«Maria dos Canos Serrados» é o novo romance de Ricardo Adolfo, editado pela Alfaguara

alf-canosJá saiu há uns dias mas convém não deixar passar em branco, por isso aqui fica a notícia da edição, pela Alfaguara, do novo romance de Ricardo Adolfo, intitulado Maria dos Canos Serrados. Ricardo Adolfo é o autor de Depois de morrer aconteceram-me muitas coisas e Mizé, do livro infantil Os monstrinhos da roupa suja e do livro de contos Os chouriços são todos para assar.

Sinopse: «Maria dos Canos Serrados é a história de uma moça de má rês que se torna pior ainda.
Arredores de Lisboa. Maria, vinte e muitos, adora a igualdade de liberdades, seu namorado gigolô, as noites intoxicadas com as amigas e a ideia de vir a ser directora. Mas, de um dia para o outro, vê-se desamada, despedida e falida. E, entre resignar-se ou virar a mesa, Maria decide acertar contas de arma em punho.
Contada de rajada na primeira pessoa, Maria dos Canos Serrados é uma história desbocada, nascida da Grande Crise.
Uma reflexão sobre a nova mulher, que não precisa de um Clyde para ser Bonnie.»

«A Filha do Papa», novo «thriller» de Luís Miguel Rocha, chega a 11 de março

A Filha do PapaA Filha do Papa, novo thriller de Luís Miguel Rocha, sai a 11 de março e já recebeu a aprovação de José Rentes de Carvalho («…no uso dos ingredientes, no preparo das cenas, no ritmo, no desenho dos personagens, no “cozinhar” do enredo, Luís Miguel Rocha é um grand chef.») e de Valter Hugo Mãe («Exímio a mostrar cada instante e cada pormenor, como se projetasse cinema na nossa imaginação.») O romance, que se segue ao sucesso de A Mentira Sagrada, é, tal como este, editado pela Porto Editora. Desta, a obra lança uma pergunta, «terá sido o antissemitismo a verdadeira razão da não beatificação do papa?»
O livro será lançado a 17 de março no ciclo literário Porto de Encontro, no Porto. Depois seguir-se-á uma apresentação em Lisboa e a sessões em dezenas de cidades do país, com datas a anunciar.

Sinopse: «Será o antissemitismo a verdadeira razão para o Papa Pio XII não ter sido beatificado? Quando Niklas, um jovem padre, é raptado, ninguém imagina que esse acontecimento é apenas o início de uma grande conspiração que tem como objetivo acabar com um dos segredos mais bem guardados do Vaticano – a filha do Papa Pio XII. Rafael, um agente da Santa Sé fiel à sua Igreja e à sua fé, tem como missão descobrir quem se esconde por detrás de todos os crimes que se sucedem e evitar a todo o custo que algo aconteça à filha do Papa. Conseguirá Rafael ser uma vez mais bem-sucedido? Ou desta vez a Igreja Católica não será poupada?»

Esfera dos Livros lança «Mário Soares – Uma Vida», uma investigação de Joaquim Vieira

el-MSMário Soares – Uma Vida é uma obra de fundo sobre o conhecido político português assinada pelo jornalista, ensaísta e documentarista Joaquim Vieira, fruto de anos de investigação, incluindo entrevistas ao próprio e a amigos e inimigos. Esta biografia, editada pela Esfera dos Livros, revela, segundo a própria editora, «algumas sombras e momentos mais controversos, como o “fax de Macau”».

Sinopse: «A carreira política de Mário Soares não se compara, na realidade, com a de nenhum outro português. No seu currículo conta com 70 anos de vida política ativa. Durante este período foi: cabeça de lista ou em nome individual, disputou 10 atos eleitorais, dos quais venceu seis (constituintes de 1975, legislativas de 1976 e 1983, presidenciais de 1986 e 1991 e europeias de 1999) e perdeu quatro (legislativas de 1969, 1979 e 1980 e presidenciais de 2006). Não admira, por isso que Mário Soares seja considerado um nome maior do século XX português e o pai da democracia portuguesa. Hoje, aos 88 anos, continua a ser uma voz ativa na política, considerada pela sociedade civil. Um verdadeiro senador. A apetência pelo poder nasceu cedo, estimulada por uma educação de príncipe que parecia programá-lo para o destino que viria a ter. Mas o seu período de formação decorreu contudo em ambiente hostil, no qual teve de enfrentar a cadeia por 12 vezes. Teria sido mais fácil abandonar os desígnios políticos e enveredar por uma carreira profissional estável e próspera como advogado. Resistiu. Ganhou fibra, a mesma que viria a manifestar em diferentes situações ao longo da vida, como, por exemplo, na rutura com os comunistas, no lançamento de um movimento social-democrata em plena ditadura, no patrocínio jurídico à causa da família do assassinado general Humberto Delgado, na teimosa opção por uma candidatura separada do resto da oposição em 1969, na fundação do Partido Socialista, na liderança do movimento contra a radicalização no período revolucionário, na defesa da integração europeia de Portugal, na rutura com António Ramalho Eanes, ou nas opções para a revisão constitucional de 1982. Soares mostrou-se sempre à frente do seu tempo. Para os portugueses sempre foi o «Bochechas». O homem que todos gritavam na rua “Soares é fixe”. Afinal, Soares não se portava como um político remetido ao seu Olimpo, mas como um português comum, com as suas dúvidas e hesitações, baralhando números e menosprezando estudos, capaz de dialogar de igual para igual tanto com príncipes como com plebeus, relevando da mesma maneira as cerimónias oficiais e os contactos de rua, sorrindo até nas mais adversas circunstâncias, bonacheirão, atencioso, incapaz de dispensar os melhores confortos, um bom almoço ou uma sesta retemperadora. Sempre foi o presidente de todos os portugueses. O jornalista Joaquim Vieira, depois de vários anos de investigação, e de entrevistas ao próprio biografado, a amigos e inimigos, traça-nos a história de uma vida complexa, com algumas sombras por revelar, como o caso do fax de Macau.»

