1001 Mundos lança «O Bruxo», quinto volume da série «Os Segredos de o Imortal Nicholas Flamel, de Michael Scott

1001-BRApós uma longa espera, a 1001 Mundos finalmente lançou O Bruxo, quinto volume da série Os Segredos de O Imortal Nicholas Flamel, do irlandês Michael Scott. O sexto e último volume chama-se no original The Enchantress. Os quatro anteriores volumes, editados pela Gailivro, são O Alquimista, O MágicoA Feiticeira O Necromante.

Sinopse:
«Alcatraz:
Apesar de o seu aliado Dr. John Dee ter sido declarado utlaga, Maquiavel e Billy the Kid vão seguir os planos dos Anciães: tencionam soltar os monstros de Alcatraz na cidade de São Francisco, desencadeando o final da corrida dos humani.

Danu Talis:
O Reino das Sombras em que Scatty e Joana d’Arc entraram é muito mais perigoso do que jamais podiam ter imaginado. E não desembarcaram ali por acaso: as guerreiras foram chamadas por uma razão. Tal como Saint-Germain, Palamedes e Shakespeare. O grupo foi convocado porque tem de viajar no tempo até Danu Talis no passado e destruí-lo. Pois a ilha de Danu Talis, conhecida nos mitos humani como a cidade perdida da Atlântida, deve cair para o mundo moderno poder existir.

São Francisco:
O fim está a chegar. Josh Newman escolheu um lado, e não vai ficar com a irmã, Sophie, nem com o Alquimista, Nicholas Flamel. Vai lutar ao lado de Dee e da misteriosa Virginia Dare. A não ser que Sophie encontre o seu gémeo antes de a batalha começar, tudo está perdido – para sempre.
Na quinta parte desta bem sucedida série, os gémeos da profecia foram separados, e o fim está a começar.
Com Scatty, Joana d’Arc, Saint Germain, Palamedes, e Shakespeare em Danu Talis, Sophie está sozinha com Nicholas, cada vez mais fraco, e com Perenelle Flamel. Tem de contar com a ajuda de Niten para encontrar um imortal que lhe ensine Magia da Terra. A surpresa é que ela irá encontrar o seu professor no mais comum dos lugares.»

Advertisement

Em Julho há dose dupla de le Carré/Smiley

A Gente de SmileyO Ilustre ColegialJulho será um bom mês para os fãs de John le Carré e, mais precisamente, do «seu» famoso agente George Smiley, dado que no dia 15 do próximo mês serão recuperadas, pela Dom Quixote, duas obras do autor: O Ilustre Colegial e A Gente de Smiley.

O Ilustre Colegial
A toupeira foi eliminada, mas a devastação que deixou na sua esteira depauperou gravemente os serviços secretos britânicos. Investido da chefia do Circus, numa altura em que a organização se encontra altamente comprometida, George Smiley lança-se numa campanha que visa pôr a descoberto aquilo que o Centro de Moscovo mais deseja ocultar, obstinando-se em reunir provas de que Karla prepara uma grande operação no Extremo Oriente. Talvez por aí se possa iniciar a reconstrução do Circus. Mas, para isso, são necessários agentes livres de qualquer suspeita, indivíduos que a toupeira não tenha detectado ou conhecido. E Smiley acredita ter encontrado o homem certo: um aristocrata tão digno e frustrado como a própria Grã-Bretanha; um ilustre colegial cuja respeitabilidade poderá ser arruinada por uma contraoperação que se revela pouco ética, como todas as operações de espionagem, mas na qual reside a grande oportunidade de o Circus renascer das cinzas.»

A Gente de Smiley
«O telefonema que arranca da cama George Smiley, ex-chefe do Circus, agora reformado, é uma súplica para que volte ao serviço activo para investigar o assassínio de um outro agente britânico, um ex-general soviético exilado em Inglaterra.
Smiley descobre que o general, como era conhecido, havia reunido informações sobre o famoso agente soviético Karla, e as características do crime não lhe deixam dúvidas de que este foi perpetrado por uma das equipas de assassínio do Centro de Moscovo. Mas o novo chefe do Circus está mais interessado em abafar um potencial escândalo, e propõe a Smiley que afaste qualquer ligação do crime com os serviços secretos britânicos, pois isso seria prejudicial para a política de détente com a União Soviética. No entanto, Smiley decide procurar os exilados que trabalhavam na rede de informações do general e reconstituir todos os seus passos até encontrar as provas que possibilitarão, finalmente, preparar o duelo final com o seu eterno inimigo Karla.»

