Hoje a partir das 12h00 – Porta-Livros e Divina Comédia oferecem exemplares de «Mudanças», do chinês Mo Yan, o Nobel 2012

dc-mudancasO Porta-Livros e a nova editora Divina Comédia vão lançar ao meio-dia (12h00) de hoje (3 de Dezembro) um passatempo em que serão oferecidos exemplares de Mudanças, livro da autoria do Nobel 2012, o chinês Mo Yan. 
Esteja atento e tenha em atenção que só serão aceites participações de concorrentes que «cliquem» em «gosto» na página do Facebook da Divina Comédia Editores. Pode fazê-lo desde já aqui.

Advertisement

Passatempo Matéria-Prima Edições – «O Último Dia de Um Amor Eterno», de Francisco Goldman

PrintO Porta-Livros tem para oferecer (em parceria com a Matéria-Prima Edições) dois exemplares do romance  Último Dia de Um Amor Eterno, de Francisco Goldman.
O primeiro leitor que desde já ultrapasse o seguinte desafio será presenteado com um livro. O outro vencedor será encontrado por sorteio a realizar entre todos os restantes participantes que até às 23h59 de 4 de Dezembro (terça-feira) respondam acertadamente às três questões.
A lista de vencedores será publicada neste blog e os mesmos serão avisados por e-mail.
Para encontrar as respostas certas basta, por exemplo, fazer uma busca neste blog.

1 – Quando e onde se casou o protagonista deste romance?

2 – O que estudava Aura Estrada quando Francisco Goldman a conheceu?

3 – Que prémio ganhou este livro em 2011?

As respostas devem ser enviadas por e-mail para blogportalivros@gmail.com
Juntamente com as respostas, os participantes devem enviar os seus dados, nomeadamente: NOME, MORADA e E-MAIL.
Cada vencedor receberá oportunamente, por correio, enviado directamente pela Matéria-Prima Edições, o livro com que foi premiado.
Só podem participar residentes em Portugal.

Quid Novi apresenta «Markéta Lazarová», de Vladislav Vančura

A Quid Novi editou Markéta Lazarová, do checo Vladislav Vančura (1891-1942), e no dia 30 de Novembro, em parceria com Casa Fernando Pessoa, a EGEAC e a Embaixada da República Checa, vai realizar uma sessão dedicada a esta obra. A sessão terá lugar às 18h30, na Casa Fernando Pessoa, em Lisboa, e conta com participação de Libuše Heczkova (Professora da Faculdade de Letras da Universidade de Carlos, de Praga), Jorge Listopad e Anna Almeida (tradutora).
Serão exibidas imagens do filme Markéta Lazarová, realizado 1967 por František Vlačil.

Sobre o livro: «A bela Markéta Lazarova, uma jovem pia e de coração humilde, filha mais nova do bandido Lazar, é raptada por Mikolas, descendente de Kozlik, impetuoso líder de uma temível família de salteadores de estrada, rival de Lazar. A rapariga renuncia a Deus e à família e perde-se de amores pelo seu raptor, envolvendo-se numa guerra sangrenta que vai espalhando a morte e a desgraça à sua volta.
Markéta Lazarová, tida como a obra maior de Vladislav Vančura, e a prova de que os grandes amores não precisam de ser amores-perfeitos. Nesta espécie de poema épico moderno, em que o amor e a morte são duas faces da mesma moeda, Vančura eleva a um patamar superior o culto da palavra e a arte estilística, o que resulta numa narrativa fascinante, que, não sendo fácil, nos prende desde o primeiro momento.»

Peter Conradi apresenta «O Confidente de Hitler»

O Confidente de Hitler, do jornalista Peter Conradi, é um livro, editado pela Matéria-Prima, sobre uma figura muito próxima de Hitler, Ernst Hanfstaengl, que viria a ter um papel determinante contra os nazis.  Conradi é um dos co-autores da obra O Discurso do Rei, que deu origem ao filme com o mesmo nome.

Sobre o livro: «De todas as figuras que gravitaram à volta de Hitler durante a sua ascensão ao poder, na década de 1920, Ernst Hanfstaengl ou Putzi, como era conhecido entre os seus amigos – desempenhou um papel especial. Amigo de Radolph Churchill, das irmãs Mitford e do futuro Presidente dos Estados Unidos, Franklin D. Roosevelt, Hanfstaengl foi chefe de cerimónias, chefe do gabinete de imprensa estrangeira e pianista privado de Hitler. No entanto, mais tarde, durante a Segunda Guerra Mundial, teve um papel determinante no projecto ultra-secreto de Roosevelt de desinformação e propaganda negra contra os nazis.
Repleto de revelações acerca da vida pessoal e política de Hitler e com descrições pormenorizadas da guerra psicológica montada pelos EUA, O Confidente de Hitler narra a bizarra história de um homem dilacerado por lealdades opostas.
Recorrendo a novos documentos entretanto desclassificados, a entrevistas com membros da família Hanfstaengl e a escritos originais do próprio Putzi, Peter Conradi relata-nos, com a cadência de um romance, a extraordinária vida de um homem, mas sobretudo, de uma ligação que permite conhecer melhor um período determinante da História do século XX.»

