Novidade Quetzal: «Jardim Botânico», de Luís Naves

Jardim Botânico – Luís Naves
«Depois da Hungria, o novo romance de Luís Naves, passado na Guiné-Bissau, durante a Guerra Civil de 1998. Luís Naves esteve lá, enquanto repórter, e devolve-nos agora, em ficção, as imagens e as memórias da Guiné desses dias incertos.
Em Junho de 1998, estalou uma inesperada rebelião militar na Guiné-Bissau. Não estavam em causa questões étnicas ou religiosas, mas sobretudo a rivalidade entre dois homens, o Presidente Nino Vieira e o chefe das forças armadas, brigadeiro Ansumane Mané. A rebelião provocou um curto período de guerra civil, que durou sete semanas. Seguiu-se quase um ano de impasse e uma década de alta instabilidade. Na realidade, a Guiné nunca recuperou daquele episódio. Em poucos dias, o país transformara-se num imenso campo de refugiados. Bissau ficou cercada e praticamente vazia. Deixou até de haver dinheiro.
Esta é a história de quatro pessoas no meio da catástrofe humana. Como todas as viagens, tem um ponto de partida e outro de chegada, embora quem ande à deriva não veja assim a forma do caminho. A certo ponto, diz uma das personagens: “É preciso que alguém escreva sobre o que se passou aqui”. Motivo suficiente ou talvez a referência à inutilidade e à incerteza, ao que nos leva para o interior de uma vereda estreita, uns à procura de si mesmos, outros em fuga. Existe uma cortina que nos separa do mundo espesso para lá do qual se escondem os nossos medos. E, por vezes, alguém entreabre essa cortina e estamos dentro de uma selva que não compreendemos.»
À venda a 4 de Fevereiro.
Pedro Mexia apresenta o livro, a 7 de Fevereiro, às 18h30, na Livraria Bertrand do Chiado (Lisboa)

 

 

 

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Novidade Contraponto: «Conspiração 365 – Fevereiro», de Gabrielle Lord

Conspiração 365 – Fevereiro – Gabrielle Lord
«A contagem decrescente continua…
Callum Ormond foi avisado.
Ele tem 334 dias….
A pacata vida de Cal acabou assim que a mortífera contagem decrescente começou. Entretanto, foi atacado por tubarões, acusado de um violento ataque à sua família, raptado por dois gangues e quase que o afogaram num depósito de óleo…
Ele é um fugitivo procurado que fará tudo para sobreviver. Mas estará Cal desesperado o suficiente para se aproximar de um traidor envolvido com assassinos? Ou para se arriscar a voltar ao cenário da tentativa do seu homicídio? Deverá ele encontrar-se com um misterioso informador, podendo tratar-se de uma armadilha? O relógio não pára… Cada segundo pode ser o último…»

Novidades Educação Nacional – Fevereiro: Rébecca Dautremer regressa com «Sentimento»

Sentimento – Carl Norac / Rébecca Dautremer
«“Precisava de um nome. Só assim poderia apresentar-se aos outros, como toda a gente. Venham aquecer os vossos corações gelados pelo Inverno no circo Sen-ti-men-to! Sentimento… A palavra agradou-lhe. Seria esse o seu nome.”
Sentimento exposto e apregoado no altifalante de um circo. Sentimento escondido e aprisionado na voz de um rouxinol…
Um livro mágico, onde as palavras de Carl Norac se unem ao traço singular e poético de Rébecca Dautremer, uma das ilustradoras mais reconhecidas da actualidade.»

Já Sou Crescido! | 3-4 anos | 4-5 anos | 5-6 anos | 6-7 anos
«Esta colecção propõe actividades divertidas, concebidas para que a criança possa consolidar conhecimentos e aquisições indispensáveis para o início do seu percurso escolar. Os exercícios propostos aliam a vertente lúdica à vertente didáctica, desenvolvendo as capacidades de observação e de raciocínio lógico e potenciando a aprendizagem da escrita, da leitura e do cálculo mental.»

