Porta-Livros pretende ser um espaço onde escrevo sobre livros que li, ou pretendo ler, e sobre tudo o que os rodeia. Às vezes, também escrevo sobre outros temas, por norma relacionados com o mundo da cultura.
Escrever, obra autobiográfica onde o escritor norte-americano Stephen King aborda o seu relacionamento com a escrita, estará finalmente disponível em Portugal a 10 de julho, numa edição Bertrand. King é o autor de clássicos como Carrie (a sua estreia em 1974), A Coisa ou The Shining, e ainda recentemente lançou Elevação, além de obras como Despertar, Bem-Vindos a Joyland, O Intruso, Samitério de Animais, Sr. Mercedes, Dr. Sono, A Cúpula, etc. Escrever foi considerado pela revista Time um dos 100 melhores livros de não-ficção de sempre, tendo inicialmente sido publicado em formato folhetim na New Yorker. O livro, com tradução de E. Santos, tem 288 páginas e custará 15,60 euros.
Sinopse: «Em 1997, Stephen King começou a escrever sobre o seu ofício e a sua vida. A meio de 1999, um acidente muito noticiado quase lhe tirou a vida e, nos meses de recuperação, o nexo entre a escrita e a existência tornou-se mais crucial do que nunca para o escritor. O resultado é uma obra clara, útil e reveladora. Escrever é, assim, um relato fascinante que, partindo da experiência concreta do autor, proporcionará aos leitores uma nova perspetiva sobre a formação de um escritor, com conselhos práticos e inspiradores sobre todas as fases, desde o desenvolvimento da intriga e a criação das personagens até aos hábitos profissionais e à fuga ao trabalho. Publicada originalmente em folhetim na New Yorker e vivamente aclamada, esta obra culmina com um testemunho comovente do modo como a necessidade irresistível de escrever estimulou a recuperação de Stephen King e o trouxe de volta à vida. Brilhantemente estruturado e cativante, este livro ensinará – e divertirá – todos os que o lerem.»
O Caso Mental Português é o título de uma obra acabada de chegar ao mercado português, por mão da Assírio & Alvim, que inclui dois textos inéditos de Fernando Pessoa. A obra tem edição de Fernando Cabral Martins e Richard Zenith e será apresentada a 7 de julho, às 19h00, numa sessão online em direto no Facebook da Assírio & Alvim, Na sessão marcará presença, além de Fernando Cabral Martins e Richard Zenith, o editor da «casa» Vasco David.
Sobre o livro: «O Caso Mental Português é o título de um ensaio, publicado em 1932, que analisa o fenómeno do provincianismo como uma peculiaridade da mentalidade portuguesa. Mas o “caso” dos portugueses vai surgindo nas reflexões de Fernando Pessoa ao longo da sua vida de escritor.
Este livro— reúne textos de Pessoa, dois dos quais inéditos, que se debruçam sobre variados aspetos do carácter português: o provincianismo, a falta de cultura enraizada, o excesso de imaginação, a incapacidade de iniciativa e a ausência de civismo, mas também o cosmopolitismo, a adaptabilidade instintiva. O todo constitui um acutilante e decerto discutível retrato da personalidade nacional nos tempos de Pessoa, talvez válido ainda nos dias de hoje.»
Os Vivos e os Outros é o novo romance de José Eduardo Agualusa, que a Quetzal faz chegar às livrarias a 3 de julho.
Segundo a nota de Imprensa, a nova obra do escritor angolano «versa o fim de um mundo e o início de outro». Apesar de ser uma mera coincidência com os tempos que correm, Agualusa, há já um ano, imaginou «estas personagens a viverem num regime de isolamento e confinamento forçados devido a uma tragédia inesperada».
Sobre o livro: «A questão é: para onde vamos depois de este mundo acabar? Talvez para uma pequena ilha, pois, como diz uma das personagens deste romance, “depois que o mundo acabar, recomeçará nas ilhas”. Daniel Benchimol, personagem de A Sociedade dos Sonhadores Involuntários e Teoria Geral do Esquecimento, regressa logo na primeira página deste novo romance.
