«Robopocalipse», romance de Daniel H. Wilson que cativou Spielberg, editado pela Bertrand

ber-roboA Bertrand lançou recentemente Robopocalipse, de Daniel H. Wilson, uma história «épica, aterradora e impressionante» sobre um confronto bélico entre humanos e robôs. O livro, que foi um êxito de vendas nos Estados Unidos, chamou a atenção de Steven Spielberg, que se mostrou empenhado em transpor a história para o cinema. O projeto presentemente está a ser reformulado, mas o realizador norte-americano já garantiu que será para avançar.

Sinopse: «Num futuro não muito distante, a espantosa tecnologia que gere o nosso mundo ganha vida e vira-se contra nós. Controlada por uma inteligência artificial de nome Archos, a rede global de máquinas e robôs da qual dependemos transforma-se subitamente num inimigo implacável e mortal. Um verdadeiro apocalipse robótico instaura-se em todo o mundo e apenas os sobreviventes deste conflito, dispersos em vários pontos do globo, conseguirão reunir forças para resistir e combater máquinas.
Robopocalipse é um relato oral deste conflito épico, cheio de ação e laboriosamente pormenorizado, contado por aqueles que viveram na pele este longo e sangrento conforto contra um inimigo desconhecido e temerário.»

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«Mário e o Mágico», de Thomas Mann, hoje nas livrarias

Mário e o MágicoA Dom Quixote lança hoje, 11 de fevereiro, um pequeno livro do escritor alemão Thomas Mann (Nobel da Literatura em 1929). A obra chama-se Mário e o Mágico e junta-se assim, no catálogo da editora, a livros como A Montanha Mágica e Os Buddenbrook.

Sinopse: «Em Mário e o Mágico, publicado pela primeira vez em 1930, Thomas Mann, como em muitos dos seus trabalhos de ficção, baseou-se em acontecimentos da sua experiência pessoal para criar uma parábola simultaneamente irónica e amarga da ascensão do fascismo na Europa. Sendo um profundo observador da vida quotidiana, durante umas férias de verão numa estância balnear italiana, nos finais dos anos 1920, Mann teria percebido como alguns comportamentos privados correspondiam ao estabelecimento de um regime totalitário. A partir dessa observação, criou uma obra que surge como interrogação sobre a margem de liberdade que nos é concedida e sobre os perigos que ameaçam as nossas pequenas individualidades. Ao mesmo tempo, lança uma espécie de manifesto contra a nossa credulidade acrítica e apatia frente ao que nos rodeia: injustiças de toda a espécie, política insidiosa, totalitarismos vários – camuflados ou não.»

Novidades Editoriais de Fevereiro (II)

Cristovao Colombo_quatro viagensCristóvão Colombo – As Quatro Viagens – Laurence Bergreen (Bertrand)
«A viagem de Cristóvão Colombo através do Oceano Atlântico, em busca de uma rota comercial para a China, e o seu desembarque inesperado nas Américas, em 1492, é um marco na História do mundo. No entanto, Colombo fez mais três viagens no espaço de apenas uma década, cada uma projetada para demonstrar que seria possível navegar até à China numa questão de semanas e converter os habitantes ao cristianismo. Estas viagens foram ainda mais ousadas, violentas e ambíguas, mas revelaram a noção extraordinária de Colombo sobre o mar, a sua mente brilhante que funcionava em paralelo com ilusões de grandeza, e as suas excelentes habilidades de navegação. Em todas estas aventuras, quase nunca perdeu um marinheiro. Na sua conclusão, no entanto, Colombo era um homem quebrado, no corpo e espírito. Se a primeira viagem ilustra as recompensas da exploração, as últimas viagens revelam-nos os seus custos trágicos, políticos, morais e económicos.
Rico em pormenores e escrito a partir da perspetiva dos participantes, Cristóvão Colombo – As Quatro Viagens recria cada uma dessas aventuras, assim como o contexto histórico dada célebre e controversa vida de Cristóvão Colombo.»
14 de fevereiro