Passatempo Presença – «As Pirâmides de Napoleão», de William Dietrich

O Porta-Livros tem para oferecer (em parceria com a Editorial Presença) um exemplar de As Pirâmides de Napoleão, romance da autoria de William Dietrich a ser lançado a 2 de Fevereiro.
O vencedor será encontrado por sorteio a realizar entre todos os participantes que até às 23h59 de 2 de Fevereiro (quarta-feira) respondam acertadamente a três questões.
O nome do vencedor será publicado neste blog e o mesmo será avisado por e-mail.
Para encontrar as respostas certas basta, por exemplo, fazer uma pequena busca neste blog.

1 – Qual a nacionalidade do aventureiro que está em Paris na época de Napoleão?

2 – Que objecto ganha Ethan Gage a jogar cartas?

3 – Em que universidade é professor o autor, William Dietrich?

As respostas devem ser enviadas desde já por e-mail para blogportalivros@gmail.com

Juntamente com as respostas, os participantes devem enviar os seus dados, nomeadamente: NOME, MORADA e E-MAIL.
O vencedor receberá oportunamente, por correio, enviado directamente pela Presença, o livro com que foi premiado.
Só podem participar residentes em Portugal.

Novidade Porto Editora – 1 de Fevereiro: «Segredos do Passado», de Deborah Smith

Segredos do Passado – Deborah Smith
«Filha de uma respeitada família de Dunderry, na Geórgia, Claire Maloney era uma menina caprichosa e mimada, mas isso não a impediu de travar amizade com Roan Sullivan, um rapaz feroz, órfão de mãe, que vivia numa caravana com o pai alcoólico. Nunca ninguém conseguiu compreender o laço que unia as duas crianças rebeldes. Mas Roan e Claire pertenciam um ao outro… até à violenta tarde em que o terror tomou conta das suas vidas e Roan desapareceu.

Durante vinte anos, Claire procurou o rosto do seu amor de infância por entre a multidão. Durante vinte anos, esperou ansiosamente uma carta e sobressaltou-se a cada toque do telefone. No entanto, quando Roan surge novamente na sua vida, a alegria de Claire não é completa, pois ao contrário do que se afirma o tempo não apaga todas as feridas. Algumas permanecem ocultas, prestes a reabrir-se ao mais pequeno incidente. Que segredos do passado envenenam o presente e minam o futuro?»

Novidade Presença – 2 de Fevereiro: «As Pirâmides de Napoleão», de William Dietrich

As Pirâmides de Napoleão – William Dietrich
O livro: «Ethan Gage, um aventureiro americano, encontra-se em Paris na altura em que Napoleão começa a pôr em prática a sua estratégia para o futuro império. Num jogo de cartas, Gage fica na posse de um estranho medalhão. Na manhã seguinte encontra-se preso, acusado do assassínio da prostituta com quem passara a noite. Perante a escolha entre a morte ou acompanhar as tropas de Napoleão, Gage é integrado na armada destinada a conquistar o Egipto. Sucedem-se atentados contra a sua vida para lhe roubarem o medalhão e tudo conspira para irremediavelmente envolver Gage num dos maiores enigmas da História: quem construiu as Pirâmides do Egipto e porquê. Um thriller cheio de cor e vivacidade, sobre aquele que foi o primeiro grande choque da era moderna entre Ocidente e Oriente.»

O autor: «William Dietrich é autor de nove romances, bestsellers do New York Times. É também historiador, estudioso de ciências da natureza e jornalista, áreas em que obteve o reconhecimento, conferido pelo prestigiado prémio Pulitzer. É professor de jornalismo na Universidade de Western Washington. Os direitos de tradução deste romance foram já adquiridos por 18 países.»

Novidades BIS – Leya – Vargas Llosa e Cardoso Pires em formato de bolso

A colecção BIS, da Leya, vai ser recheada a 31 de Janeiro com quatro novos títulos, destacando-se, entre eles, O Falador, do Nobel Mario Vagas Llosa. O lote inclui ainda A Insustentável Leveza do Ser, de Milan Kundera, Tanta Gente, Mariana, de Maria Judite de Carvalho, e Jogos de Azar, com contos de José Cardoso Pires.
Os títulos dos autores estrangeiros custarão 7,50 euros e os doas autores portugueses 5,95 euros.

