Vogais aposta na série juvenil Artemis Fowl

A Vogais iniciou a publicação da série juvenil Artemis Fowl, uma criação do irlandês Eoin Colfer, que foi iniciada em 2001 e que tem o oitavo volume previsto para este ano. A série já foi publicada em mais de 40 países.

Sinopse: «Com apenas 12 anos, Artemis Fowl é o maior génio criminoso de sempre, responsável por todos os grandes golpes da década. Se nunca ouviste falar do jovem Artemis, tens muita sorte: dormirás melhor se desconheceres que existe alguém como ele. Mas se a curiosidade te está a remoer, tal como fez comigo, então prepara-te para uma história com enigmas, reviravoltas inesperadas e muita ação. Este livro é o relato do primeiro encontro de Artemis Fowl com o povo do subsolo, onde vivem perigosas fadas, armadas até aos dentes e com tecnologia de ponta, centauros, trolls monstruosos e anões mentirosos.
Ao longo dos últimos anos, registei todos os passos de Artemis e descobri o seu incrível plano para recuperar a fortuna da família – que envolveu o rapto de Holly Short, capitã da polícia do subsolo, e uma perigosa guerra entre espécies! Escrevi este livro para que todos conheçam o misterioso Artemis Fowl e as suas estratégias incríveis…»

Paul Theroux celebra 50 anos a viajar com «A Arte da Viagem»

A Quetzal lança a 1 de Junho A Arte da Viagem, de Paul Theroux, uma recolha de textos que celebra os seus cinquenta anos de viagens. Theroux é o autor de obras como Viagem por África, O Velho Expresso da Patagónia, Regresso à Patagónia e O Grande Bazar Ferroviário.

Sinopse: «Cinquenta anos de viagens celebrados por uma recolha de textos que formaram Paul Theroux enquanto leitor e viajante – um manual de viagem literário, um guia filosófico, uma antologia de grandes autores que viajaram, entre eles Theroux.
A Arte da Viagem mostra a bagagem – espiritual ou física – que levaram e que trouxeram; os lugares por onde passaram, ou que imaginaram; os prazeres e os sofrimentos do viajante, a solidão, o anonimato, o encontro com estranhos; a estrada enquanto vida; as cidades, os comboios, as paisagens; a aventura; e a tradição, a política e a pornografia na viagem; o tempo e o amor na viagem; e a viagem enquanto transformação. Neste extraordinário tributo encontramos, entre muitos, Vladimir Nabokov, Samuel Johnson, Evelyn Waugh, Mark Twain, Bruce Chatwin, Graham Greene, Anton Tchékov, Ernest Hemingway e o melhor de Paul Theroux.»

Biografia «Paulo Bento – Um Retrato» é apresentada a 6 de Junho em Lisboa

A Arcádia, do grupo Babel, vai lançar a 6 de Junho a biografia do seleccionador nacional de futebol, intitulada Paulo Bento – Um Retrato, obra assinada pelo escritor Jorge Reis-Sá.
O livro será apresentado a 6 de Junho (quarta-feira), às 18h30, na Book.it de Campo de Ourique, em Lisboa, pelo jornalista Carlos Daniel.

Sobre o livro: «Paulo Bento, o “menino franzino” do Académico de Alvalade, é o “herói discreto” de todas as equipas profissionais onde joga: Estrela da Amadora, Vitória de Guimarães, Benfica, Real Oviedo, Sporting. Posição 6 com o número 17 nas costas, capitão em todos clubes que representa, quem com ele trabalha aponta-lhe unanimemente uma característica: liderança. Desde os pelados dos distritais até Alvalade, já como jogador se vê um futuro treinador. E é isso mesmo que se torna em 2004, quando aceita orientar os juniores do Sporting. Daí a seleccionador nacional vão apenas seis anos.
Que Paulo Bento é este que nos entra pela casa dentro já caricaturado?
Conflituoso ou frontal?
Sério ou divertido?
Tranquilo ou emocional?
Entre no livro e descubra uma carreira cheia de episódios inesquecíveis do treinador para quem toda a gente tem de treinar de calções.»

BIS-Leya de bolso com Antonio Tabucchi e García Márquez em Junho

A 4 de Junho chega às livrarias um novo lote da colecção de bolso BIS-Leya, que inclui mais uma vez grandes nomes da literatura. Assim, o quarteto de luxo deste mês é composto por Antonio Tabucchi (Afirma Pereira), Gabriel García Márquez (O Amor Nos Tempos de Cólera), John le Carré (O Espião Que Veio do Frio) e Rosa Lobato de Faria. (Os Linhos da Avó)

Afirma Pereira – Antonio Tabucchi
«Tendo por pano de fundo o salazarismo português, o fascismo italiano e a guerra civil espanhola, Afirma Pereira é a história atormentada da tomada de consciência de um velho jornalista solitário e infeliz.
Num fatídico Agosto de 1938, o mês crucial da sua vida, Pereira narra o que vai acontecendo e em que circunstâncias de um período trágico da sua existência e da Europa.»