«Thriller» político «Os 500» é a estreia promissora de Matthew Quirk

pe-500O drama político Os 500, romance de estreia do jornalista Matthew Quirk, mistura, diz a Porto Editora (que o lançou em Portugal), «os melhores elementos da intriga política com o entusiasmo e suspense próprios de um thriller».

Sinopse: «Depois de renunciar aos maus hábitos do passado, o jovem estudante Mike Ford tem de estar agora à altura de dois grandes desafios: primeiro, conseguir dinheiro para saldar as dívidas que herdou da falecida mãe e para pagar o curso de Direito em Harvard; segundo, construir a vida digna que nunca teve.
É com o prestigiado professor Henry Davies – que trabalhou com os presidentes Johnson e Nixon e dirige a mais importante consultora financeira americana – que Mike é, aparentemente, salvo. Convidado a integrar a consultora, Mike passa a fazer parte da nata da alta-finança, e tem à sua disposição não só um salário milionário, mas também a expectativa de um romance com a sua parceira de trabalho Annie. Só não esperava que, para ser bem-sucedido a conquistar influências junto dos 500 homens e mulheres que dominam os mercados mundiais, lhe fosse exigido que fomentasse alianças com criminosos de guerra ou manipulasse congressistas, que recorresse à chantagem, à mentira, à vigarice… ao seu passado.
Colocado entre a espada e a parede, Mike ou enfrenta as consequências sórdidas inerentes ao trabalho, ou arrisca a vida às mãos dos próprios colegas, se tem a pretensão de desistir. Mas há uma alternativa: ser melhor nas artes do engano do que a sua própria empresa e conseguir denunciá-la publicamente depois de a desmantelar por dentro.»

Margarida de Magalhães Ramalho lança «900 Anos a Irritar os Espanhóis»

k_estrangeirosA Matéria-Prima lançou recentemente 900 Anos a Irritar os Espanhóis, um livro de Margarida de Magalhães Ramalho, licenciada em História da Arte e autora de diversos livros na área da História.

Sinopse: «Sabe por que existem, na fronteira, esculturas de homens de rabo ao léu virados para Espanha?
E que Portugal esteve para ser invadido por Espanha no século XX?
E que o rei da Roménia fugiu aos espanhóis com a nossa ajuda?
E sabe por que razão D. António, prior do Crato, é visto como um «osso duro de roer»?
Entre numa viagem de nove séculos de confrontos e peripécias entre dois vizinhos determinados e ambiciosos.
Descubra personagens míticas e momentos cruciais em que Portugal e Espanha se meteram, literalmente, em sarilhos e picardias.»

