Nuno Amado deixa-nos «À Espera de Moby Dick» até ao dia 30 de Setembro

A Oficina do Livro lança a 30 de Setembro À Espera de Moby Dick, do escritor português Nuno Amado.

Sobre o livro: «Um desgosto avassalador leva um lisboeta a refugiar-se numa enseada perdida dos Açores para cumprir um velho sonho: avistar baleias. Enquanto espera pela chegada dos gigantes marinhos, ocupa os dias naquele lugar dominado pelo ruído do oceano a tentar reencontrar-se e a escrever cartas para o seu melhor amigo, contando-lhe o fio dos seus dias no exílio, mas também para destinatários tão improváveis como o Instituto Nacional de Estatística, o boxeur português com mais derrotas acumuladas ou um guru de auto-ajuda de sucesso planetário. À medida que o tempo passa, consegue vencer a solidão absoluta que impôs a si próprio e estabelece contacto com os seus poucos vizinhos, como um alemão bem-humorado, que todos os dias sai sozinho para o mar, e um casal de reformados oriundo do continente, que recebe cartas do filho dos mais variados lugares do mundo. Depressa descobre que, naquela enseada, todos têm qualquer coisa a esconder e nada é exactamente o que parece.»

Advertisement

Sextante inicia publicação da obra de Soljenítsin com «Um dia na vida de Ivan Deníssovitch»

A Sextante inicia a 20 de Setembro a publicação da obra do russo Aleksandr Soljenítsin com Um dia na vida de Ivan Deníssovitch. Soljenítsin, que venceu o Prémio Nobel da Literatura em 1970, escreveu esta obra enquanto cumpria pena num campo de trabalho forçado por críticas a Estaline. As obras serão todas traduzidas directamente do russo.

Sobre o Livro: «Expressamente citado pela Academia Sueca no momento da atribuição do Prémio Nobel de Literatura a Aleksandr Soljenítsin, em 1970, Um dia na vida de Ivan Deníssovitch foi o primeiro romance publicado na União Soviética relatando a vida nos campos de trabalho dos prisioneiros políticos e a repressão estalinista. Nessa altura, em 1962, embora causando grande polémica interna, a obra foi saudada em todo o mundo como símbolo da nova literatura russa e da abertura krutcheviana. Mas em 1974 Soljenítsin viria, depois de expulso da União dos Escritores, a ser detido e deportado. Um dia na vida de Ivan Deníssovitch relata um dia de um prisioneiro num gulag do Cazaquistão.
Narrativa brilhante e densa, herdeira das grandes tradições da literatura russa.»

Já nas livrarias terceiro volume de «1Q84», de Haruki Murakami

A Casa das Letras editou recentemente o terceiro volume de 1Q84, Haruki Murakami.

Sobre o livro: «O Livro 3 revela o estilo forte e truculento de uma personagem única, Ushikawa de seu nome. A par de Tengo e Aomame, a voz da Ushikawa ecoa nas páginas do terceiro volume de 1Q84 e provoca as reacções mais intensas. Amem-no ou detestem-no, mas deixem-no entregue à sua sorte.
Inspirado em parte no romance 1984, de George Orwell, 1Q84 é uma surpreendente obra de ficção, escrita de forma poderosa e imaginativa – a um tempo um thriller e uma tocante história de amor. Murakami continua a provocar o espanto e a emoção, comunicando com milhões de pessoas de todas as idades, espalhadas pelo mundo inteiro. Ao pousar este livro, quantos leitores não se sentirão desafiados a ver o mundo com outros olhos?»

ASA relança «Astérix entre os Bretões» com nova capa

A ASA reedita a 25 de Setembro Astérix entre os Bretões, de Goscinny e Uderzo, álbum que serviu de inspiração ao filme Ao Serviço de sua Majestade, de Laurence Tirard, com estreia prevista em Portugal para 18 de Outubro. O livro apresente uma nova capa e novas cores.

Sinopse: «Decidido a expandir as fronteiras do seu império, Júlio César prepara um exército de legionários altamente treinados para invadir a Bretanha (a actual Grã-Bretanha).
Para ajudar o seu primo bretão Jolitorax na sua luta contra as legiões romanas, Astérix atravessa o Mare Britannicum (Mancha) na companhia de Obélix e de um barril cheio de “mágica poção”.
Começa então para os dois amigos um périplo pelo país onde falam ao contrário, bebem cerveja quente, servem javali cozido e jogam râguebi (para grande satisfação de Obélix)!
Será que nossos heróis conseguirão resistir a todos estes desafios?»