O cenário é o da beleza mágica da Ilha de Moçambique – onde decorre um festival literário que reúne três dezenas de escritores africanos que, na sequência de uma violentíssima tempestade no continente (e de um evento muito mais trágico, que só depois se revelará), permanecerão totalmente isolados durante sete dias. Mas a história leva-nos mais longe: a uma série de estranhos e misteriosos acontecimentos, que colocam em causa a fronteira entre realidade e ficção, passado e futuro, a vida e a morte, e inquietam os escritores e a população local.»
O edifício Atomium, em Bruxelas, parece saído de um filme de ficção científica, mas daqueles já de há umas décadas, o que só lhe dá mais brilho e encanto. São nove esferas (todas com 18 metros de diâmetro e interligadas entre si) em aço inoxidável, atingindo os 102 metros de altura, e só por esta descrição já daria para perceber o efeito que teria na paisagem tal construção.
Sempre pensei que o Atomium fosse uma peça meramente «decorativa» e mesmo depois de o ter visto «ao vivo» em 1996, aquando de uma deslocação a Bruxelas enquanto jornalista para a apresentação do novo Mercedes Class A, nada me levou a pensar o contrário. Pura ignorância, afinal. O Atomium, além da sua estética inovadora, que a mim muito cativa, é, para meu espanto, um conjunto de bolas recheadas. E esse recheio vale bem a pena, mesmo para quem não aprecie, exteriormente, aquele conjunto de esferas brilhantes.
O Atomium, monumento mais visitado da capital belga (mais precisamente no periférico Parque Heysel), tem algo em comum com a Torre Eiffel, em Paris. Ambos foram erigidos para assinalar e embelezar grandes exposições internacionais e ambos deveriam ser efémeros. E se a Torre Eiffel já se aguenta desde 1889, também o Atomium ostenta uma bela idade, 62 anos, dado que foi criado para a Expo 58 de Bruxelas. Os mais de 600 mil visitantes que por lá passam todos os anos, o que faz dele a mais popular atração turística de Bruxelas, provam que teria sido um erro o seu desmantelamento. Ainda assim, durante anos foi-se degradando, acabando por encerrar para obras de restauro. Entre 2004 e 2006 passou por um processo de renovação, a que se seguiu uma reabertura de cara lavada.
O Atomium representa uma célula unitária de cristal de ferro elemental, aumentada 165 mil milhões de vezes, e a opção por tal forma deve-se ao facto de a exposição mundial de 1958 ter sido dedicada à ciência. O responsável pelo seu projeto foi o engenheiro-arquiteto André Waterkeyn, que reparou que na natureza os átomos do ferro se organizam segundo uma estrutura cúbica regular, que poderia ser representada como um edifício.
Dado que, na época, a Guerra Fria era algo bem palpável e presente, e que poucos anos antes tinham sido lançadas bombas atómicas sobre o Japão, era, no portanto, necessário retirar a «carga» bélica associada ao «pobre» átomo. Assim, Waterkeyn projetou exposições didáticas nas esferas relativas aos benefícios do átomo, para que não fosse encarado como algo nefasto, contribuindo assim para que voltasse a ser o que sempre foi, uma mera partícula e não uma arma demoníaca.
As exposições permanentes do monumento ocupam os níveis 1 e 2 (correspondentes à esfera inferior) e o nível 7 (panorama). Nestes espaços são recordados, através de documentos, fotografias, vídeos e modelos à escala, os mais de 60 anos deste antigo pavilhão da Expo’58, havendo um setor dedicado ao declínio que o edifício sofreu nos anos 90 e que levou ao seu já referido fecho, recuperação e reabertura em 2006.
As vistas
Naturalmente, um edifício de tal dimensão e altura, teria de contar com espetaculares miradouros, de onde é possível ver o centro de Bruxelas. Um deles está situado no Panorama (piso 7, a esfera superior), sendo precisamente aí que começa a visita ao interior do Atomium, após uma subida de elevador. Sobem-se os 92 metros de altura para iniciar a visita, mas também para se desfrutar de uma vista de 360 graus.