O Amor nos Tempos de Cólera – Garcia Márquez
«O Amor Nos Tempos de Cólera constitui na obra de Gabriel García Marquez um marco equiparável ao do célebre Cem Anos de Solidão, considerado, até hoje, a sua obra-prima.
Ao longo de quatrocentas páginas vertiginosas, compostas numa espécie de pauta estilística e musical, onde se fundem o fulgor imagístico, o difícil triunfo do amor, as aventuras e desventuras da própria felicidade humana, O Amor Nos Tempos de Cólera é um romance que o leva o leitor numa aventura encantatória, de uma escrita que não tem imitadores à altura.

O Espião Que Saiu do Frio – John le Carré
«O Espião Que Saiu do Frio é a história da perigosíssima missão de um agente que quer desesperadamente pôr termo à sua carreira de espião: sair do frio. Neste reconhecido clássico, Le Carré mudou as regras do jogo e viu-se catapultado para a fama mundial. Este livro foi adoptado ao cinema, num filme muito premiado de Martin Ritt, com Richard Burton e Claire Blomm nos papéis principais.»

Os Linhos da Avó – Rosa Lobato de Faria
«Tal como a avó da história, que arrecadava os linhos em armários esquecidos e os perfumava com maçãs, também Rosa Lobato de Faria pegou nos textos guardados na gaveta, sacudiu-lhes algum perfume de nostalgia e decidiu juntá-los neste livro, para gáudio dos seus numerosos e fiéis leitores. São 21 histórias que nos falam quase sempre de mulheres: dos seus amores, das traições, da sua perseverança, do seu combate por uma dignidade negada e reprimida. Mas que nos falam também dos homens que estão ao seu lado, da vida dos casais, da sexualidade, da paixão e do ciúme.»

ASA estreia a série de BD As Aventuras de Philip & Francis com «A Armadilha Maquiavélica»

As Edições ASA vão lançar em Junho uma nova série de banda desenhada, As Aventuras de Philip & Francis, da autoria de Veys (argumento) e Barral (desenhos), cujo primeiro volume é A Armadilha Maquiavélica. A série, humorística, é inspirada nos heróis Blake e Mortimer e imagina-os num mundo paralelo.

Sinopse: «O professor Philip e o capitão Francis são os faróis da civilização ocidental, os pilares da sabedoria britânica. Mas o que teria acontecido se Philip tivesse interrompido os seus estudos, e se Francis nunca tivesse feito parte do exército? O mundo seria outro? Os nossos atrapalhados heróis foram parar a um mundo paralelo. Estão em Londres onde tudo está literalmente virado de pernas para o ar! Aqui, o típico autocarro de 2 andares possui 3, enquanto os táxis da cidade são conduzidos por cegos, já para não falar no nome das ruas que aparecem todos trocados…»

Quetzal inicia com «Do Natural» publicação da obra de W.G. Sebald

Do Natural – Um Poema Elementar foi a obra escolhida pela Quetzal para inaugurar a publicação dos livros de W. G. Sebald n o seu catálogo. Sebald (1944-2001), é o autor de obras como Os Anéis de Saturno, Austerlitz, Os Emigrantes ou História Natural da Destruição.

Sobre o livro: «Do Natural é um poema em prosa sobre o fascínio e o temor pela Natureza, e o que a torna incompatível com a sociedade. É também o relato do percurso – a vida, o amor e a morte – de três homens separados no tempo por séculos, cada um tendo vivido, à sua maneira, o doloroso conflito que se trava entre o Homem e o mundo natural: O pintor Matthaeus Grünewald de Aschaffenburg; o explorador Georg Wilhelm Steller; e o próprio autor.
Neste que é o primeiro livro de W.G. Sebald e que se manteve inédito em Portugal até ao momento, encontramos uma poesia atmosférica sobre uma melancólica melodia de fundo – uma verdadeira obra-prima da linguagem.»