Nos Os AFogadosNós, os Afogados – Carsten Jensen (Bertrand)
«Um épico de aventuras, de bravura, de homens intrépidos e apaixonados, escrito por um dos autores mais aclamados da Escandinávia.
Aclamado imediatamente na Europa como sendo um clássico, Nós, os Afogados narra a história da cidade portuária de Marstal, cujos habitantes se fizeram ao mar e navegaram pelo mundo inteiro a partir de meados do século XIX até ao final da Segunda Guerra Mundial. Aqui contam-se as histórias de navios afundados e destruídos em guerras, de lugares de horror e violência que continuam a fascinar todas as gerações; aqui encontramos canibais, sonhos proféticos e sobrevivências miraculosas. O resultado é uma saga apaixonante, repleta de sabedoria e humor, de pais e filhos, das mulheres que eles amam e deixam para trás e da promessa assassina dos mares.
Em 1848, um grupo de navegadores dinamarqueses deixa a ilha de Marstal para lutar contra os alemães. Nem todos regressam, e os que regressam nunca mais serão os mesmos. Entre eles, encontra-se Laurids Madsen, que não tarda a escapar de novo para o anonimato do mar alto. Quando o seu filho Albert atinge a maioridade, parte à procura do pai desaparecido numa viagem que o levará por todo o globo.
Da Terra Nova às plantações da Samoa, da Tasmânia às costas geladas do norte da Rússia, esta história estende-se por quatro gerações, atravessando duas guerras mundiais e um século de história.»
14 de fevereiro

_o_fim_do_imperioO Fim do Império – Memória de um Soldado Português – O 7 de Setembro de 1974 em Lourenço Marques – Ribeiro Cardoso (Caminho)
«Esta é uma história real que tem por fundo a colonização, a guerra colonial e a descolonização – e tem por centro o 7 de Setembro de 1974, dia em que os brancos extremistas de Lourenço Marques assaltaram o Rádio Clube de Moçambique na tentativa de impedir a promulgação dos Acordos de Lusaka.
Tais acordos, assinados horas antes por representantes de Portugal e da Frelimo, estabeleciam os mecanismos da transferência de poderes que levariam à independência de Moçambique – o que certos brancos não aceitavam.
O assalto à Casa da Rádio, que durou três longos dias, foi efectuado com a cumplicidade da Polícia e o desnorte das cúpulas das Forças Armadas em Lourenço Marques, com Spínola mexendo os cordelinhos a partir de Lisboa. O resultado foi trágico: largas centenas de mortos negros, algumas dezenas de mortos brancos, ódios raciais à solta, medo branco à flor da pele, uma descolonização envenenada.
Na verdade, o que então se passou na capital moçambicana foi um crime sem perdão – sentindo o seu mundo de privilégios a ruir, um punhado de brancos extremistas lançou-se numa aventura sem sentido e condenada ao fracasso, arrastando emocionalmente milhares de compatriotas que, desinformados e impreparados politicamente, naquele contexto eram presa fácil de qualquer patrioteirismo rasteiro.
Num primeiro momento, os assaltantes viveram uma euforia balofa, difundido via rádio desejos e boatos como realidades – com os seus membros mais exaltados entregando-se, ao som do Rádio Clube de Moçambique ocupado, a uma autêntica orgia de sangue negro nas ruelas sem esgoto do caniço.
Porém, ao terceiro dia, o medo que se havia apoderado da população negra, que ouvia a rádio apelando à intervenção sul-africana e rodesiana, transformou-se em levantamento geral sob a forma de uma marcha de catanas sobre a cidade branca.
O feitiço virara-se contra o feiticeiro. Chegara a hora da população branca ser tomada pelo medo, primeiro, e pelo pânico, depois. Polícia incluída, quando as suas comprometidas chefias descobriram, tarde demais, que não tinham capacidade para enfrentar muitos milhares de negros em fúria.
Ao mesmo tempo, muitos daqueles brancos perceberam que tinham um pesado preço a pagar: a fuga, o adeus doloroso a uma terra amada mas onde só aceitavam viver com as regras iníquas que sempre os favoreceram e permitiram que, de forma abjecta, vivessem à custa da exploração do negro.
Fugiram – ironia da vida! – com o peso de uma última humilhação: a cidade branca só se salvou graças à intervenção da Frelimo e de um seu militante que, à pressa, PSP e Exército fardaram e levaram aos microfones do RCM para transmitir a senha que faria parar os negros em fúria.
Com este haraquíri, talvez alguns dos brancos mais extremistas tenham então compreendido que nunca houve, nem podia haver, uma colonização justa – e muito menos uma descolonização perfeita. Mas poderia ter sido bem melhor do que foi se não se tivesse criminosamente lançado gasolina na fogueira.»
11 de fevereiro