Mas há outro miradouro no nível 6 (uma esfera lateral), a uma altura de 36 metros e acessível por escadas rolantes, proporcionando uma espetacular vista de 150 graus.
O Atomium funciona igualmente como centro de exposições temporárias e, estando situado na capital belga, acaba por ser natural (e lógico) que muitas dessas mostras de alguma forma se relacionem com a banda desenhada. Por exemplo, presentemente e até ao outono, estará patente uma mostra que tem por protagonista a Estrumpfina, personagem criada por Peyo no mundo dos Estrumpfes, agora também conhecidos por Smurfs (por causa do filme e dos americanos), embora no original se chamem Schtroumpfs. Confuso? Se juntar a designação espanhola, a situação não melhora, antes pelo contrário: Pitufos. A Estrumpfina, ou Smurfina, ou Smurfette, ou Schtroumpfette, como se preferir, é a vedeta de uma exposição que denuncia a desigualdade de género, numa parceria com as Nações Unidas. A Estrumpfina assume uma particular importância nesta matéria, nomeadamente desde que a jornalista Katha Pollitt, do New York Times, criou o termo O Princípio de Estrumpfina para descrever a representação inferior das mulheres em filmes e séries de televisão. A Estrumpfina é a única representante feminina no azulado e masculino mundos dos Estrumpfes e melhor exemplo não poderia haver. Assim, com painéis instalados no piso térreo são mostrados diversos exemplos do Princípio de Estrumpfina através de filmes e séries contemporâneas, a par de painéis de banda desenhada dos Estrumpfes, onde a Estrumpfina é subestimada e excluída pelos seus próprios companheiros. Antes desta exposição, esteve patente uma outra com Spirou como protagonista, dedicada aos direitos humanos. A exposição da Estrumpfina pode ser visitada nos pisos 0 (átrio de entrada) e 5 (esfera central) do Atomium pelo menos até ao próximo outono.
…e o Bruegel
Foto cedida pela organização
Foto cedida pela organização
Uma outra exposição é dedicada ao pintor belga Bruegel, o Velho, intitulada «Bruguel, Uma Experiência Poética». Sob o lema um mundo e uma mente inovadores, esta mostra pode ser visitada até 15 de novembro de 2020 nos pisos 2 e 3 do Atomium.
A mostra visa assinalar o 450.º da morte do pintor renascentista belga Bruegel, o Velho. Trata-se de uma exposição imersiva e interativa relativa às facetas conhecidas, mas também as mais inesperadas, da sua obra e personalidade.
A exposição está montada de forma a levar o visitante a mergulhar no seio do mundo do pintor, nomeadamente graças à reprodução das suas obras em cenários tridimensionais.
O Atomium e a BD
Situando-se o Atomium em Bruxelas, não é de estranhar que surja como cenário de várias histórias de banda desenhada. Aliás, em 2018 foi publicado um álbum oficial dos 60 anos do monumento, intitulado Sourire 58, com argumento de Patrick Weber e desenhos de Baudouin Deville. Trata-se de um thriller geopolítico de espionagem em plena Guerra Fria que tem por cenário precisamente a Exposição Universal de 1958, com o Atomium a ocupar lugar de destaque.
Baudouin Deville é, aliás, autor de outro álbum de banda desenhada que tem o Atomium como «estrela», Atomium 58, onde além da ilustração se ocupou também do argumento. Trata-se do terceiro volume da série L’inconnu de la Tamise, publicada nos anos 1980.
Estes álbuns não têm edição portuguesa, ao contrário de Os Sarcófagos do 6.º Continente, uma aventura de Blake e Mortimer assinada por Yves Sente e André Juillard. Os conhecidos heróis criados por Edgar P. Jacobs têm de enfrentar em Bruxelas uma ameaça que tenta destruir o próprio evento no dia de abertura e como se vê logo pela capa o Atomium ocupa, inevitavelmente, um lugar de destaque. Os Sarcófagos do 6.º Continente saiu em dois volumes (AAmeaça Universal e Duelo de Espíritos), em 2003 e 2004.