O Falador – Mario Vargas Llosa
«Romance de dois mundos e duas linguagens, O Falador, de Mario Vargas Llosa, é uma obra que de novo arrasta os leitores para o interior do universo de magia e exotismo próprio do grande escritor peruano. Trata-se de uma ficção que sistematicamente contrapõe os ambientes da selva e da cidade, espelhando desse modo duas atitudes opostas face à vida e aos seus valores.
Um narrador moderno e racional e o contador de histórias de uma tribo amazónica asseguram e estruturam em alternância o desenvolvimento do relato.»

A Insustentável Leveza do Ser – Milan Kundera
«Um livro extraordinário e seguramente um dos romances míticos do Século XX, uma daquelas obras raras que alteram o modo como toda uma geração observa o mundo que a rodeia.

Tanta Gente, Mariana – Maria Judite Carvalho
«“Maria Judite Carvalho (1921-1998) foi a escritora da solidão e dos silêncio das ‘palavras poupadas’. Fez, nas suas novelas e contos, o retrato irónico e desencantado da pequena burguesia lisboeta, das frustrações e desistências das mulheres e dos velhos, de toda uma sociedade lentamente envenenada pela moral hipócrita do fascismo português.
Aliando o humor à arte da concisão e da reticência, sempre convidou o leitor a entrar nas suas histórias e completá-las, a vivê-las de algum modo. Foi sem dúvida uma das maiores ficcionistas do nosso século XX”»
Urbano Tavares Rodrigues

Jogos de Azar – José Cardoso Pires
«“Uma originalidade exemplar que se deve, sobretudo, à imaginação verbal e à extraordinária multiplicidade dos ângulos da sua escrita.”»
Luciana Stegagno Picchio, La Reppublica – Roma

Novidade Planeta: «Mataram a Rainha! – A Época dos Venenos I», de Juliette Benzoni

Mataram a Rainha! – A Época dos Venenos I –  Juliette Benzoni
«Charlotte de Fontenac foge do convento onde a mãe, sequiosa da fortuna do defunto marido, a queria obrigar a tomar o véu.
Perdida na noite, a jovem depara-se com um ritual aterrador numa capela abandonada… Até que um desconhecido a arranca da perigosa contemplação.
Sobre Paris e a corte de Luís XIV sopra o vento pestilencial do Caso dos Venenos e a suspeição recai sobre todos.
Encontrando refúgio em casa da tia, madame de Brecourt, Charlotte é enviada para a corte da jovem e pitoresca duquesa de Orleães, Madame, a princesa Palatina.
Um caminho singular, o dos palácios reais, abre-se diante de Charlotte, e os perigos avolumam-se. Um capricho da natureza fá-la parecer-se com um antigo amor de Luís XIV, o que lhe vale o ódio de madame de Maintenon, em vias de tomar o lugar de madame de Montespan. No momento de maior perigo é Maria Teresa, a rainha, que lhe presta auxílio… mas morre passados quatro dias.
Mortes suspeitas, missas negras, um amor que não ousa dizer o seu nome e protecções que desaparecem uma após outra. Que vai ser de Charlotte?
Esta é a primeira parte de uma série de dois livros com a acção centrada na Época dos Venenos, um episódio real que abalou a corte de Luís XIV. Ainda por desvendar, estão muitos dos mistérios, suspeitas e aparatosas execuções, que ocorreram entre 1670 e 1682. A Rainha Maria Teresa foi apenas mais uma das muitas vítimas de esquemas políticos e passionais que alimentavam a Paris do faustoso monarca…»