Programa da 82.ª Feira do Livro do Porto 2012 – de 31 de Maio a 17 de Junho na Avenida dos Aliados

31 Maio
18h30, Praça APEL
MARIANA VERGUEIRO QUARTET (concerto)
Org. em colaboração com AE ESMAE.

1 Junho
21h30, Auditório APEL
“O MURMÚRIO DO MUNDO”. UMA VIAGEM PELA ÍNDIA COM ALMEIDA FARIA.
Almeida Faria, Carlos Vaz Marques, Gonçalo Villas Boas
Org. em colaboração com Instituto Literatura Comparada Margarida Losa, da FLUP

21h30, Praça APEL
NEMA TREVO (concerto)
Org. em colaboração com AE ESMAE.

2 Junho
16h, Auditório APEL
“COMÉDIA DE CÁTEDRA”
Abel Barros Baptista, Pedro Mexia, Ricardo Araújo Pereira
Org. em colaboração com Instituto Literatura Comparada Margarida Losa, da FLUP

18h, Auditório APEL
OS LIVROS E A REVISTA LER
Bruno Vieira Amaral, Dóris Graça Dias, Filipa Melo, José Mário Silva
Mod. João Pombeiro
(Ler, 25 anos. 1987-2012)

21h30, Auditório APEL
TRABALHOS E PAIXÕES DE FERNANDO ASSIS PACHECO
António Mega Ferreira, Antón Mascato, Marcelo Correia Ribeiro, Nuno Costa Santos

3 Junho
17h30, Auditório APEL
A LER POR QUEM A FAZ. A LER POR QUEM A LÊ.
João Pombeiro, Dina F. da Silva, Manuel António Pina
(Ler, 25 anos. 1987-2012)

18h30, Praça APEL
ALFABETA (concerto)
Org. em colaboração com AE ESMAE.

4 Junho
18h30, Praça APEL
BLUES FOR SOMEONE (concerto)
Org. em colaboração com AE ESMAE.

5 Junho
18h30, Praça APEL
SWINGING RABBITS (concerto)
Org. em colaboração com AE ESMAE.

6 Junho
22h, Praça Gen Humberto Delgado
& ETC, um filme de Cláudia Clemente
com a presença da realizadora
Org. em colaboração com Clube Português de Cinematografia/Cineclube do Porto

7 Junho
16h00, Auditório APEL
VERGÍLIO FERREIRA PARA SEMPRE
João Paulo Sousa, Joana Matos Frias, Lúcia Pinho e Melo
Leitura de textos dos diários Conta Corrente pelo actor Pedro Lamares

18h00, Auditório APEL
“O MUNDO LÊ-SE A VIAJAR”. ENCONTRO COM RAQUEL OCHOA
Raquel Ochoa, Fátima Outeirinho, Gonçalo Villas Boas
Org. em colaboração com Instituto Literatura Comparada Margarida Losa, da FLUP

8 Junho
21h30, Auditório APEL
POESIA TODA
Manuel António Pina, João Luís Barreto Guimarães

9 Junho
17h30, Auditório APEL
FERNANDO GUIMARÃES EM DESTAQUE
Arnaldo Saraiva, Bernardo Pinto de Almeida, Maria João Reynaud, Fernando Guimarães

22h, Praça Gen Humberto Delgado
A CORTE DO NORTE, um filme de João Botelho
com a presença do realizador
(Org. em colaboração com Clube Português de Cinematografia/Cineclube do Porto,
celebrando o 90º aniversário da escritora Agustina Bessa-Luís)

10 Junho
16h00, Auditório APEL
UMA CONVERSA EM FORMA DE ASSIM
Rui Lage, Rui Manuel Amaral

17h30, Auditório APEL
PARA QUE SERVE A POESIA HOJE?
Joana Matos Frias, Pedro Eiras, Rosa Maria Martelo, Gastão Cruz, Luís Quintais, Diogo Vaz Pinto
Org. em colaboração com Instituto Literatura Comparada Margarida Losa, da FLUP

18h30, Praça APEL
SUBCONSCIOUS-LEE QUARTET (concerto)
Org. em colaboração com AE ESMAE.

19h00, Auditório APEL
PARALELO W. Apresentação por Diogo Vaz Pinto, Inês Dias, Manuel de Freitas.

11 Junho
18h30, Auditório APEL
À CONVERSA COM
António Barahona, Bernardo Pinto de Almeida

13 Junho
22h, Praça Gen Humberto Delgado
ÂNGELO DE SOUSA – TUDO O QUE SOU CAPAZ, um filme de Jorge Silva Melo
com a presença do realizador
Org. em colaboração com Clube Português de Cinematografia/Cineclube do Porto

14 Junho

18h30, Praça APEL
ALEX MIRANDA (stand up comedy)
Org. em colaboração com AE ESMAE.