Se depois do Atomium pretender continuar a explorar as imediações, não há como evitar a Mini Europa, logo ao lado e a poucos minutos a pé. Como o nome diz, trata-se de uma Europa em miniatura, com reproduções detalhadas de edifícios e eventos históricos de toda a União Europeia.
Sim, como é evidente Portugal está representado, sendo o acrescento mais recente uma reprodução do Castelo de Guimarães. De resto, tem a Ribeira do Porto, o Oceanário, a Torre de Belém e umas casinhas típicas algarvias.
Trata-se de um espaço muito agradável para passear, sendo perfeito para famílias, tendo o bónus de proporcionar uma bela vista sobre o Atomium.
Ser convidado pelo cruciverbalista (não conhecia esta palavra) Paulo Freixinho (sim, o do Público) para dar ideias para umas palavras cruzadas foi uma surpresa e uma honra, e se calhar imerecido. Mas, está feito, está feito, por isso agora não há como voltar atrás (acho eu…) Assim, quem quiser aproveitar para se entreter um pouco e se calhar aprender umas palavras novas, clique aqui.
Para ser sincero, já há anos (muitos) que eu não fazia palavras cruzadas. Mas, já me redimi. Porque assim que ele me enviou o link para as «minhas» palavras cruzadas tratei de as resolver, o que consegui ao fim de 21 minutos e 1 segundo. (Vejam lá se batem o meu tempo!)
Agora, fiquei com vontade de explorar o que há lá no site e aconselho-vos a fazerem o mesmo. Espreitem aqui. Tem para todos os gostos e é muito, muito fácil de navegar.
Está aí o fim-de-semana. Entretenham-se.
Obrigado, Paulo!
De uma assentada, vai haver no mercado português duas novas edições distintas de Os Sete Pilares da Sabedoria, obra do britânico T. E. Lawrence (1888-1935), que ficou mais conhecido por Lawrence da Arábia. Trata-se de uma das mais importantes obras-primas da literatura do século XX, sendo um verdadeiro épico de aventuras.
A E-Primatur tem já à venda a obra no seu site, com tradução de Marcelino Amaral. Apesar de custar 24,90 euros, neste momento está à venda com desconto, por 22,41.
Em breve chegará a versão da Relógio D’Água, esta com tradução de Alda Rodrigues e Marta Mendonça e com o preço de 24 euros. Esta edição de Os Sete Pilares da Sabedoria conta com um prefácio do militar, historiador e estratega B. H. Liddell Hart, que combateu na Primeira Guerra Mundial. Os Sete Pilares da Sabedoria, uma obra autobiográfica, relata as vivências de T. E. Lawrence durante a revolta árabe contra os turcos otomanos, entre 1916 e 1918. Lawrence da Arábia, que integrou as forças rebeldes, pertencia às fileiras do exército britânico.
Esta obra deu ainda origem a uma outra obra-prima, a sua versão cinematográfica, intitulada precisamente Lawrence da Arábia, filme de 1962 realizado por David Lean e protagonizado por Peter O’Toole.
Simon Scarrow (mais conhecido pela saga da Águia) e T. J. Andrews juntaram-se uma vez mais e do esforço comum resultou Pirata, um romance de aventuras a ser lançado a 19 de junho pela Saída de Emergência.
Sinopse: «Ano 25. Os navios piratas semeiam o terror nos corações daqueles que enfrentam os mares do Império Romano.
Quando Telémaco se junta à tripulação do navio mercante Selene fica feliz por escapar às ruas difíceis de Pireu. Mas o jovem conhece pouco dos perigos da vida no mar e nem as dificuldades do passado o prepararam para o terror quando são abordados por um navio pirata. A luta é sangrenta, mas o resultado é claro. O chefe pirata vitorioso, Bulla, oferece aos homens derrotados uma escolha cruel: juntarem-se a eles ou morrerem.
Depois de sobreviver a um ritual de iniciação brutal, o jovem impressiona o novo capitão com o seu engenho e força, e rapidamente ascende na hierarquia dos piratas. Mas rivais perigosos falam de motim e assassinato. Pior, Telémaco descobre que o futuro da irmandade pirata está em risco: Canis, um célebre comandante da frota imperial em Ravenna, jurou libertar o Adriático dos piratas.
