«Confissão», de Tolstoi, chega pela mão da Alêtheia

ale-confissaoConfissão, de Lev Tolstoi, acaba de ser editado na Alêtheia Editores, integrando a sua coleção de clássicos da literatura mundial, que também já integra Coração de Cão, de Mikhail Bulgakov, e Cartas de Inglaterra, de Eça de Queiroz.
O prefácio de Confissão é da autoria de José Milhazes.

Sobre o livro: «Confrontado com a crise existencial que o acompanhou durante grande parte da vida, Tolstoi, imortalizado Guerra e Paz e Ana Karenina, refugiou-se na escrita produzindo este testemunho premente sobre a sua infância, fé, filosofia e posição social. Em Confissão, uma súmula do pensamento de Tolstoi, o leitor pode conhecer os conflitos do homem e a arte do escritor.
Na minha busca por respostas às questões da vida senti o mesmo que um homem perdido numa floresta.
Lev Tolstoi, in Confissão»

Advertisement

«O Marciano»/«Perdido em Marte» – Andy Weir

marcianoA ficção científica muitas vezes é menosprezada como género literário, mas que livros como este (O Marciano) sirvam para, aos poucos, ir desconstruindo essa ideia feita. Na verdade, O Marciano é, antes de tudo, um bom livro, ou melhor, um excelente livro, que «por acaso» é de ficção científica.
De início pode afigurar-se complexa a adaptação do leitor à obra – há muitos pormenores técnicos de difícil compreensão aos leigos, mas com o tempo habituamo-nos à companhia deles e percebemos que são parte fundamental da estrutura do livro, tal como qualquer personagem.
Toda a história roda em torno do astronauta Mark Watney, que no meio do caos gerado por uma inesperada tempestade em Marte é deixado para trás no planeta vermelho, com os seus colegas de missão a julgarem-no morto e a partirem na única nave presente no planeta, a Hermes.
Completamente sozinho no planeta, é graças ao apego ao pormenor e ao detalhe que consegue manter-se vivo, alimentado pela esperança de que um dia alguém o resgate; um dia, sim, porque uma missão a Marte demora meses a ser concluída, entre preparativos e a própria viagem. E a nave que o abandonou não pode simplesmente fazer inversão de marcha. Assim, para se manter vivo o máximo de tempo possível, Watney tem de preparar minuciosamente todos os passos dados, pois a mínima falha pode revelar-se fatal. Permanentemente na corda bamba, o abandonado vai assim passando os seus imensos dias de solidão entretido em idealizar e concretizar soluções para o seu complexo quotidiano marciano. Improvisando com o que tem à mão, vai encontrando soluções para o seu dia a dia, mas, dado que se encontra num ambiente «hostil», são inúmeros os contratempos com que se depara.
Entretanto, e como não se trata de um livro de um homem só, pontualmente acompanhamos o que se passa na Terra e na nave Hermes, onde todos conjugam esforços para planear uma missão impossível de resgate.
Andy Weir estruturou muito bem o enredo e, ao contrário do que possa parecer, a solidão forçada do protagonista e os detalhes técnicos não implicam um romance monótono e pouco dinâmico. Muito pelo contrário, Weir consegue imprimir uma dinâmica que pareceria improvável num livro com tais características. Também ajuda o facto de a personagem principal, Mark Watney, ter um sentido de humor fantástico.
O livro aborda com sagacidade o drama da solidão e é com interesse que acompanhamos os esforços do «marciano» para se manter ativo e consequentemente física e mentalmente são. O retrato psicológico de Watney e a respetiva evolução ao longo dos dias de solidão são-nos facultados pelas suas vivências e experiências diárias, sem necessitar de ser declaradamente descrito pelo autor, o que dá uma outra intensidade e vida à obra.
O facto de Ridley Scott, recorrendo ao ator Matt Damon para protagonista, ter realizado a adaptação cinematográfica desta obra (que estreia a 1 de outubro de 2015 com o título Perdido em Marte) pode valer-lhe uma renovada e reforçada atenção, que, note-se, é mais do que merecida. Mas o meu conselho é que não espere pelo filme para encetar a viagem a Marte, parta já com Andy Weir e depois regresse lá na companhia de Ridley Scott e Matt Damon.

