossível, mas apenas os ricos e poderosos podem pagar a cirurgia, medicamentos e manipulação genética para tal. Peri, uma jovem de classe baixa, está disposta a qualquer coisa para conseguir as suas asas e juntar-se à elite, mas cedo descobre que o preço do seu sonho é mais elevado do que alguma vez imaginara. Será ela capaz de abdicar de tudo o que lhe é fundamental na vida?»

ctp_Consp365vingancaConspiração 365 – Vingança – Gabrielle Lord (Contraponto)
«
Após 365 dias como fugitivo, Cal Ormond voltou finalmente para junto da família e dos amigos, e a vida parece correr-lhe bem. Contudo, certa noite, Cal recebe uma mensagem misteriosa: “30 dias”. Será realmente um aviso ou uma mera partida? Terá o seu terrível passado voltado para o perseguir?
Quando Cal desaparece subitamente, os seus amigos não sabem o que pensar. Terá decidido afastar-te devido à pressão dos paparazzi ou a verdade é mais sinistra? Irão encontrar Cal antes que seja tarde demais?
O relógio não para… Cada segundo pode ser o último…»

Capa Heidi, A Menina dos AlpesHeidi: A Menina dos Alpes – Johanna Spyri (Booksmile)
«Órfã desde tenra idade, Heidi vive com a sua tia. Após receber uma proposta de trabalho irrecusável, a tia é obrigada a entregar Heidi ao seu avô, um velho zangado com o mundo, vivendo isolado num planalto nos Alpes. Ao chegar ao novo lugar, Heidi apaixona-se de imediato pelas paisagens esplendorosas e pelos animais dos vales e das montanhas.  Com o passar do tempo conquista também  o coração do avô,  mostrando-lhe que é possível ser feliz e reencontrar a paz.
Mas essa felicidade desaparece quando a tia regressa aos Alpes e leva a menina para Frankfurt. Na cidade, Heidi irá viver na casa do senhor Sasemann, um homem rico que precisa de companhia para Clara, a sua filha paraplégica. Apesar da amizade que nasce entre as duas meninas, e de todas as coisas boas que aprende em Frankfurt, Heidi não consegue afastar as saudades do avô e dos dias felizes na montanha… Será ela capaz de regressar ao seu lar nos Alpes e concretizar os seus sonhos?»

Capa Heidi, O Milagre da MontanhaHeidi: O Milagre da Montanha – Johanna Spyri (Booksmile)
«Heidi é uma menina feliz e encantadora que vive com o seu avô nos Alpes, rodeada de flores, animais maravilhosos e prados deslumbrantes, verdes no verão e brancos de neve no inverno. Ela adora passear nas montanhas com o seu amigo Pedro, pastor de cabras, e visitar a avó dele para se deliciar com histórias de encantar. Apesar de ser muito feliz, Heidi tem saudades de Clara, a menina paraplégica que conheceu em Frankfurt. Na cidade, Clara também sente a ausência da sua amiga, sonhando com uma visita aos Alpes. E esse dia surgirá muito em breve…
Mas o que mudará com a chegada de Clara à montanha? Através da bondade e da inocência de Heidi,  a família e os amigos perceberão que é possível ultrapassar todas as dificuldades  — até os obstáculos aparentemente intransponíveis. dos dias felizes na montanha… Será ela capaz de regressar ao seu lar nos Alpes e concretizar os seus sonhos?»

me-gatoAlma de Gato – Ruth Berger (Máquina de Escrever)
«
Milhões de pessoas partilham a sua vida com gatos.
Alma de Gato é uma antologia inesquecível sobre a amizade com o mais belo e selvagem dos animais domésticos.
Este livro reúne mais de setenta histórias sobre os gatos de estimação de pessoas famosas, como John Lennon, Churchill, Edgar Allan Poe ou Freddie Mercury, mas também sobre os companheiros felinos de cidadãos anónimos, com relatos emocionados de pessoas cujas mascotes as ajudaram a ultrapassar momentos difíceis ou doenças prolongadas.
Ora comoventes, ora cómicos, são testemunhos de grande cumplicidade e amor incondicional, que nos fazem sorrir e reflectir.»

asa-smurfOs Smurfs em Paris (Edições Asa)
«Após o retumbante êxito da primeira aventura dos Smurfs no nosso planeta, no verão de 2011, eis que chega às salas de cinema de todo o país aquele que promete ser o filme do verão de 2013! Quando se apercebem de que a Smurfina foi raptada e que tal catástrofe só pode ser obra do Gargamel, os Smurfs não hesitam em se lançar no seu encalço. Não sabem é que o palco desta aventura é a magnífica mas atribulada cidade de Paris, em tudo diferente da sossegada aldeia dos Smurfs. Ainda bem que os pequenos seres azuis podem contar novamente com os seus amigos humanos, a família Winslow!»