Quem se atreverá a desafiar a supremacia crescente de Roma?
Poderá Telémaco ser o homem que irá liderar os piratas e desafiar o Império?»
O Golfinho, novo romance do inglês Mark Haddon, autor de O Estranho Caso do Cão Morto, será lançado a 18 de junho pela Porto Editora. Uns dias mais tarde, a 30 de junho, às 19h00, terá lugar uma cerimónia de lançamento online de O Golfinho, em direto, no Facebook e no YouTube da Porto Editora, que contará com a presença do escritor. O Golfinho tem tradução de Francisco Agarez.
Sobre o livro: «Uma recém-nascida é a única sobrevivente de um desastre aéreo. O pai, um homem demasiado protetor e com um segredo terrível, cria-a em total isolamento, o que a leva a refugiar-se num mundo de livros e aventuras antigas. Porém, um dia, esta menina é visitada por Darius, um jovem que compreende bastante mais do que devia sobre o pesadelo em que ela vive, o que o deixa em grande perigo. Perseguido por alguém que o vê como uma ameaça, a fuga por mar torna-se a única opção. Daí em diante, Darius será Péricles, o príncipe de Tiro, e a sua vida encher-se-á de lances arriscados, de acasos, mas também de amor.
Assim começa uma aventura épica que vai dos nossos dias ao mundo antigo, passando por Londres nos tempos de Shakespeare. Deusas vingativas, ninfas protetoras, mitos antigos e os eternos e insondáveis desígnios das Parcas atravessam também as páginas deste livro.
No novo romance de Mark Haddon, as fronteiras entre o real e o imaginado diluem-se para dar lugar a uma narrativa única e imperdível, com ecos de histórias distantes, e onde a força e a resiliência femininas ecoam a cada momento.»
Cláudia Andrade, que conquistou a crítica com o livro de contos Quartos de Final e Outras Histórias, está de volta às livrarias, desta vez com um romance, Caronte à Espera, numa edição Elsinore. A editora descreve esta obra como sendo um «romance pleno de ironia mordaz e crueza poética sobre a fragilidade do corpo, a memória e a pulsão da vida».
Sobre o livro: «Reformado, enfastiado e desapaixonado, Artur decide finalmente colocar um ponto final na sua vida. Chegou o momento de deixar para trás o tédio, as dores do corpo e todos os pequenos incómodos que, com o passar dos anos, ganham proporções desmesuradas. Mas eis que um rosto numa fotografia de casamento semeia a dúvida no espírito de Artur, uma sombra que teima em não mais largá-lo: quem é aquele homem, bonito e confiante, que surge entre família e amigos? Perante as respostas vagas da sua mulher, não resta a Artur outra hipótese senão adiar o seu plano e ajustar contas com o passado.»
A Topseller acaba de editar mais um thriller do escritor islandês Ragnar Jónasson, intitulado A Ilha. Recorde-se que até ao momento, esta editora já lançou seis outras obras do autor islandês, a saber Branco Puro, A Escuridão, Silêncio de Gelo, Nuvem de Cinzas, Neve Cega e Noite Cega.
Sobre o livro: «Ellidaey é uma ilha islandesa completamente isolada do mundo exterior, de uma paisagem bela e implacável. Mas é também um bom lugar para fazer alguém desaparecer. Quando um grupo de quatro amigos decide passar um fim de semana num antigo pavilhão de caça daquela ilha, um deles não regressa com vida.
A inspetora Hulda Hermannsdóttir é chamada a investigar o caso, acabando por descobrir que, dez anos antes, outra morte ocorreu dentro do mesmo grupo de amigos, lançando a suspeita de que poderá haver ligação entre os dois trágicos acontecimentos.
Num lugar inóspito e de uma escuridão inexorável, Hulda está determinada a descobrir e a revelar os segredos que se escondem por detrás da tenebrosa ilha, ao mesmo tempo que ilumina o seu próprio passado sombrio.»