CApaPEQ_o_ano_em_que_nao_ia_haver_veraoO Ano em Que Não ia Haver Verão – Rute Silva Correia (Oficina do Livro)
«Num diálogo de desencontros, as personagens deste romance urbano, decorrido na Lisboa dos dias de hoje, entram e saem das camas uns dos outros, do divã do psicólogo Raúl Veracruz e também de um obscuro clube secreto na Praça de Londres, onde máscaras e mentiras são os acessórios mais excitantes.
Gizela Espinosa é uma herdeira deslumbrante que acumula dinheiro e poder de sedução. Santiago é um artista interesseiro e dominador. Em Lisboa, toda a gente conhece os dois amantes.
Quando o guitarrista Jonas Vasconcelos morre misteriosamente, um terrível segredo de família ameaça revelar-se e só a indiscreta Rosalina poderá, ou não, evitar um desfecho escandaloso.»

A última noite em LisboaÚltima Noite em Lisboa – Sérgio Luís de Carvalho (Clube do Autor)
«A II Guerra Mundial vai no seu quarto ano. Numa Lisboa pobre, pacata e marialva, apenas os refugiados, as manobras militares da Legião Portuguesa e as filas que se começam a fazer à porta das lojas denunciam a existência de um distante e sangrento conflito.
Henrique é um jornalista que trabalha na revista A Esfera, subsidiada pelos serviços secretos nazis, quando conhece a nova vizinha do lado, Charlotte, uma refugiada austríaca, cuja liberdade e antinazismo lhe vão abrir novas perspetivas. Cada vez mais, Henrique sente-se entre dois mundos antagónicos. De dia, trabalha entre convictos nazis; à noite, está com Charlotte e com Maria Carolina.
O que Henrique desconhecia é que os segredos e os mistérios da vida de Charlotte implicariam uma escolha dramática para os seus destinos.»
19 de fevereiro

os dez de tângerOs Dez de Tânger – Eduardo Palaio (Clube do Autor)
«Os Dez de Tânger centra-se nos caminhos tortuosos de uma expedição feita por soldados desconhecidos, nos segredos do povo miúdo arrebanhado para a guerra. Trata-se de uma história épica de dez homens com vidas reais que partiram à aventura de novos horizontes numa expedição ao Norte de África. Um episódio que ficará para sempre guardado nos anais da nossa História e que é aqui relembrado de forma épica e rigorosa.»
19 de fevereiro

A Guerra de MourinhoA Guerra de Mourinho – Diego Torres (Lua de Papel)
«No dia 8 de Maio de 2013, José Mourinho soluçava desenfreadamente. A notícia tinha caído como uma bomba: já se sabia quem iria suceder a Alex Ferguson à frente do Manchester United. E não, não era um dos melhores treinadores de todos os tempos, mas sim o apagado David Moyes, que nunca tinha ganho nada na vida. Chegava ao fim um sonho de anos. E justamente no momento mais negro da carreira de Mourinho – que após um tempestuoso reinado à frente do Real Madrid, estava à beira de ser despedido.
A Guerra de Mourinho é a história de três anos de um confronto épico entre o treinador português e o resto do mundo: da imprensa espanhola, à afición madridista; de Florentino Pérez a jogadores como Iker Casillas ou o próprio Cristiano Ronaldo. E, enquanto isso, na sombra, a puxar os cordelinhos, outra figura participava direta ou indirectamente no drama: o superpoderoso empresário português Jorge Mendes.
A Guerra de Mourinho é o seu bilhete de entrada nos bastidores do palco dos sonhos – que para Mourinho se tornou no pior pesadelo da sua carreira.»
18 de Fevereiro