«A Cúpula» – Stephen King

cupula2-cupula1A Cúpula (é assim que me vou referir a esta obra de Stephen King que foi editada entre nós pela Bertrand em dois volumes – um é indissociável do outro e só por ser demasiado grande não saiu num único livro) é um romance cativante, carregado de personagens interessantes, mas onde o protagonismo vai todo para a redoma que isola a pequena cidade americana de Chester’s Mill do resto do mundo. 
Quando uma cúpula misteriosamente se instala sobre a pequena e típica cidade norte-americana, de imediato liberta e faz revelar o verdadeiro «eu» de muitos dos seus habitantes, e o resultado não é propriamente agradável. Sob condições adversas e de sobrevivência, os instintos animais do ser humano, pelo menos neste romance de quase mil páginas, vêm ao de cima.
É a cúpula que dita as regras, que condiciona as personagens, não apenas fisicamente, pois estão literalmente ali presos, mas principalmente em termos de comportamento, pois leva-as a agir de formas que pareceriam (se calhar às próprias) inimagináveis. Quase ninguém escapa, ou seja, quase todos protagonizam comportamentos que deixam muito a desejar, uma espécie de Dia (ou dias) do Juízo Final onde todos são condenados. Os podres que se descobrem, ou que se desenvolvem naqueles dias fatídicos, são de tal ordem que nos é difícil escolher uma personagem com que nos identifiquemos – caso sejamos pessoas boazinhas, claro!
O panorama traçado por Stephen King não é o mais agradável, mas é isso que nos prende ainda mais à leitura, assim como a sua técnica de escrita irrepreensível no que toca a cativar o leitor: cenas «cinematográficas», vivas, com ação, de grande ritmo e deixando sempre algo em aberto para lá se voltar mais tarde. E, claro, violência, muita violência, de pura brutalidade, e grandes catástrofes, desde quedas de aviões a incêndios dantescos. Trata-se de uma obra sem dó nem piedade.
De tal maneira fiquei preso às personagens que a dada altura pouco interesse me despertava já a resolução daquele que seria, afinal, o grande mistério: quem criou a cúpula? A isso não será alheio o talento e a capacidade de King para prender a atenção do leitor e encaminhá-la para onde deseja, pois se cingisse o enredo de A Cúpula à identificação da origem e propósito da redoma, não sobraria espaço e disponibilidade para muito mais.
Aviso já que é preciso grande disponibilidade do leitor em relação a A Cúpula e não o digo devido à sua extensão de quase mil páginas – isso, estando entretido, ultrapassa-se bem. Digo-o devido à grande quantidade de personagens, às ligações entre as mesmas – é preciso fixar muitos nomes e origens e destinos.
Presa por uma redoma mas, pior do que isso, enredada numa tenaz luta pelo poder (cuja palavra de ordem parece ser salve-se quem puder), Chester’s Mill vai viver os seus piores dias e constatar que por detrás de cada um dos seus pacíficos habitantes há um demónio.
A escrita é simples, mas ao mesmo tempo deixa muito sobre o que refletir. Há espaço para tudo: teorias da conspiração, bem à americana, que visam governos e militares, teorias filosóficas, religiosas e algumas até científicas, onde não faltam ligações alienígenas.
Um genuíno livro à Stephen King. E o que mais se poderia desejar?   

Autor: Stephen King
Título Original: Under the Dome
Editora: Bertrand
Tradução: Ana Lourenço
Ano de Edição: 2013
Páginas: 536 (Livro I) + 488 (Livros II)

Sinopse: «Num bonito dia de outono, um dia perfeitamente normal, uma pequena cidade é súbita e inexplicavelmente isolada do resto do mundo por uma força invisível. Quando chocam contra ela, os aviões despenham-se, os carros explodem, as pessoas ficam feridas. As famílias são separadas e o pânico instala-se. Ninguém consegue compreender que barreira é aquela, de onde vem ou quando (se é que algum dia) desaparecerá.
Agora, um grupo de cidadãos intrépidos, liderado por um veterano da guerra do Iraque, toma as rédeas do poder no interior da cúpula. Mas o seu principal inimigo é a própria redoma. E o tempo está a esgotar-se…»

«O Gatilho», de Tim Butcher, relata o que esteve na origem da I Guerra Mundial

PrintO Gatilho, do jornalista e correspondente de guerra Tim Butcher, conta a história do homem que mudou a História do mundo, ou seja do jovem que há cem anos, em Sarajevo, disparou os dois tiros que deram origem à I Guerra Mundial. O livro, nas livrarias a 20 de junho, é uma edição Bertrand.

Sinopse: «Numa manhã estival em Sarajevo, há cem anos, um jovem de dezanove anos sacou do revólver do bolso e disparou os dois primeiros tiros da Primeira Guerra Mundial, marcando o início da história moderna. Ao matar o arquiduque Francisco Fernando, herdeiro do Império Austro-Húngaro, Gavrilo Princip, deu início a um ciclo de acontecimentos que haveria de fazer 15 milhões de mortos entre 1914 e 1918. Para coincidir com o centenário do homicídio, a 28 de junho de 1914, O Gatilho narra a história deste jovem que sonhava com a independência do seu país e mudou o mundo para sempre.
Num relato apaixonante, que combina a história, as viagens, a biografia e a literatura, Tim Butcher narra todo o contexto que deu origem à Primeira Guerra Mundial, bem como as suas consequências, sobretudo a da Guerra da Bósnia. Descreve a viagem de Princip e a sua própria viagem seguindo-lhe os passos, contextualizando o território e a história e conhecendo inclusive os descendentes da família Princip.»

«Gostas do que Vês?», de Rute Coelho, sai a 24 de junho

Gostas do que VêsA Oficina do Livro coloca à venda a 24 de junho Gostas do que Vês?, um romance de Rute Coelho.