Nova obra de Salman Rushdie, «Joseph Anton – Uma Memória», chega a 18 de Setembro

18 de Setembro é o dia aprazado para o lançamento mundial, em Londres, do novo livro de Salman Rushdie – Joseph Anton – Uma Memória – e nesse mesmo dia a obra sai em Portugal editada pela Dom Quixote.
Já para 30 de Setembro está prevista a edição nacional de Verão Sem Homens, de Siri Hustvedt.

Joseph Anton – Uma Memória – Salman Rushdie
«No dia 14 de Fevereiro de 1989, Dia dos Namorados, Salman recebeu um telefonema de uma jornalista da BBC a dizer-lhe que fora “condenado à morte” pelo aiatola Khomeini. Era a primeira vez que ouvia a palavra fatwa. O seu crime? Ter escrito um romance intitulado Os Versículos Satânicos, que era acusado de ser “contra o Islão, o Profeta e o Alcorão”.
Assim começa a extraordinária história de um escritor obrigado a passar à clandestinidade, mudando de casa para casa, com a presença constante de uma equipa de protecção policial armada. Pediram-lhe que escolhesse um pseudónimo pelo qual a polícia pudesse tratá-lo. Ele pensou nos escritores de que mais gostava e em combinações dos seus nomes; ocorreram-lhe então Conrad e Tchékhov – Joseph Anton.»

Verão Sem Homens – Siri Hustvedt
«Há tragédias e há comédias, não é verdade? E são frequentemente semelhantes, um pouco como os homens e as mulheres. Uma comédia depende de parar a história exactamente no momento certo.
Esta é a voz de Mia Fredrickson, a viperina e trágico-cómica narradora de Verão Sem Homens. Mia é obrigada a examinar a sua vida no dia em que, sem pré-aviso e depois de trinta anos de casamento, o seu marido lhe pede “um tempo”. Após um período de internamento num hospital psiquiátrico, ela decide passar o Verão na sua cidade natal, onde a mãe vive num lar de idosos. Sozinha em casa, Mia entrega-se à fúria e à autocomiseração. Mas, lenta e ardilosamente, a pequena comunidade rural insinua-se na sua esfera pessoal.»

«Poesia Reunida», de Maria do Rosário Pedreira, sai a 1 4 de Setembro numa edição da Quetzal

Poesia Reunida, de Maria do Rosário Pedreira, sai a 14 de Setembro numa edição Quetzal. Este volume, com prefácio de Pedro Mexia, reúne os três livros de Maria do Rosário Pedreira já editados – A Casa e o Cheiro dos Livros (1996), O Canto do Vento nos Ciprestes (2001) e Nenhum Nome Depois (2004), e inclui ainda um inédito intitulado A Ideia do Fim.

«(…) Estamos perante uma visão do mundo de feição romântica, que concentra no amor a justificação da existência. É certo que o romantismo nunca deixou de influenciar a poesia portuguesa, e que os neo-confessionalismos recuperaram o tema do sofrimento passional, mas as poetas têm-se mostrado reticentes a esse discurso que o feminismo estigmatizou, acusando-o de idealizar a mulher ou mitificar o homem, tornando-os criaturas falsas, alienadas. Em autoras mais novas, o lirismo amoroso, mesmo quando é sugerido, vê-se logo ironizado ou sabotado. Nesse sentido, a poética de Maria do Rosário Pedreira parece deslocada no tempo, e assume todos os riscos “intempestivos” de um aparente confessionalismo sentimental.» (do Prefácio, de Pedro Mexia)

«A Terra Vista da Terra», de Seth Stevenson, propõe uma volta ao mundo sem tirar os pés do chão

A Guerra & Paz lançou «A Terra Vista da Terra – Volta ao Mundo sem Tirar os Pés do Chão», de Seth Stevenson, que tem a particularidade de propor (e relatar) uma viagem à volta do planeta sem nunca recorrer ao avião.

Sobre o Livro: «O livro que nos faz regressar a uma época mais romântica, em que viajar significava apanhar o próximo autocarro numa remota estação rodoviária, correr por um atalho para não perder o comboio ou trocar um pneu furado no meio do nada. Seth e Rebecca convidam-no a dar a volta ao mundo… sem tirar os pés do chão.
Viajar pelo ar? Fora de questão. Seth, autor de crónicas de viagens da prestigiada revista Slate, desafiou a sua namorada, Rebecca, a deixar para trás a confortável vida da cidade e circum-navegar o planeta sem levantar voo. A Terra Vista da Terra é o diário de uma viagem absolutamente surpreendente, com aventuras inesperadas, comoventes e hilariantes.
Viajamos de comboio, de cruzeiro e de cargueiro. Visitamos a Austrália de carro, o Vietnam de bicicleta e a Rússia pelos carris intermináveis do Transiberiano. E descobrimos que viajar sem tirar os pés do chão nos dá um profundo conhecimento da impressionante vastidão do mundo, da surpreendente beleza do globo, oferecendo-nos novas perspectivas de tempo e distância»