Capa O MarcianoAutor: Andy Weir
Título Original: The Martian
Editora: Topseller
Tradução: Miguel Romeira
Ano de Edição: 2014
Páginas: 384

Sinopse: «Uma Missão a Marte. Um acidente aparatoso. A luta de um homem pela sobrevivência.
Há exatamente seis dias, o astronauta Mark Watney tornou-se uma das primeiras pessoas a caminhar em Marte. Agora, ele tem a certeza de que vai ser a primeira pessoa a morrer ali.
Depois de uma tempestade de areia ter obrigado a sua tripulação a evacuar o planeta, e de esta o ter deixado para trás por julgá-lo morto, Mark encontra-se preso em Marte, completamente sozinho, sem perspetivas de conseguir comunicar com a Terra para dizer que está vivo.
E mesmo que o conseguisse fazer, os seus mantimentos esgotar-se-iam muito antes de uma equipa de salvamento o encontrar.
De qualquer modo, Mark não terá tempo para morrer de fome. A maquinaria danificada, o meio ambiente implacável e o simples “erro humano” irão, muito provavelmente, matá-lo primeiro.
Apoiando-se nas suas enormes capacidades técnicas, no domínio da engenharia e na determinada recusa em desistir — e num surpreendente sentido de humor a que vai buscar a força para sobreviver —, ele embarca numa missão obstinada para se manter vivo. Será que a sua mestria vai ser suficiente para superar todas as adversidades impossíveis que se erguem contra si?
Fundamentado com referências científicas atualizadas e impulsionado por uma trama engenhosa e brilhante que agarra o leitor desde a primeira à última página, O Marciano é um romance verdadeiramente notável, que se lê como uma história de sobrevivência da vida real.»

Depois de «Ferrugem Americana» Philipp Meyer apresenta-nos «O Filho»

O FilhoPhilipp Meyer, autor de Ferrugem Americana, regressa às livrarias portuguesas a 5 de setembro com O Filho, romance que foi finalista do Pulitzer. A obra será edita pela Bertrand.

Sobre o livro: «Um épico do Oeste americano e uma saga que atravessa várias gerações de uma família e mais de um século de história. Uma história de poder, sangue, terra e petróleo que acompanha a ascensão de uma inesquecível família texana, desde os ataques dos Comanches em inícios do século XIX até à explosão do petróleo no século XX.Apaixonante, abrangente e evocativo, O Filho é uma obra-prima inesquecível na grande tradição do cânone americano.»

Teorema aposta em «As Palavras Que Me Deverão Guiar Um Dia», de António Tavares, finalista do Prémio Leya 2013

teo-As Palavras Que Me Deverão Guiar Um DiaAs Palavras Que Me Deverão Guiar Um Dia, obra de António Tavares que foi finalista do Prémio Leya em 2103, chega às livrarias a 2 de setembro numa edição Teorema. Segundo a editora do Grupo Leya,e sta obra trata-se de «um romance de formação tão enternecedor como Cinema Paraíso, só que com livros em vez de filmes».

Sinopse: «Olhar para trás, para os anos mais importantes das nossas vidas – aqueles que nos tornaram o que hoje somos – nem sempre se revela tarefa fácil; mas o narrador deste romance terno e deslumbrante tem, desde pequeno, um companheiro inseparável que, até certo ponto, facilita as coisas: um caderno de papel pardo com linhas, comprado, ainda nos anos 1960, em Moçâmedes, no qual foi registando – com palavras, desenhos, fios de cabelo, pétalas, sangue, sémen – os episódios que marcaram decisivamente a sua história.»