Passatempo Matéria-Prima – «O Último Dia de Um Amor Eterno», de Francisco Goldman

O Porta-Livros vai realizar hoje (30 de Novembro), a partir das 15h00, em parceria com a Matéria-Prima Edições, um passatempo em que oferecerá dois exemplares do aclamado romance O Último Dia de Um Amor Eterno, de Francisco Goldman.
Temos para oferecer dois exemplares desta obra, que serão oferecidos ao primeiro leitor que responda acertadamente a três questões relativas ao livro e a outro concorrente através de sorteio.
Participarão no sorteio todos os restantes concorrentes que acertem nas três questões e que respondam até às 23h59 de 4 de Dezembro (terça-feira).
Esteja atento, às 15h00 de hoje (30 de Novembro) será lançado o passatempo.

Sinopse: «Francisco Goldman era um homem sem sorte no amor e avesso a compromissos: a escrita bastava-lhe para viver. Até conhecer Aura Estrada, uma belíssima mulher e brilhante estudante de literatura.
A paixão de Aura pela vida e pela literatura preencheram o vazio existente na vida de Francisco. Casaram no Verão de 2005, no México.
O arrebatamento com que ambos encaravam a vida e o gosto pelo inesperado faziam prever uma longa vida juntos. Mas, em 2007, a dois meses de completarem dois anos de casados, Aura morre de forma trágica.
Sentindo-se responsável pela morte da mulher e profundamente ferido pela sua perda, Francisco entra numa espiral autodestrutiva. Porém, depois de ter chegado a equacionar pôr fim à sua própria vida, percebeu que o mais importante seria honrar e perpetuar a memória de Aura.
O último dia de um amor eterno é a homenagem prestada à mulher amada, à brilhante estudante e escritora, a uma vida cheia de amor e partilha.
Entre a ficção e a realidade, Goldman recupera tudo o que o uniu a Aura, revisitando-a, descobrindo-a, mesmo depois da sua morte, num relato por vezes duro, por vezes triste, mas também divertido. O último dia de um amor eterno é, acima de tudo, um tributo e uma expiação da dor que surge quando se perde a amor de uma vida.»

«Fernando Guedes: O decano dos editores portugueses» no arranque de colecção Protagonistas da Edição, da Booktailors

A Booktailors acaba de apresentar uma nova colecção de livros intitulada Protagonistas da Edição cujo arranque será assinalado com Fernando Guedes: O decano dos editores portugueses. Fernando Guedes é o fundador da Editorial Verbo.
O lançamento vai ter lugar a 5 de Dezembro, às 18h30, na Casa Fernando Pessoa, em Lisboa. A presentação estará a cargo de Francisco Espadinha.
A colecção consiste numa série de entrevistas de vida a editores, designers e tradutores nacionais, conduzidas pela jornalista Sara Figueiredo Costa. Os volumes seguintes serão dedicados a Carlos da Veiga Ferreira e Guilhermina Gomes.

Deleite-se com «As Mais Belas Fábulas Africanas» escolhidas por Mandela

As Mais Belas Fábulas Africanas é uma óptima surpresa que foi trazida até nós pela Alfaguara. Este é um daqueles livros em que se pode (e deve) deixar levar pela bela e calorosa capa. Ela reflecte na perfeição o conteúdo do livro: trata-se de uma obra que reúne as histórias infantis preferidas de Nelson Mandela, que é, aliás, o autor do prefácio.
«Na verdade, na verdade, nem tudo o que vão ouvir corresponde à realidade.» É assim, diz Mandela, que os contadores de histórias iniciam os seus relatos. Efectivamente, o que importa a realidade quando o objectivo é entreter e, muitas vezes, sub-repticiamente passar uma mensagem? O conceito de moral da história é aqui amplamente aplicado, pois o que não faltam são lições, na sua maioria dadas por protagonistas animais (afinal de contas são fábulas e estamos em África), desde leões à divertida lebre, passando por hienas e por toda a fauna possível e imaginária.
A «cor» das tradições africanas tem aqui um excelente retrato, com a particularidade de por vezes os temas serem em muito semelhantes aos tradicionais contos infantis mais conhecidos no Ocidente. É que, por exemplo, não falta aqui sequer uma fábula em tudo semelhante à de Cinderela.
É um excelente livro para ler em voz alta em grupo, junto à lareira (se a houver), e se não tiver crianças «à mão» deixe lá, há aqui histórias tão belas e divertidas que seria um desperdício serem um exclusivo dos mais pequenos.
Se as tiver, não deixe que elas se esquivem alegando que há poucas ilustrações no livro. Depois de começarem a ouvir/ler as histórias, o colorido próprio das fábulas rapidamente substituirá e fará esquecer qualquer ilustração.