«O Varandim seguido de Ocaso em Carvangel» marca estreia de Mário de Carvalho na Porto Editora

Mário de Carvalho passou a ser editado pela Porto Editora e o primeiro fruto dessa união é O Varandim seguido de Ocaso em Carvangel, obra composta por duas novelas que já esta nas livrarias.
Em O Varandim, explica a editora, «acompanhamos os preparativos para a execução da sentença de morte de um grupo de anarquistas e o júbilo de uma populaça sedenta de sangue e vingança». Já na segunda novela, Ocaso em Carvangel, «é-nos apresentada uma cidade, Carvangel, um porto de chegada e partida, cujos residentes aguardam a vinda de Maria Speranza, um navio que tarda em aparecer e que promete um futuro melhor».

Sobre o livro: «Um canhão assombrando uma cidade. Um patíbulo armado de noite. Um istmo que conduz a uma cratera. Uma diligência cercada por cães selvagens. Nuvens de grifos imundos sobre o mar. A batalha sangrenta dos pescadores. Uma galeria de anarquistas, mais nobres que plebeus. A casa de Madame Ricciarda. A casa de Madame Musette. Dois jesuítas. Um padre que toca violoncelo. Um navio que não chega mais. Uma opereta com ecos de tragédia. Sol, luz, névoa e lua. Oito mulheres, amores duplos, triplos e quádruplos. De como a vida engana a morte. Ou o inverso. Porque há em gente pacata uma apetência de morte tão grande? Porque é que nunca se regressa daquela viagem? Porque é que aquele navio não chega? Porque é que aquele canhão jamais dispara?»

Clube do Autor lança «O Mercador de Livros Malditos», de Marcello Simoni

O Clube do Autor lança a 13 de Setembro O Mercador de Livros Malditos, romance de estreia do italiano Marcello Simoni, que, entre outros, ganhou o Prémio Literário Emilio Salgari.

Sobre o livro: «O Mercador de Livros Malditos é uma história envolvente, marcada por intrigas, segredos ocultos durante séculos e mistérios que vão para lá do conhecimento de sábios e de alquimistas.
Ao longo das suas páginas o leitor viaja por Itália, França e Espanha no rasto do Uter Ventorum, um livro raro, desmembrado em quatro partes e protegido por intrincados enigmas que, uma vez resolvidos, permitem evocar os anjos e a sua divina sabedoria.
E leva-o a questionar-se o que há de verdade, lenda, mitologia e superstição nas diferentes teorias sobre os anjos, a ousar possuir as suas capacidades, a procurar resolver as mensagens codificadas que completam o livro sagrado, a mergulhar em pleno ano de 1218 e a querer dividir com Ignazio de Toledo esta fantástica aventura medieval.
Armaros ensinou-lhes os feitiços; Temel, a astrologia; Kobabel, a leitura dos astros; Amezarak, as virtudes das raízes. Pág. 132»

«Um Blues Mestiço», de Esi Edugyan, é lançado pela Porto Editora a 13 de Setembro

A Porto Editora lança 13 de Setembro Um Blues Mestiço, de Esi Edugyan, obra que em 2011 foi finalista do Man Booker Prize.

Sobre o livro: «Paris, 1940. Em plena ocupação alemã, Hieronymous Falk, um jovem e brilhante trompetista de jazz, é detido num café, desaparecendo completamente de circulação. Tinha apenas vinte anos, era cidadão alemão e… negro.
Cinquenta anos depois, Sid, antigo companheiro de banda e única testemunha desse fatídico acontecimento, ainda se recusa a falar do assunto. No entanto, quando Chip, outro ex-companheiro, lhe mostra uma misteriosa carta que recebeu de Hieronymous, vivo e de boa saúde, Sid enceta uma dolorosa viagem ao passado. Da agitação dos bares clandestinos da Berlim do início da Segunda Guerra aos salões de Paris, irá reviver a paixão pela música, a camaradagem e a luta diária de então, mas também as invejas, as traições em nome da arte e o sentimento de culpa…
Um romance extraordinário sobre o mundo do jazz, mas também sobre os limites da amizade, o racismo e a fragilidade dos que vivem à margem.»