«Olhai os Lírios do Campo», de Erico Verissimo, regressa às livrarias com prefácio de Alice Vieira

ca-Olhai os lírios do campo_CA partir de hoje, 28 de agosto, há nas livrarias uma nova edição do clássico Olhai os Lírios do Campo, obra lançada em 1938 pelo escritor brasileiro Erico Verissimo. Trata-se de uma escolha de Alice Vieira para integrar a coleção Os Livros da Minha Vida, do Clube do Autor.
No prefácio, Alice Vieira destaca a «sempre presente valorização do pormenor, a importância dada às coisas aparentemente simples ou banais, o acordar da madrugada com os primeiros ruídos da casa, as tardes douradas pelo sol, o brilhar dos açudes no bosque de eucaliptos…»
Por seu turno, já em 1966 Erico Verissimo dizia sobre a sua obra: «Se a história deu prazer a tanta gente (a julgar pelas milhares de cartas que até hoje venho recebendo e por manifestações pessoais de viva voz da parte de incontáveis leitores), não vejo razão para impedir que continue a sua carreira.»

 Sobre o livro: «No livro, Eugênio Fontes recebe uma chamada do hospital que o alerta para o estado de saúde grave de Olívia. Na viagem até ao hospital evoca o seu passado: a infância infeliz e pobre, os traumas vividos na escola e em casa, o desejo de se tornar um homem rico…
É graças aos sacrifícios dos pais que acede a uma educação de excelência e entra na Faculdade de Medicina, onde conhece o amor da sua vida, Olívia.
Incapaz de assumir a relação com a colega de turma, Eugênio casa com a filha de um grande empresário, passa a viver de aparências, adultérios e eternas contradições. Mas será que o passado ficará para sempre lá atrás?»

Elite soviética dos anos 1940 retratada em «Uma Noite de Inverno», de Simon Sebag Montefiore

dq-Uma Noite de InvernoUma Noite de Inverno, do inglês Simon Sebag Montefiore, será lançado a 9 de setembro pela Dom Quixote. Trata-se de uma história protagonizado por algumas das mais marcantes figuras históricas do século XX, proporcionando uma viagem única aos meandros da vida privada da elite soviética na década de 1940.

Sinopse: «Moscovo, 1945. Enquanto Estaline celebra a vitória sobre Hitler, ouvem-se tiros ao longe. Numa ponte da cidade são encontrados os corpos sem vida de um casal de adolescentes. É uma tragédia de contornos invulgares. Rosa e Nikolai eram filhos de dois líderes do Kremlin, estudavam numa escola de elite, eram modelos de virtude.
Estamos perante um crime? Um pacto suicida? Ou uma conspiração?
A investigação, conduzida pelo próprio Estaline, estende-se ao círculo restrito das famílias mais poderosas do império. Várias crianças são feitas prisioneiras e obrigadas a testemunhar contra os pais e amigos. A pouco e pouco, são revelados os amores ilícitos e os segredos da alta sociedade de Moscovo, cruelmente exposta no seu esplendor e decadência.»

Teorema edita «Os Interessantes», de Meg Wolitzer

teo-Os InteressantesA Teorema, do grupo Leya, lança a 2 de setembro Os Interessantes, da norte-americana Meg Wolitzer, autora de A Mulher, já editado entre nós.