Novidade QuidNovi: «(E)ternamente Eusébio», de João Malheiro

(E)ternamente Eusébio – João Malheiro
«O maior futebolista português de todos os tempos viveu períodos em que a sua vida desportiva se confundiu com a fábula. Exornou os requintes de um campeão. Merecido para o predestinado, mas sempre trabalhador insano, lutador indomável. Repentista, intuitivo, enleante, não deixou de ser um óptimo companheiro e um admirável adversário. Engalfinhado em lesões várias e incompreensões múltiplas, superou com elevação afições, dores e raivas. O futebol cristalino de Eusébio provocou hemorragias colectivas de prazer. Deixou páginas ornadas de fantasia, de magia. Disputou desafios épicos, aos quais emprestou golos plasticamente belos. Chegou a deixar o país em transe, agitou o orgulho pátrio. Fez o Mundo acordar vermelho e… português.
(E)ternamente Eusébio tem textos de abertura do Presidente da República, Aníbal Cavaco Silva, do presidente do SL Benfica, Luís Filipe Vieira, e é prefaciado pelo maestro António Victorino d’Almeida. A obra conta com dezenas de depoimentos originais de personalidades das mais diferentes áreas, entre as quais Mário Soares, Jorge Sampaio, Álvaro Cunhal, Marcelo Rebelo de Sousa, Amália Rodrigues, Ricardo Araújo Pereira, Eunice Muñoz, José Mourinho, Luís Figo, Vítor Baía, Rosa Mota e Carlos Lopes.»

O livro é apresentado a 25 de Janeiro (18h00), no Estádio da Luz, porta 18, com a presença de João Malheiro, Eusébio, Luís Filipe Vieira e outros.

Kjell Askildsen e William Gaddis apadrinham novos autores da Ahab

A Ahab anunciou recentemente o seu plano de lançamentos para o primeiro semestre de 2011, onde se destacam obras de novos autores na editora, como Julio Ramón Ribeyro, Bernard Quiriny e Per Olov Enquist, acompanhados pelos “veteranos” na “casa” Kjell Askildsen (à esquerda) e William Gaddis (à direita).

Autores Novos

Março

Prosas Apátridas, de Julio Ramón Ribeyro, «o testemunho espiritual de um dos grandes autores das letras hispânicas do séc. XX. Sobre ele disse Mario Vargas Llosa: “Considero Ribeyro um contista magnífico, um dos melhores da América Latina e provavelmente da língua espanhola, injustamente não reconhecido como tal.”

Abril

Contos Carnívoros, de Bernard Quiriny. «Trata-se do segundo livro deste autor, tendo-lhe valido o Prix Rossel, o galardão literário mais importante da Bélgica. São quatorze contos que gravitam no universo do fantástico, do absurdo e do realismo mágico, na grande tradição de autores como Borges, Cortazar, Stevenson ou Poe. No prefácio, Enrique Vila-Matas refere que Quiriny é “um dos meus escritores favoritos”.

Até Junho

A Visita do Médico Real, de Per Olov Enquist, «que é considerado um dos melhores autores suecos contemporâneos, com obras traduzidas em mais de vinte línguas. A Visita do Médico Real foi distinguida com os prestigiosos August Prize, Independent Foreign Prize e Prix du Meilleur Livre Étranger. Trata-se de um romance poderoso situado no Reino da Dinamarca no final do séc. XVIII, um tempo de grandes promessas e transformações na Europa. Ao descrever a relação triangular entre um rei demente, o seu médico real e a rainha, tem como pano de fundo o grande conflito de ideias do Iluminismo.»

Autores Já no Catálogo

Uma Vasta e Deserta Paisagem – Kjell Askildsen
«Com este volume de contos inquietante, a Ahab dá continuidade à publicação das obras deste grande escritor norueguês, que em poucas páginas consegue descrever as tragédias da vida quotidiana, mostrando as brechas que se abrem no âmago das personagens.»

Carpenter’s Gothic, de William Gaddis, «um dos grandes vultos das letras americanas do século passado. Este é o seu romance mais clássico, que embora se expanda pelo mundo inteiro, concentra-se sobretudo numa velha casa de estilo gótico americano, onde Gaddis encena o absurdo das relações humanas e uma sociedade assente na hipocrisia e na corrupção.»