21h30, Auditório APEL
“O CAMPO ‘É UM CAMPO, PRONTOS.’”
Álvaro Domingues, Duarte Belo
Mod. Abel Coentrão

15 Junho
18h30, Auditório APEL
O ENCONTRO INESPERADO DO DIVERSO
Pedro Eiras, Miguel Ramalhete, José Sousa Ribeiro
Org. em colaboração com Instituto Literatura Comparada Margarida Losa, da FLUP

18h30, Praça APEL
MARIA ESPERANZA (concerto)
Org. em colaboração com AE ESMAE.

21h30, Auditório APEL
JOSÉ AFONSO. “EU SOU O QUE FIZ.”
Viriato Teles, Sérgio Godinho, Avelino Tavares
Mod. Ricardo Alexandre

16 Junho
16h00, Auditório APEL
CARÍSSIMAS 40 CANÇÕES. SÉRGIO GODINHO E AS CANÇÕES DOS OUTROS.
Sérgio Godinho, Álvaro Costa

18h00, Auditório APEL
ACTUALIDADE DE MARX
Sousa Dias, Osvaldo M. Silvestre, Adolfo Luxúria Canibal

21h00, Auditório APEL
O QUE ARDE CURA
Carlos Tê, Regina Guimarães
Mod. João Pedro da Costa
Org. em colaboração com Instituto Literatura Comparada Margarida Losa, da FLUP

17 Junho
17h00, Auditório APEL
À CONVERSA COM
Dulce Maria Cardoso, Manuel Jorge Marmelo

Dom Quixote assinala 50.º aniversário da morte de Faulkner com a reedição de «O Som e a Fúria»

A Dom Quixote assinala os 50 anos da morte do escritor norte-americano William Faulkner com a reedição de O Som e a Fúria, obra que sai a 30 de Junho e tem prefácio de António Lobo Antunes. Uns dias antes, a 25 de Junho, sai Uma Manhã Perdida, romance da romena Gabriela Adameşteanu, que estará em Portugal no início de Julho para promover o seu livro. Entretanto, a 11 de Junho é editado Flores Caídas no Jardim do Mal (Primavera), de Mons Kallentoft.

O Som e a Fúria – William Faulkner
«O Som e a Fúria é a história da tragédia da família Compson, apresentando algumas das personagens mais memoráveis da literatura: a bela e rebelde Caddy; Benjy, o filho varão; o assombrado e neurótico Quentin; Jason, o cínico brutal; e Dilsey, o criado negro. Com as suas vidas fragmentadas e atormentadas pela história e pela herança, as suas vozes e ações enredam-se para criar o que é, sem dúvida, a obra-prima de Faulkner, e um dos maiores romances do século XX.»

Uma Manhã Perdida – Gabriela Adamesteanu
«Numa manhã fria de inverno, Vica Delcă, uma mulher de setenta anos a quem o regime comunista fechou a loja e que vive com dificuldades, caminha sozinha pelas ruas de Bucareste. A sua intenção é visitar a irmã e, de seguida, dirigir-se à mansão da sua antiga patroa em busca de um donativo mensal, mas também para conversar um pouco e lembrar os velhos tempos.
Uma Manhã Perdida é um magistral romance polifónico que, alternando entre o solene e o cómico, a ternura e o hu­mor, nos relata a saga de uma família romena durante cem anos e, a partir desta, de todo um povo. Publicado em 1983, este é o romance que catapultou Gabriela Adameşteanu para a primeira linha dos escritores romenos.
Gabriela Adamesteanu estará em Lisboa, de1 a5 de Julho, para promover este romance.

Flores Caídas no Jardim do Mal (Primavera) – Mons Kallentoft
«O sol primaveril brilha em Linköping, no centro da Suécia, e aquece os poucos habitantes, ainda pálidos da escuridão de um inverno prolongado, que ousaram sair para tomar café nas esplanadas da cidade. Uma mulher passeia com as duas filhas pela Praça Grande da cidade e dirige-se à caixa automática de um banco para levantar dinheiro. E, subitamente, há um som aterrador que atravessa a cidade e faz estremecer as construções mais sólidas e os corações mais endurecidos. Momentos depois, Malin chega à praça e a visão que a atinge dificilmente poderá ser apagada…»

Quetzal lançou nova tradução de «Três Tristes Tigres», de Guillermo Cabrera Infante

A Quetzal lançou recentemente uma nova tradução de Três Tristes Tigres, do cubano Guillermo Cabrera Infante (1929-2005), obra que considera um dos mais importantes romances da idade de ouro da literatura latino-americana.