Sinopse: «Numa noite de verão de 1974, seis adolescentes encontram-se num campo de férias e planeiam uma amizade para toda a vida. Jules, Cathy, Jonah, Goodman, Ethan e Ash ensaiam a atitude cool que (esperam) os defina como adultos. Fumam erva, bebem vodka, partilham os seus sonhos. E, juram, serão sempre Os Interessantes.
Décadas mais tarde, a amizade mantém-se embora tudo o resto tenha mudado. Jules, que planeava ser atriz, resignou-se a ser terapeuta. Cathy abandonou a dança. Jonah pôs de lado a guitarra para se dedicar à engenharia mecânica. Goodman desapareceu. Apenas Ethan e Ash se mantiveram fiéis aos seus planos de adolescência. Ethan criou uma série de televisão de sucesso e Ash é uma encenadora aclamada. Não são apenas famosos e bem-sucedidos, têm também dinheiro e influência suficientes para concretizar todos os seus sonhos.
Mas qual é o futuro de uma amizade tão profundamente desigual? O que acontece quando uns atingem um extraordinário patamar de sucesso e riqueza, e outros são obrigados a conformar-se com a normalidade?»

«Os Regressados» – Jason Mott

Capa_Os_RegressadosEste é o romance que deu origem à série televisiva Ressurrection, que passou recentemente em Portugal. Se a base e alguns personagens são comuns à série, muito há que se afasta da espinha dorsal da mesma, mas não a essência.
A ação situa-se em Arcadia, cidadezinha norte-americana que, tal como acontece no resto do mundo, tem de lidar com o regresso dos seus mortos – calma, não se trata de mais uma história de zombies, pois estes mortos regressados estão de perfeita saúde, no estado em que estavam precisamente antes de perderem a vida.
O problema é que muitos regressaram décadas depois de terem morrido, sem envelhecerem, e em locais a milhares de quilómetros das suas terras. Atente-se no caso de Jacob, a criança protagonista desta história. Ressuscitou na China, com a exata idade que tinha quando morrera umas décadas antes, e veio a reencontrar os pais já com perto de 80 anos. O reencontro, naturalmente, foi tudo menos simples. Mistura-se a alegria de recuperar um ente querido, com o medo de lidar com alguém regressados dos mortos.
Os regressados, por seu lado, sentem-se completamente desenquadrados, pois o mundo ao qual regressam já não é o seu, ou pelo menos aquele que conheciam, e se há quem os aceite, há igualmente quem os tema ou renegue e deseje desembaraçar-se deles. Quanto mais não seja, os Verdadeiros Vivos (assim se autointitulam) lutam pela sua própria sobrevivência, pois a quantidade de regressados é tal que os recursos do mundo podem revelar-se insuficientes.
Tal como em qualquer ficção onde a ordem do mundo é drasticamente alterada, vêm ao de cima as piores qualidades do homem, que na ânsia de sobreviver se revela disposto a tudo. Nomeadamente, os regressados são enclausurados em campos de refugiados, enquanto se discute o que se há de fazer com eles, sendo o abate puro e simples uma das medidas em equação.
O romance aborda assim a temática do comportamento humano em situações extremas, mas também os receios face ao desconhecido, por muito que ele se afigure como a mais agradável das surpresas.
Sem ser minimamente lamechas, os Regressados é um livro espiritual que faz pensar, nomeadamente em termos religiosos, mas sem tomar partidos, socorrendo-se da ficção para apresentar duas caras da mesma moeda.
O que se faz perante o desconhecido, vestido de uma roupagem irresistível? Abraça-se ou empurra-se para longe? Jason Mott apresenta as duas vertentes, mas, essencialmente, este romance é um tratado sobre segundas oportunidades e a oportunidade de se fazer o que já se deveria ter feito antes.
Em suma, uma leitura cativante, oferecendo muito mais do que seria de esperar em função do que já se conhecia da série, bem menos profunda, até por se dividir por mais personagens. Aqui, o núcleo e constituído por Jacob e os pais, Harold e Lucille, e tudo roda essencialmente em volta do caso deles, permitindo por intermédio dos «agentes secundários» do enredo criar uma visão global de todos os eventuais tipos de reações face a um evento tão inesperado como o regresso dos idos.
O autor movimenta com talento todos os seus peões e dentro do aparente surrealismo do enredo apresenta uma história curiosamente muito realista e natural, credível, o que é de enaltecer.