Sinopse: «Natália e Cecília não se conhecem. São duas mulheres jovens muito diferentes, uma introvertida e amargurada, a outra confiante e determinada. Mas têm a irmaná-las o excesso de peso – e, apesar de cada uma lidar com ele à sua maneira, fugindo do espelho ou assumindo o corpo, a verdade é que nem sempre é fácil viver numa sociedade com os cânones de beleza instituídos e na qual se convive diariamente com o preconceito.
Natália está convencida de que não merece ser feliz; Cecília, pelo contrário, numa atitude desafiante, defende a beleza das suas curvas e o seu direito à felicidade, independentemente da diferença e da discriminação social.
Num mundo em que se mascara a felicidade com plásticas e dietas loucas, Rute Coelho construiu uma história realista e surpreendente sobre a forma como podemos e devemos assumir o nosso corpo, aprendendo a gostar dele através das mudanças necessárias.»

Já pode visitar a «Biblioteca Pessoal» de Jorge Luis Borges

planoK_BIBLIOTECA_PESSOALA Biblioteca Pessoal de Jorge Luis Borges «abriu portas» a 20 de junho, por iniciativa da Quetzal.
Este livro, é disso que aqui se fala, inclui os prólogos dos primeiros sessenta e quatro títulos de uma série de cem que haveria de constituir uma coleção que seria a súmula das preferências literárias do escritor. Aqui fica, portanto, a biblioteca pessoal de Borges, pelo menos a que «montou» até à data da sua morte, sobre a qual disse: «Desejo que esta biblioteca seja tão variada quanto a curiosidade que a mesma induziu em mim.»

Porto Editora lança «Os Regressados», de Jason Mott, romance que deu origem à série «Resurrection»

Capa_Os_RegressadosOs Regressados, de Jason Mott, obra a ser lançada pela Porto Editora a 27 de junho, é o livro que deu origem à série televisiva Resurrection, que passou recentemente no canal AXN.
Trata-se do romance de estreia do escritor norte-americano Jason Mott, que até então se dedicara em exclusivo à poesia.

Sinopse: «Nada na vida é certo, nem mesmo a morte.
Para Harold e Lucille Hargrave, o mundo parece ter voltado a girar sem o filho, décadas depois da sua trágica morte, no seu oitavo aniversário. Até que, um dia, Jacob reaparece misteriosamente à porta de casa – em carne e osso, tal como no dia em que morreu.
Um pouco por todo o lado, os entes queridos de milhões de pessoas começam a regressar da morte, sem ninguém saber como ou por que motivo isso acontece. Será um milagre ou algo mais assustador?
À medida que o caos emerge no mundo inteiro, a família Hargrave reencontra-se no centro de uma comunidade à beira do abismo, obrigada a lidar com uma realidade nova e misteriosa que ameaça desvendar a verdadeira essência da natureza humana.
Numa prosa elegante e profundamente emotiva, Os Regressados – romance de sucesso instantâneo nos principais tops de ficção contemporânea – é uma história inesquecível e hipnotizante que promete conquistar o mundo.»

«O Herói Português», de Francisco Galope, apresentado a 20 de junho em Lisboa

k_milhõesO Herói Português da I Guerra Mundial, de Francisco Galope, vai ser apresentado a 20 de junho, às 19h00, na Fnac – Chiado, em Lisboa, por José Jorge Letria. O livro, sobre o solado Milhões, é editado pela Matéria-Prima.

 Sinopse: «Na Batalha de La Lys, o soldado Milhões ficou para trás e cobriu a retirada dos camaradas. Durante vários dias vagueou por trincheiras e descampados, sobrevivendo graças à sua metralhadora e a um pacote de amêndoas da Páscoa. Ao regressar ao acampamento, depois de salvar civis e matar militares alemães, foi recebido como um herói. Ainda na Flandres, passa a ser chamado Milhões (numa alusão ao seu valor) e é condecorado com a Ordem de Torre e Espada.
Em 1919 regressa a casa e a sua bravura cai no esquecimento até que, em 1924, o jornal Diário de Lisboa decide resgatá-lo, fazendo dele uma lenda viva. A partir daqui passa a ser usado pelo regime como símbolo máximo da nação e da raça.»