Sobre o livro: «Fugindo à corrente do realismo mágico (e publicado no mesmo ano em que Cem Anos de Solidão), Três Tristes Tigres é uma narrativa polifónica, em que a experimentação da linguagem e dos seus limites serve o retrato uma Havana pré-revolucionária e uma espécie de diário íntimo dos seus principais narradores (também objeto da narrativa): Códac, um fotógrafo; Eribó, um músico; Silvestre, um ator; e Bustrófedon, um poeta morto que sobrevive através dos registos das suas experimentações linguísticas.
As noites nos bares da noite havanesa e a música, o álcool, o sexo, a literatura, as drogas, as putas, os homossexuais e bissexuais são o cenário vivo das conversas, confissões, fantasias e desventuras destes jovens que, cativos de uma realidade medíocre e sem futuro, conseguem sobreviver graças às ideias, à amizade e ao humor.»

Esfera dos lIvros lançou «Histórias Bizarras de um Mundo Absurdo»

Histórias Bizarras de um Mundo Absurdo é um livro da autoria de João Ferreira, editado pela Esfera dos Livros, que conta, segundo a editora, episódios «fantásticos, brutais, manhosos, picantes ou mesmo bizarros» da História de Portugal e que «dá nomes e caras aos protagonistas (reis, tiranos, heróis, traidores, espiões, bandidos)».

Alguns exemplos:
«D. Afonso Henriques: Mitos e mistérios do fundador de Portugal
Nasceu com as pernas tortas e foi curado por milagre ou trocado por outro menino. Bateu na mãe, que lhe rogou uma praga, e teve uma visão sobrenatural que o ajudou a ganhar uma batalha decisiva – estes são alguns dos mitos tecidos à volta de D. Afonso Henriques. O lugar onde nasceu continua a ser um mistério mas a tese que aponta Viseu em vez de Guimarães desencadeou uma polémica que tem feito correr muita tinta. Uma coisa é certa: o primeiro rei deu provas de bravura guerreira, de capacidade de liderança política e de sagacidade diplomática. A existência de Portugal é disso testemunha – há nove séculos.

D. Pedro V e D. Estefânia, um casal virgem no trono de Portugal
Foi curto e infeliz o reinado de D. Pedro V, porventura o mais culto e bem preparado de todos os reis de Portugal, que deixou morrer virgem a mulher, D. Estefânia, de quem apreciava sobretudo “a companhia”. São muitos os pontos de contacto do mecenas de Alexandre Herculano com o seu contemporâneo Luís II da Baviera, o protector de Wagner.

O tesouro dos templários veio parar a Portugal?
O processo dos templários deu origem a um dos grandes mitos da história. Condenados, carregaram durante séculos o labéu de gananciosos, traficantes de relíquias, ocultistas, blasfemos e sodomitas. Mas terão os monges-guerreiros sido, pelo contrário, valentes e sábios, diplomatas esclarecidos, vítimas da inveja de um rei e da repressão de um Papa? A verdade é que Portugal não alinhou na perseguição: em vez de caçar e queimar templários, D. Dinis salvou-os. E o emblema dos herdeiros dos cavaleiros do Templo – a cruz de Cristo – partiu à descoberta do mundo nas caravelas do Infante D. Henrique.

A Matança da Páscoa
Existiu ou não uma lista negra com nomes de militares e civis de direita que a extrema-esquerda tencionava matar na Páscoa de 1975? Ou não terá passado de uma provocação da secreta espanhola, desejosa de criar o caos para invadir Portugal? Ou uma casca de banana do KGB soviético em que Spínola escorregou e se espalhou ao comprido? O certo é que serviu de pretexto ao “11 de Março”, o golpe que levou Portugal a viver os meses mais revolucionários de toda a sua história.

O “Caso Angoche”, um mistério da guerra colonial
Passados mais de 40 anos continua por esclarecer um dos casos mais misteriosos da guerra colonial. Uma história da luta pela independência de Moçambique com espionagem internacional, sangue e sexo à mistura.

Como os arquivos da PIDE foram parar ao KGB
A publicação das memórias do antigo general do KGB Oleg Kalugin, em 1994, vieram lembrar que Portugal também teve um papel na Guerra Fria. Durante os meses de brasa do PREC (processo revolucionário em curso), entre Abril de 1974 e Novembro de 1975, Lisboa voltou a ser um paraíso de espiões, como 30 anos antes, durante a II Guerra Mundial. Mas em meados dos anos70, aURSS de Brejnev estava na ofensiva, com a América a lamber as feridas da humilhação no Vietname e da vergonha do escândalo Watergate.

Alves dos Reis, o maior burlão da História de Portugal
Falsificou 200 mil notas de 500 escudos mandando imprimi-las na mesma casa impressora que fazia as verdadeiras notas do Banco de Portugal. Uma vigarice de génio…»