Crónicas de Raul Brandão reunidas por Vasco Rosa em «A pedra ainda espera dar flor»

PrintA Quetzal lançou recentemente A Pedra Ainda Espera Dar Flor, livro de crónicas de Raul Brandão com organização de Vasco Rosa. Raul Brandão (1867-1930) escreveu obras como Húmus, O Gebo e a Sombra, Os Pescadores e As Ilhas Desconhecidas – Notas e Paisagens. Vasco Rosa é editor e investigador na área da literatura e tem estudado em profundidade a totalidade da obra de Raul Brandão.

«Recolhido de quase quarenta publicações de todo o tipo, calibre e geografia, emergia pela primeira vez um imenso corpo textual de nítida proximidade com os temas recorrentes de Raul Brandão, que algumas vezes, e a considerável distância temporal, serve de base a passagens das suas Memórias, outras comenta livros da época, outras ainda, como os verbetes do Guia de Portugal, desdobra a escrita impressionista de Os Pescadores e de As Ilhas Desconhecidas, ou enfatiza todo o seu envolvimento com o teatro e desde mais cedo (1892) do que é considerado (1895). Ficava também em evidência a atenção central concedida a Columbano Bordallo Pinheiro e a Guerra Junqueiro […], a sua compaixão por Almeida Garrett janota, impiedosamente troçado nas gazetas e nas tertúlias, o seu fascínio por Camilo Castelo Branco, e trazia-se a primeiro plano a «História do batel Vai com Deus e da sua campanha», folhetim da nossa vida piscatória publicado em 1901, claramente preanunciador de Os Pescadores, escrito duas décadas depois – e que não devia faltar, como anexo, a nenhuma edição desse livro digna do nome.»  Do prefácio de Vasco Rosa 

«A Família Humanson» já se mudou para a Freak Street

ber-humansonA já de si animada Freak Street ganhou mais uns vizinhos para a tornar ainda mais animada. Depois dos Wizardson e dos Zombieson, chegou a vez da Família Humanson. Falo, como já terão percebido, da coleção Freak Street, da autoria de Knife & Packer, que entre nós é editada pela Arteplural.

Vamos então lá ver como são os Humanson: «Limpam o carro com iogurte. Treinaram a sua lesma de estimação para fazer dança do ventre. A Harriet Humanson inventou a gravata de caramelo. E, imagina, estão à procura de um novo animal de estimação, no jardim zoológico. Talvez uma baleia assassina? Mas são coisas que acontecem a toda a gente, não é?»

Civilização publica «A Herdade», de Jane Smiley, prémio Pulitzer de 1992,

civ-herdadeA Civilização vai publicar A Herdade, da norte-americana Jane Smiley, de quem antes havia lançado Vida Privada. A Herdade venceu em 1992 o Prémio Pulitzer de ficção e foi adaptado ao cinema em 1997 por Jocelyn Moorhouse com o título Amigas e Rivais, um filme com interpretações de Michelle Pfeiffer e Jessica Lange.

Sinopse: «A propriedade de Larry Cook é a maior de Zebulon County, Iowa, e um reflexo do seu trabalho e perseverança. De um momento para o outro, Larry, um homem orgulhoso e possessivo, decide reformar-se e doar a propriedade às suas três filhas, numa atitude pouco típica do seu temperamento.
Ginny e Rose, as filhas mais velhas, ficam surpreendidas com a atitude do pai mas ansiosas por aceitar. Caroline, a mais nova, tem algumas dúvidas e, de imediato, o pai exclui-a.
Em A Herdade, Jane Smiley transpõe a história de O Rei Lear para a atualidade e, ao fazer isso, lança uma nova luz sobre o original de Shakespeare ao mesmo tempo que o transforma de forma subtil.»

1 de março é o dia marcado para «A Confissão» de John Grisham

confissaoA Confissão é o novo thriller de John Grisham, autor de A Firma. O romance, a ser lançado pela Bertrand a 1 de março, é um dos 24 já escritos por este autor norte-americano na sua carreira, durante a qual já terá vendido mais de 250 milhões de exemplares.