Capa E Se... As Pessoas Fossem Como os AnimaisE Se… As Pessoas Fossem Como os Animais? (Booksmile)
«Sabias que as ratazanas comem as suas crias mais débeis para que sobrevivam apenas as mais saudáveis? Se os seres humanos fizessem o mesmo, era melhor teres cuidado e tratar de não aborrecer os teus pais! Mas nem tudo é assim tão mau. Há uma quantidade enorme de coisas incríveis que tu poderias fazer se fosses como os animais. Nas páginas do livro E Se… As Pessoas Fossem Como os Animais? irás descobrir muitas novidades sobre o comportamentos dos animais, desde os mais malucos, nojentos e assustadores aos mais úteis e inteligentes. Nem te passa pela cabeça!»

pe-armaA Arma Secreta – Henderson’s Boys – Robert Muchamore (Porto Editora)
«Grã-Bretanha, 1941.
O Governo está a preparar um exército secreto de agentes ultrassecretos para trabalharem infiltrados, reunindo informação e planeando operações de sabotagem.
Os agentes de Henderson fazem parte dessa nova arma secreta: crianças vítimas da guerra que se preparam para a maior batalha das vidas delas. Terão de se lançar de paraquedas em território desconhecido, atravessar o país e ser mais ardilosas do que os adultos que os esperam do outro lado das linhas inimigas.
Para efeitos oficiais, estas crianças não existem.»

Novidades Editoriais de Fevereiro (I)

sde-roubadaVida Roubada – Adam Johnson (Saída de Emergência)
«Vida Roubada segue a vida de Pak Jun Do, um jovem no país com a ditadura mais sombria do mundo: a Coreia do Norte.
Jun Do é o filho atormentado de uma cantora misteriosa e de um pai dominante que gere um orfanato. É nesse orfanato que tem as suas primeiras experiências de poder, escolhendo os órfãos que comem primeiro e os que são enviados para trabalhos forçados. Reconhecido pela sua lealdade, Jun Do inicia a ascensão na hierarquia do Estado e envereda por uma estrada da qual não terá retorno.
Considerando-se “um cidadão humilde da maior nação do mundo”, Jun Do torna-se raptor profissional e terá de resistir à violência arbitrária dos seus líderes para poder sobreviver. Mas é então que, levado ao limite, ousa assumir o papel do maior rival do Querido Líder Kim Jon Il, numa tentativa de salvar a mulher que ama, a lendária atriz Sun Moon.
Em parte thriller, em parte história de amor, Vida Roubada é um retrato cruel de uma Coreia do Norte dominada pela fome, corrupção e violência. Mas onde, estranhamente, também encontramos beleza e amor.»
7 de fevereiro

PrintO Zelota – A Vida e o Tempo de Jesus de Nazaré – Reza Aslan (Quetzal)
«Acha que sabe tudo sobre Jesus?
Será que Jesus nasceu mesmo em Belém? Então por que motivo ficou conhecido como o Nazareno? Será que Jesus era mesmo carpinteiro? O que podemos realmente saber sobre a infância de Jesus? Houve outros messias antes dele? E o que lhes aconteceu? Partindo dos factos históricos sobre a época e a região em que Jesus viveu, Reza Aslan traça um retrato mais humano e mais real de um homem que, a partir de uma aldeia remota na Galileia, mudou a história da Humanidade.
7 de fevereiro

qtz-vidasVidas Perdidas – A Walk on the Wild Side – Nelson Algren (Quetzal)
«Vidas Perdidas é uma obra-prima feita de bondade, raiva, graça e solidão, um livro que cativou o imaginário de todas as gerações desde que foi publicado, em 1956, e que evoca um mundo mais tarde imortalizado no clássico de Lou Reed, A Walk on the Wild Side. Esta primeira publicação da obra em Portugal é uma homenagem ao génio de Algren e um convite para que os leitores portugueses acedam ao universo singular de vidas perdidas retratado pelo escritor.
Esta é a história de um ingénuo rapaz do campo que foge de Hicksville, no Texas, para procurar uma vida melhor em Nova Orleães. Como pano de fundo, um país devastado pelo desemprego e pela pobreza da Grande Depressão. São os anos em que “o número de desempregados ascendeu a oito milhões, duzentos mil operários siderúrgicos tiveram um corte de quinze por cento nos salários, e isso levou um cardeal a perceber que o colapso económico do país era efetivamente um maravilhoso golpe de sorte, pois aproximava milhares de pessoas da pobreza de Cristo; em que foi pedido que se deportassem os desempregados de origem estrangeira; uma multidão linchou um homem em Atwood, no Kansas; uma crise no fundo de desemprego estava iminente; o preço do algodão subiu ligeiramente, acompanhando o do trigo; e o governador Huey Long disse que tinha chegado a hora de redistribuir a riqueza. Al Capone estava a caminho de Atlanta, e o preço do algodão voltou a cair, acompanhando o do trigo, mas o Congresso decidiu que não havia qualquer justificação para redistribuir a riqueza”.»
7 de fevereiro

