A Bertrand editou em Maio “O Homem de Sampetersburgo”, obra de 1982 de Ken Follett, um dos grandes mestres do thriller da actualidade.
Tendo como palco a Londres vitoriana, “O Homem de Sampetersburgo” é um emocionante romance sobre um revolucionário russo que viaja até Inglaterra para tentar criar um incidente internacional.
A acção decorre em 1914, quando a época vitoriana vivia os seus dias de glória e nascia uma nova ordem política, o prelúdio do comunismo, e o sufrágio feminino já não era uma utopia.
Na história ficcionada por Follett a Alemanha prepara-se para a guerra e os Aliados constroem as suas defesas e ambos precisam da Rússia. Feliks (o revolucionário russo) chega a Londres com o intuito de cometer um crime que haveria de mudar o curso da História. Segundo a nota de imprensa da Bertrand “muitas são as armas que este mestre da manipulação tem nas suas mãos, mas as mais perigosas são o amor de uma mulher inocente e a paixão insaciável de outra. Contra si erguem-se as forças policiais britânicas, um lorde abastado e influente e o jovem Winston Churchill.”
Ken Follett, nasceu a 5 de Junho de 1949, em Cardiff, no País de Gales. Formado em filosofia, é um autor de grande sucesso que vê os seus livros darem regularmente origem a filmes ou séries televisivas. A sua primeira obra foi publicada em 1978 sob o título “Eye of the Needle”, um thriller que venceu o Edgar Award. Em Portugal, tem já diversas obras editadas, destacando-se “Os Pilares da Terra”.
É uma pena só haver meia dúzia de livros de Ken Follett publicados em Portugal.
Este “O Homem de S Petersburgo” é um thriller interessante, que, como muitos outros de Ken Follett, se entrelaça com a realidade, fazendo-nos pensar se os personagens terão mesmo existido.
Para os fãs de follett, nos quais me incluo, e para quem gostou dos Pilares da Terra e do Mundo sem Fim, recomendo, “a dangerous fortune” ou “a place called freedom”, que se pode ler em espanhol.