Sinopse: «Em 1998, numa pequena cidade do Texas, Travis Boyette raptou, violou e estrangulou uma rapariga da sua escola. Enterrou o corpo para que nunca fosse encontrado e, em seguida, assistiu com espanto à prisão e condenação de Donté Drumm, uma estrela local do futebol, cujo destino foi o corredor da morte.
Agora, nove anos depois, Donté está a quatro dias da sua execução e Travis, pela primeira vez na vida, decide fazer o que está certo e confessar.
Mas como pode um homem culpado convencer advogados, juízes e políticos de que estão prestes a executar um homem inocente?»

Alexandre Honrado «serve» «Bolas de Berlim com Crime», a primeira missão do Inspetor Bolhas

PrintAlexandre Honrado tem pronto a sair mais um romance juvenil. Desta vez trata-se de uma aventura do Inspetor Bolhas, intitulada Bolas de Berlim com Crime. O livro, editado pela Bertrand e a lançar no dia 22 de fevereiro, tem ilustrações de Rogério Taveira.

Sinopse: «O Inspetor Bolhas, o mais divertido e incrível dos detetives da atualidade, viciado em “gomas”, não tem medo de nada, a não ser da avó Pantufinhas e de não chegar a tempo aos crimes que tem que resolver.
É numa escola que a primeira missão do Bolhas decorre e mete mistério, horror, amor, trapalhadas risota, bolos envenenados e suspeitos aos magotes.
Quem envenenou os bolos?
Por que será que alguns professores têm comportamentos tão suspeitos?
E o que faz o Inspetor Bolhas fugir à polícia, acusado de fazer pagamentos com notas falsas?»

«Morte com Vista para o Mar» é o novo policial de Pedro Garcia Rosado

Capa Morte com Vista para o MarPedro Garcia Rosado, autor português de policiais agora publicado pela Topseller (através da chancela 20I20), iniciou uma nova série com o thriller Morte com Vista para o Mar. Para setembro deste ano (2013) está programado o segundo livro, intitulado Morte na Arena: A Descida aos Infernos. Segundo a Topseller, Morte com Vista para o Mar marca o arranque de uma série que o autor dedica às investigações de Gabriel Ponte e Patrícia Ponte, que juntamente com a jornalista Filomena Coutinho, «com quem formam um triângulo com um passado nebuloso», vão envolver-se em casos e processos «solidamente baseados na realidade nacional».
O livro será apresentado a 2 de março, às 18h00, no Rivoli, no Porto (no âmbito do Fantasporto) e a 7 de março às 18h30, na Fnac Chiado, em Lisboa.
Pedro Garcia Rosado é o autor de thrillers como Crimes Solitários, Ulianov e o Diabo, A Guerra de Gil, O Clube de Macau, A Cidade do Medo, Vermelho da Cor do Sangue e Triângulo.

Sinopse: «Nas traseiras de uma moradia isolada nas Caldas da Rainha, um professor de Direito reformado aparece morto à machadada. Patrícia, inspetora-coordenadora da Polícia Judiciária, pede ajuda ao ex-marido Gabriel Ponte, antigo inspetor da PJ, que assim regressa ao mundo da investigação criminal. Meses antes, o professor tinha contactado Patrícia, sua antiga aluna e amante, para denunciar a existência de um esquema de corrupção e de lavagem de dinheiro em torno do projeto de um empreendimento turístico gigantesco nas falésias da costa atlântica.
As primeiras provas apontam para que este homicídio seja resultado de um affaire com uma mulher casada, mas poderá o professor ter sido assassinado por saber demais?»

Cristina Carvalho regressa com «Marginal»

pla-marginalCristina Carvalho está de regresso com o romance Marginal, editado pela Planeta. Cristina Carvalho é a autora de obras como Até já não É Adeus, O Gato de Uppsala, A Casa das Auroras e Rómulo de Carvalho/António Gedeão – Príncipe Perfeito.

Sinopse. «Um enredo intrigante, que leva à descoberta de um passado insuspeitado e de uma época onde a liberdade sexual se começou a afirmar e as mulheres começaram a conquistar a sua independência na sociedade portuguesa.»

Excerto: «Um dia, quando ela, a minha sogra, se preparava para ir para a praia com o seu belo fato de banho preto com rosas verdes e saiote compreensivo e vestida por cima com um vestido próprio de ir para a praia, calçada com sandálias brancas de salto alto próprias para ir para a praia e um chapéu de pano cheio de flores coladas, também de pano, próprio para ir para a praia e uns grandes óculos escuros, perguntei-lhe:
«Gosta desse seu fato de banho? Gosta mesmo? Da saiazinha a tapar as pernas e o desenho do rabo?»
Ela parou entre portas, tirou os óculos escuros e olhou para mim com o ar mais triste deste mundo e, com a boca praticamente fechada, murmurou qualquer coisa parecida com isto: «Sabes o que é que eu gostava mesmo? Era de me enterrar completamente nua na areia e sentir a areia húmida nas pernas, que me chegasse até às coxas, até às ancas e que eu me deixasse enterrar tanto e tanto e tanto que pudesse desaparecer para nunca mais ser vista…»
Isto disse a minha sogra entre portas. E saiu.»