Ambas as Mãos Sobre o CorpoAmbas as Mãos Sobre o Corpo – Maria Teresa Horta (Dom Quixote)
«Primeiro livro de ficção de Maria Teresa Horta, publicado originalmente em 1970, Ambas as Mãos sobre o Corpo veio revelar que o imenso talento da autora não se limitava à poesia. Conjunto de narrativas que, fundindo-se, se organizam num romance fragmentado, nele decorre o retrato moral e estático de “alguém” cuja existência larvar nunca se eleva ao nível do concreto ou nunca se individualiza no seio da existência arquetípica.
Obra espectral e cruel, é porventura uma das mais inquietantes da moderna literatura portuguesa.»
18 de Fevereiro

Triunfo do Amor PortuguêsTriunfo do Amor Português – Mário Cláudio (Dom Quixote)
«Celebrando o amor, Mário Cláudio reescreve no presente volume, agora reeditado com novo formato, doze histórias de amor e transgressão recriadas a partir de lendas e de episódios da História de Portugal, como as de Pedro e Inês, Leonor Teles e o Conde de Andeiro, Camilo Castelo Branco e Ana Plácido ou António Nobre e Alberto de Oliveira.
Prefácio de Agustina Bessa-Luís»
11 de Fevereiro

Livro Sem NinguémLivro sem Ninguém – Pedro Guilherme-Moreira (Dom Quixote)
«Na rua do arco-celeste há sete casas, cada uma de sua cor; e também um café, uma horta, um jardim, uma florista, uma sucata e uma escola. Mas, embora lá vivam pessoas – que frequentam o café, trabalham na horta, lêem no jardim, oferecem flores a quem amam, se desembaraçam dos seus trastes ou jogam à bola no recreio –, esta história é contada apenas pelas coisas que lhes pertencem à medida que vão mudando de lugar, e por isso o livro é sem ninguém. Ainda assim, durante este ano extraordinário, acontece de tudo na rua: há quem se apaixone e quem se separe, quem nasça, quem morra, quem mate e até quem, depois do trauma, comece uma vida nova. Há bengalas (e, portanto, há velhos), há fraldas e bicicletas com rodinhas (e, portanto, há crianças) e, de vez em quando, há até um skate parado num pátio (e, portanto, há jovens também).
Livro finalista do Prémio Leya»
25 de Fevereiro

As Vitórias Impossíveis na História de PortugalAs Vitórias Impossíveis na História de Portugal – Alexandre Borges (Casa das Letras)
«Todos temos presente que Portugal tem uma história de grandes feitos, desproporcional à dimensão do país. Todos nos orgulhamos do sucesso que muitos portugueses alcançam hoje pelo mundo. Mas talvez pensemos que essa grande história colectiva terminou num passado cada vez mais distante. E olhemos essas vitórias do presente como proezas individuais, que constituem a excepção à regra de um papel secundário a que o país se tem de conformar pelas condições geográficas e económicas de que dispõe. A verdade, porém, é que, ao longo de 900 anos de vida, Portugal nunca deixou de vencer. E alcançou as vitórias mais impressionantes precisamente quando as condições lhe eram mais adversas.
Estas são dez histórias extraordinárias de Portugal. Dez grandes vitórias alcançadas em inferioridade numérica, militar, desportiva ou económica. Dez episódios protagonizados por portugueses de diferentes tempos, em diferentes lugares, movidos por diferentes razões, com o mesmo resultado: o triunfo. Contra todas as apostas.»
11 de Fevereiro