Autor: Jason Mott
Título Original: The Returned
Editora: Porto Editora
Tradução: Teresa Pinheiro
Ano de Edição: 2014
Páginas: 310

Sinopse: «Nada na vida é certo, nem mesmo a morte.
Para Harold e Lucille Hargrave, o mundo parece ter voltado a girar sem o filho, décadas depois da sua trágica morte, no seu oitavo aniversário. Até que, um dia, Jacob reaparece misteriosamente à porta de casa – em carne e osso, tal como no dia em que morreu.
Um pouco por todo o lado, os entes queridos de milhões de pessoas começam a regressar da morte, sem ninguém saber como ou por que motivo isso acontece. Será um milagre ou algo mais assustador?
À medida que o caos emerge no mundo inteiro, a família Hargrave reencontra-se no centro de uma comunidade à beira do abismo, obrigada a lidar com uma realidade nova e misteriosa que ameaça desvendar a verdadeira essência da natureza humana.
Numa prosa elegante e profundamente emotiva, Os Regressados – romance de sucesso instantâneo nos principais tops de ficção contemporânea – é uma história inesquecível e hipnotizante que promete conquistar o mundo.»

Presença reedita «Se eu ficar», de Gayle Forman, com nova capa

pre-seA Presença aproveita o lançamento do filme Se Eu Ficar, com Chloë Grace Moretz, para reeditar, com nova capa, o livro homónimo que lhe deu origem da autoria de Gayle Forman. Este romance integra o Plano Nacional de Leitura.

Sinopse: «Naquela manhã de fevereiro, quando Mia, uma jovem de dezassete anos, acorda, as suas preocupações giram à volta de decisões normais para uma rapariga da sua idade: permanecer junto da família, do namorado e dos amigos ou deixar tudo e ir para Nova Iorque para se dedicar à sua verdadeira paixão, a música. É então que ela e a família resolvem ir dar um passeio de carro e, numa questão de segundos, um grave acidente rouba-lhe todas as escolhas. Nas vinte e quatro horas que se seguem e que talvez sejam as suas últimas, Mia relembra a sua vida, pesa o que é verdadeiramente importante e, confrontada com o que faz com que valha mesmo a pena viver, tem de tomar a decisão mais difícil de todas.»

A 1 de setembro inicia-se «A incrível viagem do faquir que ficou fechado num armário Ikea», de Romain Puértolas

pe-faquir1 de setembro será o dia em que os portugueses vão poder conhecer A incrível viagem do faquir que ficou fechado num armário Ikea. Trata-se do romance de estreia do francês Romain Puértolas, uma surpresa do atual panorama literário gaulês que a Porto Editora decidiu trazer até nós. Trata-se, segundo a editora, «de uma aventura rocambolesca e hilariante passada nos quatro cantos da Europa e na Líbia pós-Kadhafi, uma história de amor efervescente, mas também o reflexo de uma terrível realidade: o combate travado por todos os clandestinos, últimos aventureiros do nosso século».

Sinopse: «Ajatashatru Larash Patel, faquir de profissão, que vive de expedientes e truques de vão de escada, acorda certa manhã decidido a comprar uma nova cama de pregos. Abre o jornal e vê uma promoção aliciante: uma cama de pregos a 99,99€ na loja Ikea mais próxima, em Paris. Veste-se para a ocasião – fato de seda brilhante, gravata e o seu melhor turbante – e parte da Índia com destino ao aeroporto Charles de Gaulle. Uma vez chegado ao enorme edifício azul e maravilhado com a sapiência expositiva da megastore sueca, decide passar aí a noite a explorar o espaço.
No entanto, um batalhão de funcionários da loja, a trabalhar fora de horas, obriga-o a esconder-se dentro de um armário, prestes a ser despachado para Inglaterra. Para o faquir, é o começo de uma aventura feita de encontros surreais, perseguições, fugas e aventuras inimagináveis, que o levam numa viagem por toda a Europa e Norte de África.»