«As Aventuras de Blake e Mortimer – O Juramento dos Cinco Lords» – Yves Sente e André Juillard

Eu juro que tentei, mas não consegui. Habituado desde pequeno a ler (ou a ver, antes de saber ler) banda desenhada estilo franco-belga, ou seja, de linhas claras, mais tarde tentei «crescer» e dedicar-me a outros estilos, mais modernos. Mas, como já referi, não consegui. Continua a ser a franco-belga a minha BD de eleição e por isso sempre que sei de um novo lançamento de um dos meus heróis da velha guarda isso é motivo de grande satisfação.
Blake e Mortimer, cujas aventuras (criadas por Edgar P. Jacobs) são editadas em Portugal pela ASA, figuram entre os meus preferidos e estes sim podem representar um pouco a minha evolução na apreciação de BD. Na infância não eram dos meus preferidos, gostava muito mais dos «acessíveis» Tintin, Lucky Luke, Clifton, Cubitus, Astérix & Cia. É que isto de ler os longos diálogos dos amigos Blake e Mortimer às vezes tornava-se algo aborrecido. Mas com o tempo passaram a ocupar lugar de destaque nas minhas estantes e agora não perco nenhum dos seus álbuns. Este O Juramento dos Cinco Lords é o vigésimo primeiro da colecção e em meu entender respeita perfeitamente a herança de Edgar P. Jacobs.
Antes de mais refira-se que apresenta a novidade de dispensar o habitual vilão Olrik, o que é positivo pois permite refrescar um pouco o ambiente; já se tornava repetitivo ver os nossos heróis a defrontarem sempre o mesmo inimigo, um pouco à imagem do que acontece com Lefranc e Alex Borg. Outra nota de destaque para o facto de a aventura decorrer integralmente em Inglaterra, embora isso não implique que perca o habitual exotismo das histórias de Blake e Mortimer pois o enredo envolve o conhecido Lawrence da Arábia.
O estilo, como já referi, respeita a memória do seu criador e portanto aqui temos uma história na qual, como habitualmente, Blake e Mortimer se vêem envolvidos inadvertidamente, de início em caminhos separados mas depois juntando-se para desvendar um mistério bem urdido onde, como é clássico, todos são suspeitos. Espionagem, códigos de honra, investigação e os longos diálogos explicativos são as componentes obrigatórias aqui presentes e que tornaram esta série o caso de sucesso que é.
Factos reais bem misturados com a fantasia e entrelaçados na vida dos nossos heróis, neste caso com mais incidência em Sir Francis Blake, dão uma aura de credibilidade e realismo a esta obra que, assim, tem tudo para agradar aos indefectíveis da dupla e também para conquistar novos públicos.
Estando visto que o argumento de Yves Sente respeita o espírito de Jacobs, resta dizer que os desenhos de André Juillard (coloridos por Madelein Demille) seguem o mesmo caminho, pois embora não lhes faltando um natural cunho pessoal encaixam perfeitamente na imagem que temos de Blake e Mortimer. Um leve toque de modernismo sem desrespeitar a alma clássica desta série, que é sem dúvida um dos seus pontos fortes.

Sinopse: «Esta nova aventura, leva o professor Mortimer e o capitão Blake até Oxford, mais concretamente ao Museu Ashmolean. É aí que tem lugar uma série de roubos inexplicáveis, associados a várias mortes misteriosas. É neste ambiente de intriga e suspense que se desenrola mais uma emocionante aventura onde as inegáveis qualidades destes heróis são mais uma vez postas à prova.».»

Autores:
 Yves Sente (argumento), André Juillard (desenhos) e Madeleine Demille (cor)
Título original: Le Serment des Cinq Lords
Editora: Edições ASA
Tradução e adaptação: Maria José Magalhães Pereira e Paula Caetano
Ano de Edição: 2012
Páginas: 64

Quetzal edita «Dinheiro», de Martin Amis

A Quetzal lançou mais um romance do britânico Martin Amis, Dinheiro, que assim sucede a A Viúva Grávida, Os Papéis de Rachel, O Segundo Avião e A Informação.

Sobre o livro: «John Self é um realizador de filmes publicitários de estrondoso sucesso e que leva um estilo de vida hedonista e excessivo, totalmente desregrado: consome, com voracidade, pornografia, prostitutas, álcool e comida de plástico.
A ação de Dinheiro – que o Guardian considerou o grande romance inglês da década de 1980 – decorre entre Nova Iorque e Londres, nos tempos dos motins de Brixton e do casamento real. E conta a história de John Self – também seu narrador e protagonista –, um homem que personifica a ganância desses anos de ouro do capitalismo, em que o desprezo pelos valores sociais e humanos só conseguia ser suplantado pelo amor ao dinheiro – e a cegueira pelo dinheiro, por sua vez, pelo terror da falta dele.
Mas será John Self um homem completamente mau? Afinal, tem sentido de humor, traços de generosidade, e consegue que ora gostemos ora não gostemos dele.
Trinta anos volvidos, e desconstruídos os mitos financeiros e sociais que candidamente enformaram os anos 1980, esta comédia negra é, agora, mais atual do que nunca.»